Série Liga dos Libertinos de Londres
A Liga dos Libertinos pega o que eles querem, mas eles não pegam em demasia?
Por muito tempo, a senhorita Emily Parr ficou sujeita aos caprichos de seu tio endividado e aos avanços lascivos de seu repulsivo parceiro de negócios. Seu plano de acabar com esses homens para sempre é simples, encontrar um marido gentil que a deixe com seus livros.
Parece um plano fácil, até que ela é inesperadamente raptada por um duque incorrigível que esconde um espírito ferido por trás de seus olhos verdes.
Capítulo Um
Londres, setembro de 1820
Algo não estava certo. Emily Parr permitiu que o cocheiro idoso a ajudasse a entrar na carruagem coletiva da cidade, e o olhar esquisito que ele lhe deu fez sua pele arrepiar-se. Espreitando o interior escuro do veículo, ela ficou surpresa ao encontrá-lo vazio.
Tio Albert deveria acompanhá-la em compromissos sociais e, se não fosse ele, certamente uma acompanhante. Por que então a carruagem estava vazia?
Ela se acomodou no banco de trás, as mãos apertando a bolsa o suficiente para que o cordão de contas enfiasse nas palmas das mãos com luvas. Talvez seu tio estivesse se encontrando com seu parceiro de negócios, o Sr. Blankenship. Ela tinha visto Blankenship chegar um pouco antes de subir as escadas para se preparar para o baile. Um arrepio percorreu-a.
O homem era uma criatura lasciva com olhos e mãos negras de besouro que tendiam a vagar livremente quando ele estava perto dela. Emily não era mundana, tendo acabado de completar dezoito anos meses antes, mas neste último ano seu tio a tinha esclarecido para um novo lado da vida e nada disso tinha sido bom.
Sua primeira Temporada em Londres deveria ter sido uma experiência maravilhosa. Em vez disso, começara com a morte de seus pais no mar e terminara com sua nova experiência de vida no túmulo empoeirado que era a casa de seu tio. Com uma biblioteca insubstancial, sem piano e sem amigos, Emily começou a cair em uma
névoa melancólica. Era crucial ela fazer um bom casamento e rápido. Ela precisava fugir do mundo de tio Albert, e a única maneira de fazer isso era legalmente obter a fortuna de seu pai.
Um primo distante de sua mãe segurava o dinheiro em confiança de herdade. Era uma coisa frustrante que um homem que ela nunca conheceu ter os cordões de sua vida e da sua bolsa.
O tio Albert também desprezava a situação. Como seu guardião, ele foi forçado a prestar contas ao primo de sua mãe, que felizmente o impediu de investigar profundamente suas contas para suas próprias necessidades. A pequena fortuna era a melhor moeda de barganha que ela tinha para atrair potenciais pretendentes. Embora o dinheiro fosse para o marido, ela esperava encontrar um homem que a respeitasse o suficiente para não desperdiçar o que era dela por direito.
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!