Antes de dar por terminada sua viagem a França, para retornar a Inglaterra, onde a espera seu futuro marido, Isabella vai a Versalhes saudar o rei Luis XV, que a convida a passar a noite no palácio.
Durante o jantar conhece um homem misterioso que lhe entrega em segredo uma pedra mágica que ela deve devolver ao clã escocês dos MacAoidh, seu legítimo dono.
Como saber onde encontrá-los?
A jovem confia em que a pedra lhe indique o caminho.
A jovem desejosa de aventuras não sabe que está a ponto de viver muitas delas junto a Calum, um rebelde escocês, conhecido como O Aventureiro.
Capítulo Um
19 de maio de 1747
Meu último dia em Paris.
O céu sobre os telhados é brilhante, completamente azul, salpicado de grossas nuvens brancas.
A jovem desejosa de aventuras não sabe que está a ponto de viver muitas delas junto a Calum, um rebelde escocês, conhecido como O Aventureiro.
Capítulo Um
19 de maio de 1747
Meu último dia em Paris.
O céu sobre os telhados é brilhante, completamente azul, salpicado de grossas nuvens brancas.
Fecho os olhos e o ar está impregnado dessa mescla de aromas que acabei por apreciar tanto: a brisa da manhã, as roseiras em flor e o pão recém-saído dos fornos de tijolo.
Os pássaros cantam sem cessar à sombra dos ramos das castanheiras, como mulheres tagarelando na hora do chá.
E posso ouvir as risadas dos meninos que jogam disco em um pátio próximo, enquanto em algum lugar alguém interpreta uma balada no clavicordio…
Lady Isabella Drayton levantou a pluma da página de seu diário e suspirou. Primavera em Paris.
Existia algum lugar como esse no mundo?
Sentada no jardim da casa que seu pai tinha alugado junto à Rua Saint Honoré, com seu chocolate esfriando sobre a mesa, a seu lado, não lhe ocorria nenhum.
Durante quase três meses — um mês e oitenta dias para ser exatos— Isabella tinha se divertido na capital francesa.
Os pássaros cantam sem cessar à sombra dos ramos das castanheiras, como mulheres tagarelando na hora do chá.
E posso ouvir as risadas dos meninos que jogam disco em um pátio próximo, enquanto em algum lugar alguém interpreta uma balada no clavicordio…
Lady Isabella Drayton levantou a pluma da página de seu diário e suspirou. Primavera em Paris.
Existia algum lugar como esse no mundo?
Sentada no jardim da casa que seu pai tinha alugado junto à Rua Saint Honoré, com seu chocolate esfriando sobre a mesa, a seu lado, não lhe ocorria nenhum.
Durante quase três meses — um mês e oitenta dias para ser exatos— Isabella tinha se divertido na capital francesa.
Seus dias transcorreram em uma rápida sucessão de passeios matinais nos Jardins das Tulherias, visitas ao palácio do Louvre para ver a coleção real de arte, e representações de Molière no Palais Royale.
E isso só durante a primeira semana.
E isso só durante a primeira semana.
Não demorou a estabelecer uma rotina.
As terças-feiras tomava um café forte em uma mesa, junto à janela, do Café Procope, a pitoresca cafeteria que tinha descoberto na Alameda Saint Germain, da qual podia contemplar o enorme bulício da cidade.
Em ruas de paralelepípedos, apenas mais largas que um atalho, as carruagens avançavam a toda velocidade.
Regardez!
Gritavam os choferes aos pedestres, apena alguns segundos antes que estes estivessem a ponto de ser atropelados e levantassem ameaçadoramente o punho, lançando toda uma série de impropérios tipicamente franceses contra o ruído cada vez mais longínquo dos cascos e o estrondo das rodas.
As terças-feiras tomava um café forte em uma mesa, junto à janela, do Café Procope, a pitoresca cafeteria que tinha descoberto na Alameda Saint Germain, da qual podia contemplar o enorme bulício da cidade.
Em ruas de paralelepípedos, apenas mais largas que um atalho, as carruagens avançavam a toda velocidade.
Regardez!
Gritavam os choferes aos pedestres, apena alguns segundos antes que estes estivessem a ponto de ser atropelados e levantassem ameaçadoramente o punho, lançando toda uma série de impropérios tipicamente franceses contra o ruído cada vez mais longínquo dos cascos e o estrondo das rodas.
As quartas-feiras passava a manhã no jardim nos dias ensolarados e na pequena sala que dava para a rua, quando chovia, escrevendo e enchendo de desenhos uma constante sucessão de cartas para seus pais e irmãs que estavam na Inglaterra, em Drayton Hall.
Catherine, que ainda não tinha completado dezenove anos e era a mais velha de suas três irmãs mais novas, escrevia-lhe fielmente cada semana, mantendo Isabella informada de tudo o que acontecia em casa.
Em sua última carta, recebida há apenas três dias antes, contava que Mattie, de quatorze anos, estava outra vez “apaixonada”
Catherine, que ainda não tinha completado dezenove anos e era a mais velha de suas três irmãs mais novas, escrevia-lhe fielmente cada semana, mantendo Isabella informada de tudo o que acontecia em casa.
Em sua última carta, recebida há apenas três dias antes, contava que Mattie, de quatorze anos, estava outra vez “apaixonada”
— Isabella já tinha perdido a conta das vezes que aquilo aconteceu— e que Caroline, a menor, de nove anos, negava-se a aceitar que não podia montar em Homer, seu querido porco, nas corridas da feira de Hexam, apesar da elegância de seu passo.
Estava claro que com muita persistência tinha conseguido convencer sua mãe, a duquesa.
Estava claro que com muita persistência tinha conseguido convencer sua mãe, a duquesa.
O duque, entretanto, não ia se deixar conquistar.
Série Heróis das Highlands
1 - The Pretender
2 - O Aventureiro
3 - The Perfect Gift
Série Heróis das Highlands
1 - The Pretender
2 - O Aventureiro
3 - The Perfect Gift
Seu blog é lindo. Mas eu sou idiota e não consegui achar esse livro na sua biblio. Poderia, se não for incomodar, me enviar no camenegazzi at gmail ponto com
ResponderExcluirOie Carla, não enviamos livros por e-mail. Mas olha, eu já dei uma olhadinha lá, e está lá. É só olhar direitinho.
ResponderExcluirOs livros estão divididos em ordem alfabética.
Boa sorte.
Ótima Leitura
bjo
Seriam