5 de julho de 2017
A Espada do Highlander
Uma beleza tranquila, de cabelos de fogo, com seus próprios segredos…
Lady Aila Graham está destinada para o convento, até que a morte de seu irmão a deixa como herdeira.
Logo ela é pega entre o casamento arranjado às pressas com um guerreiro escocês, a insistência do Abade para que ela tome seus votos, o Laird escocês que a sequestra, e o traidor que os trai a todos.
Ela não é nada do que ele esperava e tudo o que ele realmente precisa… Padyn MacLaren, um cavaleiro de batalha endurecido, retorna para casa para as Highlands, após anos de luta contra os ingleses na França. MacLaren carrega as cicatrizes físicas da batalha, mas são as feridas mais profundas da traição que abalam sua fé. Chegando com apenas um bando de cavaleiros de guerra cansados, MacLaren encontra sua terra saqueada e seu clã disperso. Determinado a restaurar seu clã, ele vê a fortuna de Aila como a resposta para seus problemas… mas talvez seja a própria mulher.
Capítulo Um
Dundaff Castle, na Escócia, 26 de junho de 1347
Todo mundo sabia que a véspera de São João, que acontecia no solstício de verão, era um tempo para ser cauteloso. Espíritos vagavam livres, fadas faziam o mal, e noivados podiam ser felizes ou arruinados para sempre.
Demorou um planejamento cuidadoso para garantir que todos os requisitos da festa foram atendidos, para que a colheita fosse pobre e o poço funcionasse seco. Considerando tudo o que eles tinham sofrido durante o ano passado, todo o futuro do clã Graham estava atrelado aos acontecimentos da véspera de São João. Tudo dependia de Aila. Lady Aila Graham sentou em um banco de pedra esculpida na parede de seu quarto na torre de Castelo Dundaff, olhando para fora da janela de vidro grosso, com chumbo.
O Castelo Dundaff estava situado na passagem através das colinas rochosas entre a cidade de Carron e da estrada principal para Stirling. Uma estrutura imponente, Dundaff foi esculpida na montanha em níveis progressivamente mais altos. O torreão principal, construído no alto da montanha, foi ligado através de uma série de paredes, torres, e passagens para a parte inferior de Bailey.
Era madrugada, e o brilho alaranjado do sol brilhou na cidade abaixo quando os burgueses começaram a sua rotina habitual. O campanário da igreja da aldeia se erguia de forma promissora, lançando sua longa sombra sobre os telhados de palha das casas da aldeia amontoados em estreita junção. Aila encostou a testa contra o frio do vidro e fechou os olhos, revendo tudo o que precisava fazer. Como castelã do castelo, estava preparando tudo para este dia. Nada poderia dar errado.
Aila usava uma blusa marrom trabalhada e a prendeu no lugar. Seu traje não era particularmente elegante, mas era prático e modestamente cortado, como convinha a uma mulher destinada ao convento. Tranquilizava-se de que tudo estava bem em suas mãos, ela endireitou os ombros e caminhou firmemente descendo as escadas da torre. Saindo da torre na neblina, fria e úmida da manhã, um tremor estranho de excitação percorreu-a.
Ia ser uma festa muito grande. Porém, lembrou-se, que sua mãe nunca lhe permitiria participar. O ritmo de Aila diminuiu e os ombros recuperaram o peso. Ainda assim, ela esperava que este dia representasse um novo começo para o seu clã, longe da dor e sofrimento.
—Bom dia, Bom milefólio, bom dia para ti. —Uma jovem dançava pelo pátio do Castelo Dundaff, a névoa da manhã girando em sua saia. Ela deu a Aila um de seus feixes preciosos e dançou longe, continuando a sua música: —“Envie-me esta noite, meu amor verdadeiro para ver. As roupas que vou vestir, a cor do seu cabelo, e se ele vai casar comigo”. Um pequeno feixe de folhas milefólio havia sido pressionado na mão de Aila. Era do conhecimento geral que, se uma moça dormisse com milefólio debaixo do travesseiro na véspera de São João, ela sonharia com seu futuro marido.
Aila abriu a boca para chamar a moça de volta. Ela não tinha necessidade de um marido, ela iria para o convento. No entanto, as palavras ficaram presas em sua garganta, e ela viu a garota pular fora. Ela devia deixar cair à planta no chão. Ela colocou o milefólio em seu bolso.
—Och, Lady Aila. —Uma empregada, corada com o esforço, correu para Aila. —Venha rápido!
Trad.Paraíso da Leitura
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!