5 de maio de 2012

O Buquê Da Noiva



Estados Unidos, 1863 


Em algum lugar do passado... 
A gerente de relações públicas Jennifer Hollis escolheu o Solar Apple Grove como locação para a cerimônia do seu casamento, com o intuito de mostrar a todos que aquele belo lugar deve ser preservado como centro histórico em vez de ser transformado em um parque de diversões. 
Porém, quando seu noivo não aparece, e um fotógrafo registra a imagem de Jennifer sozinha e desolada, segurando nas mãos seu buquê, o flash da câmera ilumina um ambiente totalmente diferente, e Jennifer se vê transportada para o ano de 1863, casando-se com o capitão Bennett Vance, e segurando nas mãos o mesmo buquê de noiva. 
Logo Jennifer percebe que Bennett é a sua alma gêmea... 
Mas ela precisa descobrir uma maneira de retornar ao futuro, a fim de continuar sua campanha para preservar Apple Grove, e não sabe se Bennett poderá acompanhá-la em sua viagem no tempo. 


Capítulo Um 


Kansas City, 1999 Solar Apple Grove 
— Pelo amor de Deus, Brad, os convidados para o casamento já estão todos aqui! — Jennifer Hollis segurava com tanta firmeza seu buquê de flores de maçã e rosas brancas que os dedos amassaram a fita enrolada ao redor dos talos. 
O pânico a impedia de ver o estrago causado às flores, enquanto ela falava ao telefone da sala de estar. 
— Brad, você não pode estar falando sério. O reverendo Gleeson já chegou. O pessoal da filmagem está pronto para rodar. O serviço de Buffet colocou a comida na mesa. Por favor, confesse que está brincando quando diz que não está preparado para se casar. 
Brad respondeu, mas Jennifer mal compreendeu as palavras de tão incrédula que estava. 
Sua cabeça girava e suas emoções eram um verdadeiro torvelinho. 
De qualquer forma, já ouvira tudo o que precisava saber: seu noivo tinha resolvido que não poderia dar continuidade ao casamento, e que sentia muito por deixá-la sozinha para lidar com toda a confusão. 
Segundo ele, tinha se dado conta de que os dois desejavam coisas diferentes da vida e que dar continuidade ao casamento seria um erro terrível. 
— E você esperou até agora para me dizer isso? — vociferou Jennifer, incrédula. 
— Péssimo momento, eu sei, mas é melhor agora do que depois que estivermos casados, Jennifer. — Brad respondeu com uma ponta de arrependimento na voz. — Um dia você entenderá. Vou para a Califórnia tão logo consiga resolver algumas coisas. Só assim nenhum de nós ficará com receio de esbarrar no outro pela cidade. Jennifer percebeu que não havia como evitar o desastre. A determinação no tom de Brad era clara. 
Sem esperar para ouvir mais, bateu o telefone com toda a força, desligando. 
O que mais poderia dizer para o homem que decidira abandoná-la no dia do seu casamento? 
O barulho do telefone sendo jogado sobre a base ecoou pelo saguão restaurado do Solar Apple Grove, ricocheteando na lareira de mantel de nogueira entalhada, nas arandelas de latão polido e nas portas da escrivaninha de carvalho. 
Atordoada, Jennifer deixou-se cair sobre a poltrona de couro preto, sem se preocupar se iria amassar seu vestido de casamento. 
Cetim plissado e rendas de Bruxelas amassada era o que menos importava naquele momento. 
Apesar disso, precisou se mover para ajeitar a pressão exercida pela anquinha do vestido ao encostar-se ao assento. 
O estranho acessório não caía muito bem sobre a lingerie Vitoria's Secret que usava sob o traje de casamento. Onde estava com a cabeça quando resolvera usar aquele modelo da década de 1870, com anquinha e tudo? 
Por que todos os seus sonhos estavam indo por água abaixo, de repente? 
Em pensar no trabalho que tivera... 
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