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29 de abril de 2010

A Lenda do Dragão





Irlanda, 1820 Entre o amor e a missão...

Apesar da reputação de libertino e jogador inveterado,
o charme sedutor de Garrett Lynch cativa as mulheres.
Será possível que ele seja o homem conhecido como "Dragão Verde",
que secretamente luta pela Irlanda contra as injustiças sofridas pela Inglaterra?
Garrett não deixa transparecer indícios, até que uma missão importante o leva a pedir ajuda à bela Maura Fitzgerald.
Maura já tem sua própria missão, como professora de jovens sem posses do interior da Irlanda. 

O que leva o impertinente Garrett a achar que pode invadir sua vida e sua escola, sem mais nem menos?
A vontade de Maura é expulsá-lo e livrar-se dele o quanto antes... Porém, quando Garret a toma nos braços, ela é incapaz de negar a paixão que seus beijos lhe despertam!

Capítulo Um

Dublin, Irlanda, 1820
— Eu amo você. — Freddie suspirou, beijando de leve os lábios da amante.
Maura retribuiu o beijo, esforçando-se para não pensar nas conseqüências que poderiam advir dessa declaração de amor.
Meia hora mais tarde, ela escovava os cabelos, sentada na frente do espelho da penteadeira. A luz do abajur iluminava o corpo bem delineado de Freddie, que se vestia.
Maura devia se sentir lisonjeada pela atenção daquele homem. Freddie tinha muito mais do que apenas uma bela anatomia. Era muito jovem, embora apenas dois anos mais novo que ela. E era natural que se sentisse apaixonado pela primeira mulher com quem mantinha uma ligação mais íntima.
— Deixe-me fazer isso. — Freddie se aproximou e tomou-lhe a escova.
Gentil, mas com firmeza, pôs-se a escovar a linda cabeleira negra de Maura, mirando-lhe o reflexo.
— Sei bem o que estou dizendo, Maura. Eu amo você. Case-se comigo.
Freddie pôs a escova de lado e acariciou-lhe os cabelos, antes de apoiar as mãos nos ombros da amante. O calor dele a arrepiou.
Freddie podia ser jovem, mas não era tão ingênuo a ponto de ignorar o significado daquela proposta.
Maura ficou de pé e olhou para ele, que pôs o dedo sobre sua boca para calar seus protestos.
— Sei que você pode pensar que não estou sendo sincero, ou que não sei o que digo. Mas eu sei, Maura, esteja certa. — E Freddie a beijou com carinho.
Seria preciso muito pouco esforço para fingir que também o amava, para acreditar que poderia ser capaz de aceitar a respeitabilidade que perdera anos antes e deixar aquela parte de sua vida enterrada para sempre.
— Você é tão linda... Volte para a cama.