24 de março de 2017

Série Jóias do Texas

1 - Esmeralda
Onyx Jewel fora assassinado. E Esmeralda queria vingança. Por isso, invadiu a delegacia disposta a acabar com a vida do principal suspeito, Adam Winter, com as próprias mãos.
No entanto, ele acaba inocentado. Esmeralda quer a prisão do assassino e resolve provar que ele é o culpado.
Além disso, começam a aparecer irmãs que ela não conhecia... Se entender com as irmãs, descobrir o assassino e lidar com a paixão pelo maior suspeito são as missões de Esmeralda.

Capítulo Um

Hanging Tree, Texas
3 de dezembro de 1870

– Lembre-se de que estamos lidando com um assassino perigoso – alertou o xerife Quent Regan.
– Pelo que sei Adam Winter não entregará os pontos facilmente. Fiquem atentos e não se deixem apanhar.
A escuridão ainda dominava a paisagem, embora tênues réstias de luz já pudessem ser vislumbradas no horizonte. Os seis homens, com rifles preparados, haviam apeado a dois quilômetros dali, deixando as montarias amarradas nas árvores. Em vista da reputação do homem que deveriam rastrear, era preferível não correr nenhum risco desnecessário. Não queriam chamar atenção. O elemento-surpresa era seu único esperança de apanhá-lo vivo.
– Charles, você e os outros devem cercar o local. Pode haver uma saída nos fundos – instruiu o xerife.
Seu assistente aquiesceu com um meneio e já foi se esgueirando com outros três homens na direção da cabana.
O xerife esperouaté que estivessem posicionados. Avançou então, seguido cautelosamente por um dos homens, que olhava para todos os lados a todo o momento, com receio de um ataque inesperado.
O xerife examinou a pequena cabana que sobressaía em meio às trevas. Mal poderia ser definida como uma cabana: mais correto chamá-la de choça, com suas paredes feitas de tábuas toscas que deixavam entrever vãos largos o bastante para permitir a passagem de um cão de pequeno porte. Havia uma diminuta janela, na qual fora feito um orifício para observar a aproximação de estranhos. A porta, que oscilava levemente com a brisa, parecia ter sido amarrada pelo lado de dentro. Se a sorte ficasse do lado deles, a maneira mais fácil de entrar ali seria arrombando a porta com um vigoroso pontapé.
– Todos prontos? – Sussurrou Regan.
Ele olhou em torno de si mais uma vez. Colou-se à parede do casebre. Chutou a porta com força e, no mesmo instante, entrou seguido de perto pelo assistente.
– Não se mova, Winter, ou vou enchê-lo de balas! – vociferou. O xerife usava a própria arma. Convivera tempo demais com os fora-da-lei para saber que, ao caírem em desespero, seriam capazes de tudo para sobreviver. Era preciso subjugá-los rapidamente, fazendo-os compreender que não haveria misericórdia.
Na débil claridade produzida pelo carvão incandescente da lareira, um homem sentou-se no catre e tentou alcançar sua arma.
Com o cano do rifle, Regan empurrou para longe a pistola que estava sobre a mesinha ao lado do catre. O homem levantou-se de um salto e arremeteu contra ele. Regan soltou um gemido de dor quando o outro atingiu-lhe o baixo-ventre com o joelho.
O assistente, ao ver que o xerife fora derrotado, apressou-se em encostar o cano de seu rifle nas costa do ocupante da cabana.
– Se mover um único músculo, será um homem morto! – ameaçou.


2 - Pérola
Pérola era uma dama e deixou Boston para prestar homenagens ao pai. Decidiu ficar na terra que Onyx chamava de sua. Para dar um rumo à vida, resolveu usar seus talentos e abrir uma escola em Hanging Tree. Além de enfrentar a oposição dos moradores, que achavam um absurdo ensinar às crianças, ela teve que lutar para convencer o capataz Cal McCabe de que a empreitada valeria o sacrifício. Acrescente duas crianças vítimas da violência paterna e veja o que vai dar...

Capítulo Um

– Se não se importam, fomos convidados a permanecer juntos depois do serviço religiosos para uma reunião de cidadãos.
Lavínia Thurlong parou de abanar-se e olhou em volta, surpresa. Várias outras mulheres fizeram o mesmo, e a congregação ouviu com atenção.
Não que houvessem estado atentos durante os sessenta minutos de culto. O reverendo Wade Weston, um jovem carismático com cabelos loiros e voz forte, atraía uma legião de seguidores. Pessoas da cidade e fazendeiros reuniam-se todos os domingos para submeterem suas consciências aos benefícios da fé.
O serviço era realizado nos fundos do Armazém Durfee. A sala era o único espaço disponível em Hanging Tree, grande o bastante para acolher a multidão crescente. Além do mais, Rufus Durfee concordara em ser prefeito no ano seguinte, já que ninguém mais aceitara o cargo.
Ele mesmo percorrera a cidade, trazendo todos aqueles que não costumavam atender aos cultos dominicais.
– Algum problema, Quent? – Gladys Whiterspoon encarou Quent Regan, o chefe da polícia federal, que ocupava uma cadeira no fundo da sala. Ele era responsável pela maior parte do território do Texas, e decidira instalar-se em Hanging Tree.
– Não que eu saiba – foi à resposta enfática.
– Rufus Durfee não convocaria uma reunião de cidadãos se não houvesse más notícias
– Millie Potter comentou em voz alta. Millie era a dona da hospedaria no final da trilha poeirenta que formava a rua principal de Hanging Tree. – Aposto que vamos enfrentar problemas.
Um murmúrio ergueu-se entre os presentes e cabeças moveram-se em sinal de apoio.
– Ei, não são más notícias – o revendo Weston apresentou-se para garantir. – Na verdade, a novidade é muito boa para todos nós. – Ele olhou para o prefeito. – Rufus, quer que eu faça as honras?
Ao ver que o político e comerciante afirmava com a cabeça, o reverendo tossiu para limpar a garganta.
– Srta. Jewel, se puder vir aqui, por favor...
Todos se viraram para estudar a jovem que caminhava até a frente da sala. Como sempre, Pérola Jewel estava vestida e penteada de maneira impecável. Hoje ela usava um traje num tom pálido de rosa com uma gola alta, cintura marcada e uma saia ampla. Fitas da mesma cor mantinham os cabelos loiros e longos longe de seu rosto. Nas mãos ela carregava uma elegante sombrinha cor-de-rosa, cuidadosamente fechada e apontada para baixo, como uma bengala. Apesar de ter chegado dois meses antes, a pele ainda não fora maculada pelo forte sol do Texas. Era tão fresca e pálida como quando desembarcara da carruagem que a trouxera de Boston.
Teria sido elogiada por sua elegância na cidade onde crescera, mas em Hanging Tree parecia apenas frívola. Todos sabiam que a poeira do oeste jamais estabelecia diferença entre a seda e a juta.
– A srta. Jewel ofereceu-se para ensinar nossas crianças. – A voz do religioso transbordava de orgulho.
– O que ela pode ter para ensinar aos nossos filhos? – Alguém quis saber.


3 - Jade
Para realizar um plano ousado, um poderoso inimigo Jade Jewel tinha de enfrentar!
Decidido a apagar da memória seu indigno passado como pistoleiro, o reverendo Wade Weston declara guerra ao pecado naquela pequena cidade do Texas. Mas não contava com a chegada de Jade. Com sua determinação em construir ali um palácio dos prazeres, ela conturbou o sossego da comunidade. E, com sua beleza exótica, despertou em Wade uma paixão que ameaçava a paz de sua alma!

Capítulo Um

San Francisco. 1867

– Quero que você vá morar no Texas comigo, Ahn Lin. – Onyx Jewel estava deitado entre os lençóis amarrotados da grande cama, parecendo contente e saciado.
– Você sabe que não posso. – A jovem mulher adiantou-se até a cama num quimono vermelho, que, fechado com displicência, revelava quase tanto quanto encobria.
Ele lhe observou o andar gracioso, apreciando a suave cadência dos quadris, a curva dos seios, o sutil ondular da seda a cada movimento.
Ahn Lin era a criatura mais exótica que já conhecera. Era pequena, delicada, possuía curvas perfeitas. Os cabelos eram negros como o ébano, cascateandolhe lustrosos pelas costas até a cintura. Tinha lábios sedutores que pareciam implorar para serem beijados. Os olhos escuros e penetrantes pareciam enxergar através da alma de um homem.
– Não pode? – indagou Onyx, num quase sussurro. – Ou não quer?  Em vez de responder, Ahn Lin estendeu-lhe uma bandeja repleta de uma variedade de frutas fatiadas, distribuídas em agradável simetria. Era possível, nas docas dessa cidade cosmopolita, escolher do melhor que o mundo tivesse a oferecer. E ali, no Dragão Dourado, o palácio dos prazeres mais opulentos da cidade, um homem podia encontrar uma infinidade de deleites. Os quartos eram adornados com os melhores cristais irlandeses e sedas orientais. Os tapetes sob os pés eram da Turquia. A mais refinada renda belga enfeitava os dosséis das camas.
– Coma – disse ela, com um sorriso. – Isto irá acalmar a fera dentro de você.  –  Não é comida que esta fera precisa. – Ele segurou-lhe o braço e, como de costume, Ahn Lin deixou-se envolver pelo magnetismo desse texano que havia muito roubado seu coração.
Embora ela tivesse construído a mais impressionante casa de entretenimento de San Francisco, uma cidade conhecida por seus excessos, tomara cuidado de se preservar, mantendo-se inacessível a todos que ali chegavam para desfrutar os prazeres do lugar. Mas isso fora somente até que conhecera Onyx Jewel. Esse forte e poderoso barão do gado era o mais destemido aventureiro que ela já conhecera. E embora tivesse tentado resistir a ele no início, acabara sendo totalmente conquistada por seu charme.
– Nós já falamos sobre isso antes. – A voz de Ahn Lin ainda carregava o tom malicioso de sua terra natal, a China. – Por que tem que continuar me tentando com o que nunca poderemos ter?
Ele puxou-a um pouco mais para si, sem deixar de fitá-la um instante sequer.  –  Você mesma sempre me disse que seu casamento foi apenas no papel. Pelos céus, você tinha só três anos de idade. E ele era o melhor amigo do seu avô. Hoje em dia, seu marido deve estar com... Setenta ou oitenta anos.
– Não importa. Até que ele morra, estamos ligados um ao outro. Eu tenho que respeitar a tradição do meu povo...
– Às favas com a tradição! Ele nunca deixará a China. E você nunca retornará para lá.


4 - Rubi
Rubi Jewel tinha um charme arrasador, mas não conseguia dobrar o xerife Quent Regan!

Rubi não se submetia a nenhum tipo de autoridade e sabia como ninguém enfeitiçar os homens!
Quent jurara que faria aquela conquistadora de corações cumprir a lei, embora a paixão que ele sentia pela ardente Rubi ameaçasse romper todos os códigos...

Prólogo

Bayou Rouge, Lousiana, 1865

- Senti saudade de você. Senti saudade disto.
Deitado na cama, Joseph Jewel ficou olhando enquanto Madeline St. Jacque escovava os cabelos. Ela havia posto um roupão de seda que deixava mais exposto do que coberto o voluptuoso corpo.
Joseph correu os olhos pelo quarto, muito parecido com a dona. Via-se ali uma curiosa combinação de elegância e simplicidade. A cama era grande e o colchão tinha a maciez certa. 
Os numerosos travesseiros se amontoavam, forrados com fronhas de diferentes cores. No chão estava o tapete que ele havia mandado fazer especialmente para ela. Importado de Constantinopla, mostrava desenhos de flores e borboletas em cores exóticas. Ela havia chorado de alegria ao receber o presente, para depois correr por cima com os pés descalços, rindo como uma criança.
Em muitos aspectos ela era mesmo uma criança. Tinha medo de sair daquele lugarzinho aconchegante que sempre havia chamado de lar. 

Tinha medo de se arriscar na vida que ele oferecia. Por outro lado, era impossível não perceber que se tratava de uma mulher. E que mulher. Com um olhar altivo e um sorriso travesso, havia conquistado o coração dele.
- Quando vamos conversas sobre o Texas?
Madeline olhou para ele pelo espelho.
- Por que você não pode morar aqui em Bayou Rouge? – ela inquiriu.
- Porque ganho a vida no Texas, Madeleine. E é uma vida muito boa.
E a escola de Rubi, era outra batalha que ele havia perdido. Teria preferido professores particulares, e não a rigidez de um colégio interno. Madeline, porém, como sempre, havia lutado feito uma gata selvagem, para que a filha cursasse o mesmo colégio que as mulheres da família St. Jacque vinham freqüentando há gerações.
- Não iremos. Logo
Então ele estendeu a mão.
Madeline começou a atravessar o quarto, despindo-se enquanto caminhava.
A reação de Joseph foi a de sempre. Sentia-se perdido ao ver o meneio daqueles quadris e a firmeza daqueles seios maravilhosos. Madeline St. Jacques era a mulher mais sensual e desejável que podia existir.


5 - Malaquita
Se não fosse pela coragem de Ônix, o líder dos Comanches teria certamente sido morto, pois os caçadores de búfalos tinham a vantagem dos rifles.

Mas ter salvado a vida de seu líder, dois cervos, não viera sem um preço. 
Ônix tinha oscilado à beira da morte por vários dias. 
Foi apenas por causa do carinho da irmã do chefe que ele sobreviveu.

Capitulo um

Texas, 1871

Ele tinha estado na sela por cinco dias, parando apenas tempo suficiente para algumas horas de sono e mudança de cavalos. A jornada, partindo de um rancho isolado em Montana para a região montanhosa do Texas, tinha já lhe custado dois bons cavalos. Fora forçado a deixar o primeiro para trás em Wyoming, o segundo no Colorado. Ainda, com alguma sorte, devia chegar ao seu destino antes do amanhecer.
Ele deslizou de sua montaria e ajoelhou-se na neve para beber de um córrego gelado. Passando a mão sobre o seu queixo barbudo, esperou impacientemente até que seu cavalo terminar de beber. Então montou e estava em seu caminho mais uma vez.
Ele era impulsionado por um sentimento de urgência. A mensagem tinha sido breve.
Estrela da manhã está doente. Mas ele sabia que a sua mãe nunca teria permitido essas quatro palavras serem enviadas, a menos que a doença fosse grave.
Incitou sua montaria até uma colina, depois, nas águas do riacho ainda entupido de gelo.
E rezou para que chegar a tempo de fazer as pazes com a mãe cujo coração ele tinha quebrado tantos anos atrás, quando tinha deixado sua casa e povo, virando as costas para o seu modo de vida. O Comanche tinha se refugiado para o inverno em uma pequena floresta, densamente arborizada de uma área do Texas. Para um fazendeiro ocasional ou cowboy, as suas tendas eram indistinguíveis das árvores.
Quando os cascos de seu cavalo agitaram os flocos de neve, a notícia se espalhou rapidamente através do acampamento. O filho da Águia tinha retornado.
No momento em que ele entrou na tenda de sua mãe, uma multidão se reuniu, embora todos mantivessem a uma respeitosa distância.
Uma jovem mulher, sentada ao lado da cama, olhou com surpresa antes de, tranquilamente ter sua licença.
No mesmo instante, ele caiu de joelhos e tomou as mãos de sua mãe na sua. Quão pequenas pareciam. Quão frias.
"Eu sabia que você viria, Filho da Águia. "Sua voz era pouco mais que um sussurro. Mesmo o pequeno esforço parecia demais.
"Como eu não viria? Preciso consertar essa coisa entre nós, Mãe. Eu não deveria ter ficado tanto tempo longe. Eu deveria
ter ... "



Série Jóias do Texas
1 - Esmeralda
2 - Pérola
3 - Jade
4 - Rubi
5 - Malaquita
Série Concluída




6 comentários:

  1. Li um livro dessa autora e adorei...vou ler obrigado Jenna este espaco faz muita parte da minha vida kkkkk bjss

    ResponderExcluir
  2. Jenna, eu baixei esse livro, mas ele não abre. Só aconteceu com esse, os outros estão todos ok. Obrigada!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Claudia, nada errado com o arquivo, é erro na sua rede, qdo acontecer isso é só baixar novamente... bjs

      Excluir
  3. Acabei de ler essa serie. Adorei todos! Muito romanticos. Gosto quando os personagens de um livro continuam no outro. Parece uma grande familia.
    Gracinhas!!

    ResponderExcluir
  4. Oiii como faço para ler ou baixar os livros jóias do Texas.
    Já tentei, olhei e não acho.
    Obrigada quem puder me ajudar

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Jéssica tentou onde? o link da biblioteca não fica mais no blog e sim no grupo do face. Leia ajuda e avisos do para entrar no grupo. bjs

      Excluir

Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!