24 de junho de 2012

Recordações Do Passado






Segredos que lhe consumiam a alma. 


E Derek Fontaine desejava apenas fugir deles. 
Uma herança vinda do pai que ele jamais conhecera o conduzia a uma fazenda em ruínas no Texas, onde ele conheceu 
Amber Laughton, uma mulher maravilhosa que agiu como bálsamo em sua alma ferida. Banida de uma sociedade, carregando seus segredos, Amber não sabia em quem confiar... 
Menos ainda nos homens que não a enxergavam tal qual ela era. 
Mas Derek, o homem que tinha seu futuro nas mãos, despertou nela uma grande paixão. 
E fez Amber decidir conquistar o amor que lhe fora negado por tanto tempo... 


Capítulo Um 


Estados Unidos, Abril 1868
Montarias à vista. Amber Laughton ouviu o anúncio, mas não respondeu. 
Preferiu continuar com seu trabalho de separar as ervas daninha das plantas saudáveis dos canteiros do jardim e da horta. 
O trabalho não exigia grande concentração, por isso ela teve chance de pensar em outras coisas. 
A Fazenda Double F raramente recebia visitas nos últimos tempos. 
Convites não eram mais enviados ou aceitos, e ela não podia pensar em alguém interessado em ver como era a situação atual. Ninguém. 
Talvez... Derek Fontaine houvesse chegado finalmente? — Menina Amber, você me ouviu. Cavaleiros estão chegando. Ela ergueu a cabeça, protegendo os olhos com a mão. 
Nuvens baixas davam a impressão de que iria chover, mas havia momentos de luminosidade.
Viu então Micah em pé num canto da casa. Sorriu. Amber amava o homenzinho como se fosse seu avô.
Não era na verdade, mas amigo por muitos anos já. 
— Você me ouviu? — ele repetiu. 
— Sim, ouvi. 
— Está esperando alguém? 
— E quem poderia eu esperar? 
— Os loucos dos irmãos Andrews não têm vindo aqui há algum tempo já. Pode ser que sejam eles — Micah sugeriu. — Isso não quer dizer que eu esteja esperando por eles. 
Ciem e Twigg viriam para ver Whitley, e você sabe disso. Amber estava de avental e recusou-se a mudar de roupa com o fim de impressionar pessoas não convidadas. Mesmo que fosse Derek Fontaine, não se trocaria. 
Alem disso, um avental não muito limpo não importava considerando-se as circunstâncias. 
Ela parecia ser uma parte da criadagem, o que na realidade era. 
Seu simples vestido marrom de algodão, sapatos grosseiros, já era bastante velho. 
Prendera os cabelos na nuca bem cedo pela manhã, mas alguns fios caíam pela testa e ao lado do rosto. 
 Suas mãos estavam vermelhas e crestadas por causa do calor e escaldante, da água gelada e do sabão de lixívia que usara na véspera para lavar a roupa. 
E suas unhas ficavam permanentemente negras por lidar na terra. 
— Eles vão dizer que vieram para ver Whitley — comentou Micah — mas na verdade nem se importam com o sobrinho. Querem ficar por aqui até que você os convide para jantar. 
— Bem, se for isso, estarão sem sorte hoje. Whitley foi à aldeia outra vez e eu não tenho tempo de fazer sala até que o rapaz volte. 
— Não, acho que não são os tios — disse Micah, olhando ao longe. — Não me parece que sejam as montarias deles. Amber foi ao canto da casa e olhou na direção da pradaria. 
— Há dois cavaleiros, não um. Amber declarou, desapontada, e Micah lhe perguntou: 
— O que há com você? É claro que há dois cavaleiros. Falávamos dos irmãos Andrews. Lembra-se? Claro que não podia ser apenas um. 
— Desculpe. Eu não sei em que estava pensando. Concluí que era Derek Fontaine, e imaginei que ele viesse sozinho. 
— Fontaine!
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