Um duque impiedoso...
Castor Winterton-Grant, o frio Duque de Avalon, pode comprar qualquer coisa que deseja, mas o que ele quer é Lady Arabella Griffith. Determinado a tê-la, ele usa seus dons matemáticos em um jogo de cartas contra o pai dela para ganhar o desejo do seu coração.
Uma amante relutante...
Mortificada por sua posição como acompanhante temporária de Avalon, Bella promete não sucumbir à chocante sedução do duque. No entanto, quando ela identifica o verdadeiro homem por trás da fachada implacável, ela se descobre incapaz de negar o desejo que o toque dele inflama. Uma aposta para o prêmio final... Quando Bella descobrir a verdade, será Castor capaz de manter a mulher que possui seu coração?
Capítulo Um
— Não é possível.
Castor recostou-se na cadeira e contemplou a palidez cinzenta do homem sentado do outro lado da mesa de jogo.
— As cartas não mentem Melton.
— Mas eu podia jurar... — as palavras do Conde se desvaneceram enquanto ele sacudia a cabeça em descrença.
— Que você tinha a mão vencedora? — Castor contara precisamente com isto — É lamentável, mas parece que você estava enganado — ele observou Melton pegar seu conhaque com as mãos trêmulas, o líquido dourado se movendo perigosamente perto da borda antes de ser consumido por seu oponente. Castor não sentia nem um pouco de pena do homem.
Verdade seja dita, Castor sentia muito pouco de qualquer coisa. A sociedade se referia a ele como o Duque de Gelo, bem adequadamente, na realidade, dado o seu nome de família ser Winterton. Dizia-se que, em vez de sangue, água gelada corria por suas veias; que, em vez de um coração humano, ele possuía uma máquina que calculava os números, o que, naturalmente, explicava sua obscena riqueza.
Castor sempre ficava um pouco divertido com a descrição. Esta máquina de fato existia, exceto que ela era seu cérebro. Ele sempre fora habilidoso com os números, uma característica que usou muito bem nos negócios. No entanto, era cuidadoso quando se tratava de cartas e jogos de azar, usando esta habilidade com moderação. Casas de jogos tendiam a ver com maus olhos aqueles que tinham contínuas sequências de vitórias.
Esta noite fora a primeira vez em que usara seu dom tão impiedosamente. Não se importara se, ao fazê-lo, estivesse arriscando-se a ser proibido de entrar em todos os estabelecimentos de jogo em Londres para sempre. Melton tinha algo que ele queria. Algo que não poderia normalmente ser comprado. E esta era a maneira mais rápida de consegui-lo. Castor não era nada mais que eficiente.
— Como vamos resolver isto? — Castor tomou um despreocupado gole de seu conhaque — Eu presumo que você terá os fundos necessários preparados para mim até o final da semana.
Não parecia possível, mas todas as cores restantes escoaram do semblante de Melton.
— E-eu não... — ele gaguejou.
O Duque levantou uma sobrancelha.
— Você tem os fundos, não é? — sua voz era suave, mas ninguém poderia confundir a nota perigosa que continha.
Melton começou a fanfarronar.
— Olha, Avalon. Vou liquidar a dívida, eu juro. Eu só preciso de tempo.
— Quanto tempo? — Castor fez uma pausa, esperando seu charuto ser aceso pelo garçom — Uma semana? Duas? Um mês?
O Conde olhou para ele, congelado como se ele fosse um cervo e Castor seu predador. O que, o Duque supôs, de certa forma ele era.
— Bem, Melton, quanto tempo demorará para liquidar seus bens? Eu tenho propriedades imobiliárias suficientes, não preciso de mais.
— Eu s-só tenho uma pequena casa de campo em Devonshire — uma gota de suor correu pelo rosto do homem mais velho.
Castor olhou-o impassível.
— Isto dificilmente cobrirá as 8.300 libras que me deve.
Melton engoliu em seco.
— Eu sei.
O Duque inclinou a cabeça para trás e soltou uma lenta corrente de fumaça.
— O que você pretende fazer?
— Eu não tenho mais nada, eu juro. Minha propriedade está... está vinculada.
— Joias? Objetos pessoais?
Melton sacudiu a cabeça espasmodicamente. Isto não era nenhuma surpresa para Castor. Ele sabia o quanto valia seu adversário, até o último centavo.
— Há alguma prataria — disse o Conde. Sua boca se fechou abruptamente com o olhar que Castor lhe deu.
— Você acredita que um conjunto de castiçais é garantia suficiente? Isto não foi o que me disse no início do jogo. Você disse que possuía extensas propriedades em Devonshire. Era uma mentira?
Sob o olhar direto de Castor, o outro homem fraquejou.
— Sim. Sim, eu menti — Melton olhou-o apreensivamente — O q-que você vai fazer?
— Ouvi dizer que a Itália é agradável nesta época do ano — sugeriu Castor, observando como o homem mais velho empalidecia. — Eu não tenho nada de valor...
— Como vamos resolver isto? — Castor tomou um despreocupado gole de seu conhaque — Eu presumo que você terá os fundos necessários preparados para mim até o final da semana.
Não parecia possível, mas todas as cores restantes escoaram do semblante de Melton.
— E-eu não... — ele gaguejou.
O Duque levantou uma sobrancelha.
— Você tem os fundos, não é? — sua voz era suave, mas ninguém poderia confundir a nota perigosa que continha.
Melton começou a fanfarronar.
— Olha, Avalon. Vou liquidar a dívida, eu juro. Eu só preciso de tempo.
— Quanto tempo? — Castor fez uma pausa, esperando seu charuto ser aceso pelo garçom — Uma semana? Duas? Um mês?
O Conde olhou para ele, congelado como se ele fosse um cervo e Castor seu predador. O que, o Duque supôs, de certa forma ele era.
— Bem, Melton, quanto tempo demorará para liquidar seus bens? Eu tenho propriedades imobiliárias suficientes, não preciso de mais.
— Eu s-só tenho uma pequena casa de campo em Devonshire — uma gota de suor correu pelo rosto do homem mais velho.
Castor olhou-o impassível.
— Isto dificilmente cobrirá as 8.300 libras que me deve.
Melton engoliu em seco.
— Eu sei.
O Duque inclinou a cabeça para trás e soltou uma lenta corrente de fumaça.
— O que você pretende fazer?
— Eu não tenho mais nada, eu juro. Minha propriedade está... está vinculada.
— Joias? Objetos pessoais?
Melton sacudiu a cabeça espasmodicamente. Isto não era nenhuma surpresa para Castor. Ele sabia o quanto valia seu adversário, até o último centavo.
— Há alguma prataria — disse o Conde. Sua boca se fechou abruptamente com o olhar que Castor lhe deu.
— Você acredita que um conjunto de castiçais é garantia suficiente? Isto não foi o que me disse no início do jogo. Você disse que possuía extensas propriedades em Devonshire. Era uma mentira?
Sob o olhar direto de Castor, o outro homem fraquejou.
— Sim. Sim, eu menti — Melton olhou-o apreensivamente — O q-que você vai fazer?
— Ouvi dizer que a Itália é agradável nesta época do ano — sugeriu Castor, observando como o homem mais velho empalidecia. — Eu não tenho nada de valor...