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11 de dezembro de 2011
A Cigana
Inglaterra, 1817
Meu futuro em tuas mãos...
Anthony Kennington vive para se divertir, e amaldiçoa o dia em que terá de se casar e ter um herdeiro.
Mas ele não é homem de fugir do perigo, e ao encontrar uma linda cigana no bosque, perseguida por malfeitores, socorre-a sem vacilar...
E leva a jovem indefesa para o único lugar onde ela poderá se recuperar dos ferimentos... Sabrina fica chocada ao acordar num quarto luxuoso, sob os cuidados constantes de um cavalheiro atencioso.
Ela sabe que deve sair logo da casa de Anthony, pois embora sua vida ainda corra perigo, os braços do charmoso visconde podem representar um perigo ainda maior.
Se Sabrina se entregar ao desejo que sente por aquele homem sedutor, será renegada por seu povo. Mas como ignorar o futuro que ela vê escrito na palma da mão de Anthony?
Capítulo Um
1817 — Sussex
A criadinha se apressou pelo corredor, com uma trouxa de roupas de linho bem segura nos braços. Era uma das doze trouxas que precisavam ser lavadas nos próximos dois dias, e como a moça era nova na mansão, estava ansiosa para agradar sua senhora, cumprindo a tarefa sem atraso.
Ignorava que um par de olhos verdes e sensuais perscrutava o corredor em busca de diversão. Esses olhos pousaram sobre o rosto fresco e angelical da criada e brilharam ao percorrer as for¬mas arredondadas de seu corpo firme.
Lorde Anthony Kennington, terceiro visconde Hastings, não resistiu ao desejo de piscar um olho de modo sugestivo, e enviar um sorriso encantador para a jovem criatura.
E a criada também não resistiu à tentação e afundou as faces coradas em sua trouxa de roupa.
Ambos se cruzaram em silêncio no corredor, e só quando a moça já estava distante, Anthony se permitiu soltar uma risada.
Era Meg, não? Ou talvez Mary?
Não lembrava seu nome, mas a jovem lhe proporcionara uma boa diversão na noite anterior, quando a encontrara, sozinha, espanando os móveis da biblioteca.
Já que seu pai passava a maior parte do dia trancado nesse cômodo, a criadagem só tinha a noite para realizar suas tarefas ali, e Anthony agradecia essa quebra na rotina doméstica.
Sem dúvida que Mary-Meg era uma garota disponível para uma travessura, e após algumas palavras sussurradas em seu ouvido, os dois logo se viram abraçados e arfantes, em uma posição estranha, sobre a escrivaninha de mogno da biblioteca.
Ah! Retornar ao campo!
Precisava procurar Mary-Meg outra vez... duas vezes, se tivesse tempo.
Uma jovem tão ansiosa e dis¬posta ao sexo era difícil de encontrar entre as espessas paredes das mansões londrinas.
As botas de Anthony produziam um rumor agradável, e as abas de seu paletó, que alcançavam os tornozelos, adejavam, quando abriu a porta da sala de visitas.
Lady Ashley Winthrop baixou o trabalho de agulha sobre o colo, e lançou seus olhos também verdes sobre o visconde.
— Pode me dizer o que acha tão engraçado?
As lembranças sobre a sensual Mary-Meg pensou Anthony, percebendo que ainda sorria.
Mas tratou de afastar os pensamentos traquinas para responder com prudência.
— Bem, a visão de seu tricô, é claro.
Ashley franziu os lábios, e o gesto austero fez Anthony sorrir ainda mais.
Fechou a porta e se aproximou de sua irmã gêmea, beijando-a na face.
Sentou-se na poltrona em frente para observar seus movimentos com as agulhas.
— Tentando um novo passatempo, Ash?
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