Quando a inocente de cabelos negros, Lauren Holbrook, deixou sua casa para uma promissora vida no Texas, acabou encontrando desgosto, não a felicidade, forçada a um casamento de conveniência, sem amor, com o libertino rancheiro, Jared Lockett.
Agora, uma vítima de conspirações da mãe de Jared, cuja fome de poder e riqueza desafiava os limites da ganância humana, Lauren foi injustamente acusada de traição ... ameaçada pelo desejo selvagem de uma capitalista ambiciosa ... e rejeitada no amor por seu marido rebelde. Mas, no entanto, o amor de Lauren por Jared cresceu.
Ela corajosamente desafiou o ódio que cercava o coração de Jared, e ao invés de uma paixão arrebatadora, ela ofereceu um cintilante novo sonho para que pudessem compartilhar, e para isso bastaria apenas que eles conquistassem a traição que governou suas vidas.
Capítulo Um
Naquele meio-dia de setembro, o ar estava tão úmido e quente em Austin, que as bochechas de marfim da jovem que desceu do trem se ficaram ligeiramente coradas e alguns cachos errantes de seu cabelo escuro escaparam do coque apertado que os seguravam sob seu chapéu.
Veja vídeo do lançamento.
Capítulo Um
Naquele meio-dia de setembro, o ar estava tão úmido e quente em Austin, que as bochechas de marfim da jovem que desceu do trem se ficaram ligeiramente coradas e alguns cachos errantes de seu cabelo escuro escaparam do coque apertado que os seguravam sob seu chapéu.
Ela enxugou o rosto com um lenço de renda e esticou o pescoço, examinando a multidão e procurando o homem alto, de cabelos grisalhos e usando um chapéu Stetson marrom familiar, que deveria ter ido para recebe-la.
A plataforma estava abarrotada de pessoas à espera do trem do meio-dia procedente de Fort Worth. Algumas abraçavam parentes e amigos que voltavam para casa; outros se despediam de passageiros que se preparavam para iniciar a sua viagem e trocavam promessas e recomendações. Essa mistura incompreensível de inglês e espanhol foi interrompida pelo assobio anunciando a iminente partida do trem. Os funcionários foram rápidos para limpar a plataforma de malas e baús, habilmente evitando os idosos, crianças e homens de negócios.
Algumas mulheres mexicanas, vestidas com saias coloridas, andavam pela calçada vendendo doces caseiros, lembranças da cidade e flores. Havia um pequeno grupo de vaqueiros encostados em uma parede, brincando com seus laços, enrolando cigarros ou olhando com expressão de aborrecimento o trem que deveriam pegar, enquanto adiavam o momento de substituir a amplitude das planícies do Texas e ar fresco pela estreiteza de um vagão desconfortável e o cheiro de carvão.
Alguns deles olhavam fixamente para a jovem que escrutinava os ocupantes das carruagens que se aproximavam da estação em busca de um rosto familiar. Seus olhos cinzentos, tão cheios de emoção minutos antes, refletiu decepção quando os outros passageiros saíram da estação, deixando-a sozinha no meio da plataforma. As dobras de sua saia seguiam seus movimentos e os saltos de suas botas batiam no chão, enquanto andava nervosamente para cima e para baixo.
Os vaqueiros mais indolentes subiram no trem que deveria conduzi-los a Fort Worth, mas não sem antes de dirigirem um último olhar para a jovem, que mantinha a compostura, apesar do calor e do nervosismo começava a dominá-la.
O trem deu um longo apito, lançou uma nuvem espessa de fumaça preta e partiu, ganhando força até ficar fora do alcance da vista.
A plataforma ficou deserta. Os vendedores mexicanos pegaram suas cestas e os funcionários da estação correram para guardar os carrinhos. Restou apenas a jovem, vestida em um traje de cor azul escuro e avental branco, com um chapéu de feltro que repousava ao lado de sua escassa bagagem, parecendo desamparada e solitária.
Ed Travers esticou a cabeça para fora da estação, viu a jovem, ajeitou sua camisa sob seu estômago rechonchudo e foi até ela.
- Você é a senhorita Holbrook? - perguntou – Senhorita Lauren Holbrook?
Os olhos consternados se iluminaram com o som de seu nome.
- Sim, sou - ela sorriu depois de suspirar aliviada, separando os lábios perfeitamente rosados, revelando uns dentes pequenos e branquíssimos -. Sim - respondeu sem fôlego -. Sou Lauren Holbrook. Foi enviado por Ben... quero dizer, o senhor Lockett?
Ed Travers cobriu sua perplexidade com um sorriso tranquilizador.
- Bem... - ele titubeou -. Não exatamente. Eu me chamo Ed Travers e sou o chefe da estação. Sinto tê-la feito esperar em pleno sol, mas o maldito telégrafo... - Ed se interrompeu, impaciente consigo mesmo por estragar o que já era uma situação delicada, sem saber como continuar -. Perdoe-me por fazê-la esperar debaixo deste calor. Venha comigo e vou lhe explicar tudo - acrescentou, fazendo um sinal para um funcionário que pegou a bagagem de Lauren de má vontade.
- Mas o senhor Lockett me disse... - Lauren começou.
- O senhor Lockett veio busca-la, mas não passou bem e me pediu para...
A plataforma estava abarrotada de pessoas à espera do trem do meio-dia procedente de Fort Worth. Algumas abraçavam parentes e amigos que voltavam para casa; outros se despediam de passageiros que se preparavam para iniciar a sua viagem e trocavam promessas e recomendações. Essa mistura incompreensível de inglês e espanhol foi interrompida pelo assobio anunciando a iminente partida do trem. Os funcionários foram rápidos para limpar a plataforma de malas e baús, habilmente evitando os idosos, crianças e homens de negócios.
Algumas mulheres mexicanas, vestidas com saias coloridas, andavam pela calçada vendendo doces caseiros, lembranças da cidade e flores. Havia um pequeno grupo de vaqueiros encostados em uma parede, brincando com seus laços, enrolando cigarros ou olhando com expressão de aborrecimento o trem que deveriam pegar, enquanto adiavam o momento de substituir a amplitude das planícies do Texas e ar fresco pela estreiteza de um vagão desconfortável e o cheiro de carvão.
Alguns deles olhavam fixamente para a jovem que escrutinava os ocupantes das carruagens que se aproximavam da estação em busca de um rosto familiar. Seus olhos cinzentos, tão cheios de emoção minutos antes, refletiu decepção quando os outros passageiros saíram da estação, deixando-a sozinha no meio da plataforma. As dobras de sua saia seguiam seus movimentos e os saltos de suas botas batiam no chão, enquanto andava nervosamente para cima e para baixo.
Os vaqueiros mais indolentes subiram no trem que deveria conduzi-los a Fort Worth, mas não sem antes de dirigirem um último olhar para a jovem, que mantinha a compostura, apesar do calor e do nervosismo começava a dominá-la.
O trem deu um longo apito, lançou uma nuvem espessa de fumaça preta e partiu, ganhando força até ficar fora do alcance da vista.
A plataforma ficou deserta. Os vendedores mexicanos pegaram suas cestas e os funcionários da estação correram para guardar os carrinhos. Restou apenas a jovem, vestida em um traje de cor azul escuro e avental branco, com um chapéu de feltro que repousava ao lado de sua escassa bagagem, parecendo desamparada e solitária.
Ed Travers esticou a cabeça para fora da estação, viu a jovem, ajeitou sua camisa sob seu estômago rechonchudo e foi até ela.
- Você é a senhorita Holbrook? - perguntou – Senhorita Lauren Holbrook?
Os olhos consternados se iluminaram com o som de seu nome.
- Sim, sou - ela sorriu depois de suspirar aliviada, separando os lábios perfeitamente rosados, revelando uns dentes pequenos e branquíssimos -. Sim - respondeu sem fôlego -. Sou Lauren Holbrook. Foi enviado por Ben... quero dizer, o senhor Lockett?
Ed Travers cobriu sua perplexidade com um sorriso tranquilizador.
- Bem... - ele titubeou -. Não exatamente. Eu me chamo Ed Travers e sou o chefe da estação. Sinto tê-la feito esperar em pleno sol, mas o maldito telégrafo... - Ed se interrompeu, impaciente consigo mesmo por estragar o que já era uma situação delicada, sem saber como continuar -. Perdoe-me por fazê-la esperar debaixo deste calor. Venha comigo e vou lhe explicar tudo - acrescentou, fazendo um sinal para um funcionário que pegou a bagagem de Lauren de má vontade.
- Mas o senhor Lockett me disse... - Lauren começou.
- O senhor Lockett veio busca-la, mas não passou bem e me pediu para...
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Jen, não achei o livro na biblioteca.Estou morrendo de curiosidade pra ler e comentar.
ResponderExcluirLuciene está sim, vai ver procurou na biblio errada, bjs
ExcluirLinda história. Como não perseverar diante de um amor que brota de uma relação cheia de medos, barreiras. Linda história.
ResponderExcluirmuito bom. gostei muito....................................
ResponderExcluirMaravilhoso! Personagens fortes e bem construidos. Enredo cativante. Amei a Lauren, como a personagem cresce durante trama, tendo tantos reveses no caminho. Gostei bastante e indico...
ResponderExcluirAMEI!
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