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7 de setembro de 2014

A Escolha de Rose







Três irmãos desejavam a mesma mulher... Porém, somente um deles a amava de verdade!

Rose China Grant chegou em Portsmouth, faltando somente duas semanas para seu casamento com sir Ranulf Cross. 
Logo na primeira noite, na casa que seria seu futuro lar, sua vida foi ameaçada...
À medida que os dias passavam, fragmentos de um antigo mistério e segredos de família começaram a se desenredar, mais rápido do que a capacidade de Rose de assimilá-los. 
E então ela se viu forçada a escolher entre cumprir uma promessa feita a seu pai, no leito de morte, e o impulso de seguir a voz de seu coração...

Capitulo Um

Sir Ranulf Fitzhenry Cross, membro da nobreza, doutor em medicina e cirurgião de renome, baixou a cabeça com determinação. Estava suando profusamente, uma condição que ele abominava. 
Seu belo rosto estava contraído, tamanha a concentração. Os músculos das pernas e braços doíam pela tensão imposta. Ele sabia que não conseguiria se segurar por muito tempo mais. Sentia-se tenso como uma única corda de um violino, quando todas as outras já se tinham rompido. 
Nunca havia se sentido tão impotente, dolorido, entregue e desesperado...
A mulher gemeu ao sentir as mãos grandes de Ranulf segurando suas nádegas, impulsionando-a a prender as pernas em volta da cintura dele. Ela começou a se mover rápido, usando as unhas como pequenas adagas para se apoiar nos ombros largos e galgar até o ápice do prazer.
Ranulf inclinou a cabeça para trás, exibindo as veias do pescoço dilatadas. O corpo másculo estava inteiro contraído, rendido à intensidade do êxtase. 
No desespero, entregou-se a uma busca desenfreada por ar, os olhos estáticos, vidrados em um caleidoscópio imaginário de cores que absorviam todos os seus sentidos, transformando-os em puro deleite. Nem sequer estava consciente da mulher presa a ele, que também hipnotizada pela preciosidade do momento, empenhava-se em sugar-lhe as últimas gotas de vida. Ah, Deus, e ela quase conseguiu.
Com a cabeça imersa entre os seios volumosos e com um grito vindo das profundezas da alma, Ranulf arremeteu-se para dentro do corpo feminino em um ritmo frenético, até não ouvir mais gemidos e senti-la relaxar em seus braços. 
Foi então que, com imensa gratidão, soltou-se das pernas que o prendiam e deslizou na investida final para também desfrutar o merecido clímax.
— Ah, isso foi perfeito — disse ela, espreguiçando-se sob os lençóis conforme a brisa lhe acariciava o corpo. — Podemos repetir daqui a alguns minutos? E permitirá então que Bessy mostre um truque que irá mantê-lo animado?
— Minha querida garota — Ranulf piscou, expulsando uma gota de suor da pálpebra—, acho que mesmo que eu tivesse mais algumas horas, eu não conseguiria repetir isso.
— Ah, mas você foi ótimo mesmo assim, por isso fiquei com ideias! — Bessy riu e se abanou. — Pode escrever o que digo, logo estará me chamando de volta.
Ranulf gemeu e deitou-se de bruços.
— Eu desejo você, rameira, mas lamento informar que sou humano.