A traição governa as Terras Altas de 1423.
Com seu rei capturado pelos ingleses, os nobres escoceses planejavam resgatar James pelas costas do regente brutal que mantém suas terras em seu punho de ferro. Mas nem todo clã deseja ver o rei James de volta ao trono… Sentado em cima deste barril de pólvora de rivalidades sanguinárias, Malcolm do clã MacKintosh leva a misteriosa e solitária donzela que encontra ao longo de sua estrada como um mau presságio... embora inegavelmente bela. Quando ele tenta salvá-la de um ladino dentro de sua própria guarnição, ela habilmente deixa Malcolm de joelhos. Quem é essa moça voluntariosa que tão rapidamente sitiou seu coração?
Alethia Goodsky conheceu todos os tipos de trabalho no Festival do Renascimento de Nova York, mas ninguém como a cartomante que a encarrega de uma missão enigmática de salvar vidas e a arremessa para o século XV. Agora Alethia deve confiar em sua inteligência para desvendar o mistério nesta terra violenta. Malcolm jurou protegê-la, mas seus dons podem em breve torná-la sua protetora. Com os inimigos se aproximando, Alethia deve escolher entre encontrar um caminho para casa... e permanecer fiel ao seu Highlander.
Capítulo Um
Nova York, dias atuais
Alethia Goodsky deu a todas as coisas sobrenaturais um amplo espaço, e Madame Giselle cheirava a magia. A velha cartomante frequentemente a seguia pelo recinto da feira, aparecendo sempre que Alethia fazia suas pausas – sempre observando. Ela não podia deixar de se sentir desconfortável perto da mulher. Fixando um olhar cauteloso na tenda listrada de verde e branco da cartomante, ela contemplou os dois caminhos à sua frente. O caminho mais longo para o estacionamento significava uma subida ao redor do recinto de feiras do Festival do Renascimento de Nova York, em seu vestido nada menos que isto. O caminho mais curto cortava distância pela metade, mas ela teria que passar a um metro da porta de Madame Giselle.
Uma rajada de vento lançou uma nuvem de poeira em seu rosto, fazendo seus olhos arderem. Ela se engasgou com o cheiro azedo de lixo carregado pela brisa. A exaustão a puxou para a rota mais curta. Por mais que ela adorasse seu trabalho no festival da Renascença, semanas de trabalho ininterrupto cobraram seu preço.
Movendo a alça da mochila de lona que mordia em seu ombro, Alethia começou a descer a colina, seu estojo de violino batendo contra seu quadril a cada passo. Perto da entrada da tenda, ela agarrou a saia de seu vestido renascentista e passou na ponta dos pés.
O som de soluços abafados a fez parar. Chorando?
Dividida, ela escutou por um momento antes que a compaixão vencesse o bom senso. Movendo a aba da barraca para o lado, ela espiou. — Olá, está tudo bem aqui?
— Não, não está. Madame Giselle havia trocado seu traje cigano por uma calça de gabardine, um suéter de cashmere e um blazer de camurça. Remexendo sua bolsa de grife, ela não parecia nada mais sinistra do que a avó de classe alta de alguém. Ela puxou um lenço de linho e virou-se para encarar Alethia. — Estou feliz que você parou. Entre.
Alethia realmente não queria entrar naquela tenda, mas ela tinha sido a tola que levantou a aba, e desrespeitar uma idosa era contra a corrente. Ela deu um passo hesitante para frente. — Qual é o problema?
— Oh. Giselle assoou o nariz no elegante lenço. — Alguém com quem me importo está em grave perigo. Eu faria qualquer coisa para ajudar. Ela virou os olhos vermelhos e inchados para Alethia. — Você não faria isso se fosse alguém da sua família?
— Sim, senhora, eu faria.
— Foi bem o que pensei. Os olhos de Giselle se iluminaram através de seu sorriso lacrimoso. Olhos escuros brilhando com acuidade e algo mais profundo fixou-se em Alethia. — Você cresceu na reserva do seu pai, não é, perto da fronteira canadense?
— Como você pode saber disso? A familiar pontada de desconforto que ela sentiu ao redor de Giselle subiu pela espinha de Alethia.
— Nem tudo o que eu faço é para mostrar. Giselle arqueou uma sobrancelha. — Você melhor do que ninguém deveria entender.
— Eu não sei o que você quer dizer. O calor subiu às bochechas de Alethia com a mentira.
— Venha agora, você pode ser honesta comigo. Você tem... certos dons, não tem?
Dons? Essa não é a palavra que ela usaria para descrever suas habilidades. Alethia podia ler a energia de outras pessoas e sempre sabia se alguém estava mentindo ou dizendo a verdade. Ela tinha lido tudo o que podia sobre PES - percepção extra-sensorial . Seu talento não era tão único. Ainda assim, além de ser birracial - relativo a duas raças, seu suposto dom tornava ainda mais difícil se encaixar.
Alethia Goodsky conheceu todos os tipos de trabalho no Festival do Renascimento de Nova York, mas ninguém como a cartomante que a encarrega de uma missão enigmática de salvar vidas e a arremessa para o século XV. Agora Alethia deve confiar em sua inteligência para desvendar o mistério nesta terra violenta. Malcolm jurou protegê-la, mas seus dons podem em breve torná-la sua protetora. Com os inimigos se aproximando, Alethia deve escolher entre encontrar um caminho para casa... e permanecer fiel ao seu Highlander.
Capítulo Um
Nova York, dias atuais
Alethia Goodsky deu a todas as coisas sobrenaturais um amplo espaço, e Madame Giselle cheirava a magia. A velha cartomante frequentemente a seguia pelo recinto da feira, aparecendo sempre que Alethia fazia suas pausas – sempre observando. Ela não podia deixar de se sentir desconfortável perto da mulher. Fixando um olhar cauteloso na tenda listrada de verde e branco da cartomante, ela contemplou os dois caminhos à sua frente. O caminho mais longo para o estacionamento significava uma subida ao redor do recinto de feiras do Festival do Renascimento de Nova York, em seu vestido nada menos que isto. O caminho mais curto cortava distância pela metade, mas ela teria que passar a um metro da porta de Madame Giselle.
Uma rajada de vento lançou uma nuvem de poeira em seu rosto, fazendo seus olhos arderem. Ela se engasgou com o cheiro azedo de lixo carregado pela brisa. A exaustão a puxou para a rota mais curta. Por mais que ela adorasse seu trabalho no festival da Renascença, semanas de trabalho ininterrupto cobraram seu preço.
Movendo a alça da mochila de lona que mordia em seu ombro, Alethia começou a descer a colina, seu estojo de violino batendo contra seu quadril a cada passo. Perto da entrada da tenda, ela agarrou a saia de seu vestido renascentista e passou na ponta dos pés.
O som de soluços abafados a fez parar. Chorando?
Dividida, ela escutou por um momento antes que a compaixão vencesse o bom senso. Movendo a aba da barraca para o lado, ela espiou. — Olá, está tudo bem aqui?
— Não, não está. Madame Giselle havia trocado seu traje cigano por uma calça de gabardine, um suéter de cashmere e um blazer de camurça. Remexendo sua bolsa de grife, ela não parecia nada mais sinistra do que a avó de classe alta de alguém. Ela puxou um lenço de linho e virou-se para encarar Alethia. — Estou feliz que você parou. Entre.
Alethia realmente não queria entrar naquela tenda, mas ela tinha sido a tola que levantou a aba, e desrespeitar uma idosa era contra a corrente. Ela deu um passo hesitante para frente. — Qual é o problema?
— Oh. Giselle assoou o nariz no elegante lenço. — Alguém com quem me importo está em grave perigo. Eu faria qualquer coisa para ajudar. Ela virou os olhos vermelhos e inchados para Alethia. — Você não faria isso se fosse alguém da sua família?
— Sim, senhora, eu faria.
— Foi bem o que pensei. Os olhos de Giselle se iluminaram através de seu sorriso lacrimoso. Olhos escuros brilhando com acuidade e algo mais profundo fixou-se em Alethia. — Você cresceu na reserva do seu pai, não é, perto da fronteira canadense?
— Como você pode saber disso? A familiar pontada de desconforto que ela sentiu ao redor de Giselle subiu pela espinha de Alethia.
— Nem tudo o que eu faço é para mostrar. Giselle arqueou uma sobrancelha. — Você melhor do que ninguém deveria entender.
— Eu não sei o que você quer dizer. O calor subiu às bochechas de Alethia com a mentira.
— Venha agora, você pode ser honesta comigo. Você tem... certos dons, não tem?
Dons? Essa não é a palavra que ela usaria para descrever suas habilidades. Alethia podia ler a energia de outras pessoas e sempre sabia se alguém estava mentindo ou dizendo a verdade. Ela tinha lido tudo o que podia sobre PES - percepção extra-sensorial . Seu talento não era tão único. Ainda assim, além de ser birracial - relativo a duas raças, seu suposto dom tornava ainda mais difícil se encaixar.
— Há profundidades em você ainda não exploradas, Giselle adicionou como se falasse para si mesma. — Você seria capaz de sobreviver em qualquer lugar. Seus olhos se estreitaram. — Você tem planos para o futuro, um caminho cuidadosamente traçado já em andamento?
Ela não sabia sobre a parte das profundidades, mas seus planos pelo menos pareciam um território seguro. Alethia assentiu. — Eu me formei na Juilliard na primavera passada e já tenho um emprego em Los Angeles. O orgulho a percorreu. — Vou tocar em uma orquestra de Hollywood que faz trilhas sonoras para filmes.
— Parece adorável. Giselle sorriu de volta. — Por que você não se senta? Essa mochila parece pesada. — Eu não posso ficar.
Ela não sabia sobre a parte das profundidades, mas seus planos pelo menos pareciam um território seguro. Alethia assentiu. — Eu me formei na Juilliard na primavera passada e já tenho um emprego em Los Angeles. O orgulho a percorreu. — Vou tocar em uma orquestra de Hollywood que faz trilhas sonoras para filmes.
— Parece adorável. Giselle sorriu de volta. — Por que você não se senta? Essa mochila parece pesada. — Eu não posso ficar.
Série Loch. M
1- Fiel ao Highlander
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!