Depois de recusá-lo uma vez, a herdeira Srta Selina Wakefield aceitou a proposta de casamento de Giles Devereux, conde de Halcrow, apesar dos seus melhores instintos.
O bonito conde confessou que ele precisava se casar por dinheiro para salvar Halcrow Hall que estava desmoronando e para produzir um herdeiro.
Giles é o homem mais interessante e fascinante que Selina conhece. Mas ele também é o mais misterioso. Ele renunciou ao seu cargo no exército enquanto a Inglaterra estava em guerra e por isso foi rejeitado pelas pessoas da cidade.
Por causa da má reputação do conde, Selina teme que ela esteja trocando sua calma e organizada vida por uma vida desordenada e desgostosa. Mas ela nunca esperou o que iria vir a seguir.
Por causa da má reputação do conde, Selina teme que ela esteja trocando sua calma e organizada vida por uma vida desordenada e desgostosa. Mas ela nunca esperou o que iria vir a seguir.
Capítulo Um
Bath, Inglaterra, 1812
O grande salão de baile da Nova Assembleia estava lotado. Selina Wakefield e sua melhor amiga, Elsbeth Millichamp, estavam espremidas em um canto perto de uma coluna de mármore. Longe da agitação, elas podiam ouvir uma a outra mais facilmente.
— Olhe, a senhorita Somersby tem todos os homens disponíveis a seus pés, o tempo todo — disse Elsbeth abanando irritada sua saia de musselina branca. Vários homens estavam reunidos em torno da Senhorita Somersby esperando para reivindicar uma dança.
— Ela é muito nova. E você não pode negar que ela é bonita. — O olhar de Selina varreu ao redor procurando por um rosto familiar.
— Se você gosta de loiras de olhos azuis — disse Elsbeth com uma bufada — Pessoalmente, eu as acho sem graça.
— Oh, Elsbeth, como você pode falar isso? — Selina voltou a se focar em sua amiga, bem ciente do que havia produzido seu humor sombrio.
— Eu prefiro muito mais as morenas. — Elsbeth colocou uma mão em seus cachos castanhoclaros torcidos na parte de trás da sua cabeça em um nó indiano — Sua cor é mais agradável, Selina.
— Castanho escuro?
— É um castanho tão escuro que quase se pode chamá-lo preto. E com seus olhos verdes e pele dourada você é mais incomum.
— Muito tempo gasto no sol sem o meu chapeu. Eu preferia ter uma tez mais rosada, muito mais elegante.
— Isso não importa mais de qualquer jeito — disse Elsbeth com um rictus em seus lábios — Com a nossa idade estamos destinadas a ser solteironas.
— Você poderia se casar com Freddie Goodwin — disse ela — Ele é louco por você. As sobrancelhas de Elsbeth se juntaram.— Freddie é muito decidido. Ele tinha certeza que iriamos nos casar só porque nós nos
conhecemos desde que éramos crianças. Coloquei-o firmemente em seu lugar e, finalmente, ele deu ouvido e desistiu — Uma expressão triste substituiu sua carranca — É horrível ter vinte e três anos e não ter uma perspectiva no mundo.
— Onde Freddie está?
— Londres. A última vez que eu ouvi sobre ele, seu pai o tinha empregado em seu negocio de exportação. Não que eu esteja interessada.Selina sorriu — Claro que não. Elsbeth alisou a saia de seu vestido de crepe branco.
— Como se você pudesse falar, Selina. Você recusou um conde, não menos. Lorde Halcrow, não foi? — Ela levantou as sobrancelhas — Eu não teria. Ele é diabolicamente belo. O olhar de Selina percorria o salão de baile.
— Você está sendo contraditória, Elsbeth. Devereux é loiro de olhos azuis.
— Eu ficaria feliz em fazer uma exceção para ele, se ele apenas olhasse para mim — Elsbeth esfregou os braços com um arrepio convincente — Aqueles olhos! Você nunca me disse por que o recusou. Era sua situação financeira? Ouvi dizer que ele está endividado e que suas propriedades são vinculadas.
— Eu ouvi isso também.
— Não é uma lorota então? Seu pai deixou para você uma fortuna considerável, de modo que não pode ser esta razão.
— Não — Selina mexia com o pendão sobre seu leque. Elsbeth riu.
— Eu posso ver que você não vai me contar. Devereux está lutando na Espanha?
— Eu ouvi que ele renunciou ao seu cargo.
— Você está muito bem informada. — Elspeth escondeu um sorriso com os dedos enluvados. — Não que você esteja interessada.
Os músicos tomaram seus lugares, e todos foram para a pista de dança para uma dança campestre.
— Aí vem o meu primo Eustace para pedir para dançar comigo. Ele é tão querido — Elsbeth se levantou quando um homem corpulento com um bigode eriçado se aproximou. — Mas eu preciso
conversar com ele por toda uma meia hora!
Bath, Inglaterra, 1812
O grande salão de baile da Nova Assembleia estava lotado. Selina Wakefield e sua melhor amiga, Elsbeth Millichamp, estavam espremidas em um canto perto de uma coluna de mármore. Longe da agitação, elas podiam ouvir uma a outra mais facilmente.
— Olhe, a senhorita Somersby tem todos os homens disponíveis a seus pés, o tempo todo — disse Elsbeth abanando irritada sua saia de musselina branca. Vários homens estavam reunidos em torno da Senhorita Somersby esperando para reivindicar uma dança.
— Ela é muito nova. E você não pode negar que ela é bonita. — O olhar de Selina varreu ao redor procurando por um rosto familiar.
— Se você gosta de loiras de olhos azuis — disse Elsbeth com uma bufada — Pessoalmente, eu as acho sem graça.
— Oh, Elsbeth, como você pode falar isso? — Selina voltou a se focar em sua amiga, bem ciente do que havia produzido seu humor sombrio.
— Eu prefiro muito mais as morenas. — Elsbeth colocou uma mão em seus cachos castanhoclaros torcidos na parte de trás da sua cabeça em um nó indiano — Sua cor é mais agradável, Selina.
— Castanho escuro?
— É um castanho tão escuro que quase se pode chamá-lo preto. E com seus olhos verdes e pele dourada você é mais incomum.
— Muito tempo gasto no sol sem o meu chapeu. Eu preferia ter uma tez mais rosada, muito mais elegante.
— Isso não importa mais de qualquer jeito — disse Elsbeth com um rictus em seus lábios — Com a nossa idade estamos destinadas a ser solteironas.
— Você poderia se casar com Freddie Goodwin — disse ela — Ele é louco por você. As sobrancelhas de Elsbeth se juntaram.— Freddie é muito decidido. Ele tinha certeza que iriamos nos casar só porque nós nos
conhecemos desde que éramos crianças. Coloquei-o firmemente em seu lugar e, finalmente, ele deu ouvido e desistiu — Uma expressão triste substituiu sua carranca — É horrível ter vinte e três anos e não ter uma perspectiva no mundo.
— Onde Freddie está?
— Londres. A última vez que eu ouvi sobre ele, seu pai o tinha empregado em seu negocio de exportação. Não que eu esteja interessada.Selina sorriu — Claro que não. Elsbeth alisou a saia de seu vestido de crepe branco.
— Como se você pudesse falar, Selina. Você recusou um conde, não menos. Lorde Halcrow, não foi? — Ela levantou as sobrancelhas — Eu não teria. Ele é diabolicamente belo. O olhar de Selina percorria o salão de baile.
— Você está sendo contraditória, Elsbeth. Devereux é loiro de olhos azuis.
— Eu ficaria feliz em fazer uma exceção para ele, se ele apenas olhasse para mim — Elsbeth esfregou os braços com um arrepio convincente — Aqueles olhos! Você nunca me disse por que o recusou. Era sua situação financeira? Ouvi dizer que ele está endividado e que suas propriedades são vinculadas.
— Eu ouvi isso também.
— Não é uma lorota então? Seu pai deixou para você uma fortuna considerável, de modo que não pode ser esta razão.
— Não — Selina mexia com o pendão sobre seu leque. Elsbeth riu.
— Eu posso ver que você não vai me contar. Devereux está lutando na Espanha?
— Eu ouvi que ele renunciou ao seu cargo.
— Você está muito bem informada. — Elspeth escondeu um sorriso com os dedos enluvados. — Não que você esteja interessada.
Os músicos tomaram seus lugares, e todos foram para a pista de dança para uma dança campestre.
— Aí vem o meu primo Eustace para pedir para dançar comigo. Ele é tão querido — Elsbeth se levantou quando um homem corpulento com um bigode eriçado se aproximou. — Mas eu preciso
conversar com ele por toda uma meia hora!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!