Pedruig Grant não ficou nenhum pouco feliz quando sua esposa abandonou sua cama, porém seu orgulho impede que volte para ela. Catriona resolve então revindicar o amor que ambos merecem e ele deve resistir aos seus corajosos esforços ou se render?
Capítulo um
Área de Invermoriston nas margens do lago Ness
Escócia, 1360
— Ela seria uma boa esposa para ti.
Padruig Grant bebeu profundamente da xícara que segurava e balançou a cabeça para seu irmão, seu irmão bêbado.
— Ela já é minha esposa — respondeu ele.
Ambos observaram Catriona MacDonnell que estava sentada, conversando com outras mulheres na reunião. Padruig olhou para o irmão para ver se o homem estava bêbado e decidiu que devia estar. Seu casamento tinha sido arranjado para trazer paz aos clãs vizinhos e acabar com os conflitos, então não havia dúvida de que ele estava casado com a mulher.
— Sim... não... sim — seu irmão gaguejou.
Padruig sabia que quando seu irmão estava bêbado somente sua mãe poderia intervir e fazer com que James Grant fosse para a cama e ninguém mais.
Padruig chamou a atenção de seu outro irmão mais novo que se juntou ao pequeno grupo sentado à mesa na frente do corredor.
— Dougal, estava justamente dizendo ao nosso irmão que ela seria uma ótima esposa para ele.
Seu irmão agora arrastava as palavras, e absolutamente não era um bom sinal. Palavras grosseiras geralmente eram o primeiro passo para uma briga. — Catriona é casada com Padruig. Dougal pegou o braço do irmão e o jogou sobre seus ombros sustentando-o e apoiando para que ele pudesse se levantar.
— Espero que você possa encontrar uma moça graciosa para mim — disse ao irmão enquanto afastava Jamie da mesa. Mas como a maior parte do dia tinha passado, então melhoraria - não tão rápido assim. Jamie se afastou, endireitou-se em toda sua altura e olhou para Padruig, abanando o dedo para enfatizar as próximas palavras.
— Você precisa de filhos Padruig. Crianças para carregar nosso nome e sangue. E você precisa deles agora. — seu irmão declarou. — Livre-se daquela prostituta que compartilha sua cama e cuide da sua esposa. Padruig ficou de pé então, seu sangue começou a ferver de raiva, e cruzou os braços, olhando de volta para seu irmão.
— Ela é filha do nosso inimigo. Por que está tão interessado que nosso casamento seja qualquer coisa além do que você ajudou a organizar, e desde quando você conhece as circunstâncias? Jamie apertou os olhos e franziu a testa. Por que tentar falar com Padruig sensatamente quando ele estava comemorando e bebendo desde ontem?
— Sim, eu arranjei o casamento entre os dois. Porém os MacDonnells não são nossos inimigos. Eu penso que estão mais para rivais. Padruig não pôde evitar. E gargalhou diante da declaração de seu irmão.
— Rivais? Rivais, você diz? Os MacDonnells nada mais são do que um bando de ladrões, trapaceiros e criminosos. Ou você já se esqueceu do gado que eles nos roubaram? Ou de como eles tentaram nos tirar de nossas terras aqui em Glenmoriston? Sacudiu a cabeça, recusando-se a debater ou discutir quando seu irmão estava tão bêbado ou discutir com quem que seja sobre ela. Ao levantar a vista percebeu que ela estava observando com interesse a conversa entre eles. Maldita seja!
Por que tinha que ser uma MacDonnell? Ninguém podia negar que Catriona era uma beleza rara com o rosto em forma de coração, olhos azuis claros, uma gloriosa onda de cabelos ruivos dourados que chegavam aos quadris quando ela desembaraçava a trança com que o mantinha confinado. E quando ela sorria, ele precisava de tudo para não levá-la para cama, tirar-lhe a roupa, beijá-la até deixá-la sem sentido e rolar juntos até que eles não pudessem se mover.
Sentiu suas calças apertar com o volume do pênis aumentando em resposta a seus pensamentos sobre... sua esposa! Padruig não tinha certeza se a luxúria, por ela, apareceu em seu rosto ou não, mas Catriona estremeceu e desviou o olhar, evitou seu olhar.
— Leve-o para seu quarto, Dougal — ordenou Padruig, agora com uma voz mais suave. O irmão mais novo começou a ajudar Jamie a sair do salão, mas se deteve e sorriu para Padruig.
— Você a quer. Ela é sua esposa — Dougal apontou o óbvio, mas Padruig esperou
— Pode ter começado como outra coisa, mas isso não significa que não possa ser algo mais.
Muito bonitinho esse conto. Obrigada Jenna!
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