17 de junho de 2020

Noiva Cativa


Um castelo sombrio, um Lorde lindo e um fantasma malvado...

Sensível, a prática Beatrice Sinclaire tem duas paixões secretas: romances góticos e o senhor Peter Cheriot, o homem que sua bela irmã deixou com o coração partido anos atrás.
Quando o irmão gêmeo de Bea Sinclaire pede ajuda para resgatar uma donzela de um castelo assombrado, ela aproveita a chance de uma verdadeira aventura. Se Lorde Peter “Tip” Cheriot não insistisse em ir junto e protegê-la! Como ela poderia manter uma cabeça clara diante do perigo quando Tip é completamente delicioso, e a está distraindo e tudo o que ela quer é estar em seus braços? Então um fantasma sedutor faz a Bea uma oferta chocante, e ele não aceita um não como resposta. Lorde Tip Cheriot ama Bea desde sempre, e ele está determinado a tê-la, não importa quão escandaloso seja seu passado. Ele não contava com um fantasma intrometido, cuja reivindicação por uma noiva virgem ameaça Bea da maneira mais séria. Mas o espectro tem um prazo, e Tip deve salvá-la da escuridão eterna de All Hallows Eve. Na corrida para capturar o coração de uma dama ousada, é cada homem — e fantasma — por si mesmo.

Capítulo Um

— Não, Lorde Cheriot, não vou me casar com você. O olhar de esmeralda do cavalheiro, fixado na tosquia de rosas com pelas mãos firmes de Beatrice Sinclaire, não estava arregalado de surpresa. Tampouco estava inundado de dor, sombreado pelo desespero ou tenso de desejo. Nem os olhos que seguiam seus movimentos eram ceticamente afiados, calculadamente estreitos ou enigmaticamente encapuzados. Em vez disso, o cavalheiro parecia perfeitamente à vontade. Antecipar essa resposta odiosamente medida, é claro, moldara a resposta de Bea em primeiro lugar. As fitas de seu chapéu de palha tremulavam com a brisa do fim do outono. Ela inclinou o queixo em direção ao seu pretendente.
— Mas agradeço a oferta. Seu sorriso se estendeu por um rosto bonito, ainda mais atraente pela expressão. — Você diz isso toda vez. Exatamente as mesmas palavras. O céu sabe que eu inventei pelo menos meia dúzia... não, eu vou corrigir, uma dúzia de maneiras diferentes de pedir sua mão. Mas você não se incomodou nem um pouco para apimentar sua resposta com variedade. — O alegre olhar do barão mudou para um ramo de flores mortas próximas a seu cotovelo.
— Você perdeu algumas aqui, Bea.
— Por favor, meu lorde, eu prefiro que você se dirija a mim como exige o decoro.
— Oh, se você insiste. — Seus olhos brilhavam.
— Senhorita Sinclaire, é isso. — Obrigada, Lorde Cheriot. — As tesouras abriram e fecharam com eficiência entre os dedos de Bea. Bordas e pétalas marrons, rosas mortas caíam no tapete verde a seus pés. — Obrigada, Lorde Cheriot, — imitou o cavalheiro alto e impossível de ombros largos cujos passos ecoou enquanto vagava para um banco de ferro forjado, em meio a arbustos desbastados de seus tesouros em ouro, rosa e branco.


Um comentário:

Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!