Mostrando postagens com marcador Alguém para Amar. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Alguém para Amar. Mostrar todas as postagens

17 de março de 2018

Alguém para Amar

Série Westcott
Westcott Humphrey, Conde de Riverdale, morreu, deixando para trás uma fortuna.

Isso vai alterar para sempre a vida de todos em sua família, incluindo a filha que ninguém sabia que ele tinha...
Anna Snow cresceu em um orfanato em Bath não sabendo nada da família de onde veio. 
Agora, descobre que o falecido Conde de Riverdale era seu pai e herdou toda sua fortuna. Além disso, ficou radiante ao saber que tem irmãos. 
No entanto, não querem ter nada a ver com ela ou para compartilhar sua nova riqueza. Mas o guardião do novo conde está interessado em Anna...
Avery Archer, Duque de Netherby, mantem outros distantes. No entanto, algo o leva a ajudar Anna em sua transição de órfã para lady.
Quando a sociedade de Londres e seus recém-descobertos parentes ameaçam submergir Anna, Avery entra em cena para resgatá-la e encontra-se vulnerável aos sentimentos e desejos tão bem escondidos por tanto tempo.

Capítulo Um

Apesar do fato que o falecido Conde de Riverdale tivesse morrido sem ter feito um testamento, Josiah Brumford, seu advogado, tinha encontrado assuntos suficientes para discutir com seu filho e sucessor, com a concessão de um encontro cara-a-cara em Westcott House, residência londrina do Conde em South Audley Street.
Tendo chegado prontamente, iniciou o caminho através de saudações efusivas e, obsequioso, Brumford começou a encontrar uma grande quantidade de nada, em particular, para transmitir de forma longa, tediosa e com detalhamento pomposo.
Estaria tudo muito bem, Avery Archer, Duque de Netherby, pensou um pouco rabugento, quando estava diante da janela da biblioteca e tomou seu rapé, em um esforço para afastar os impulsos de bocejar, se não tivesse sido obrigado a estar ali também a suportar o tédio.
Se apenas Harry fosse um ano mais velho – tinha acabado de fazer vinte, antes da morte de seu pai – então Avery não precisaria estar ali e Brumford poderia falar para sempre e um dia, tanto quanto estivesse interessado. Por alguma reviravolta bizarra e completamente irritante do destino, no entanto, Sua Graça encontrou-se com a guarda conjunta do novo Conde junto a Condessa, a mãe do rapaz.
Foi tudo extremamente ridículo à luz da notoriedade de Avery para indolência e para evitar qualquer coisa que poderia ser apelidada de trabalho ou o desempenho do dever.
 Tinha um secretário e numerosos outros agentes para lidar com todos os negócios tediosos de sua vida. E havia também o fato de que era meramente onze anos mais velho que seu pupilo.
 Quando ouviu a palavra Guardião, conjurou em sua mente a imagem de um ancião gravemente digno. No entanto, parecia que tinha herdado a tutela, que o seu pai, aparentemente, concordou em algum momento, num passado distante – por escrito – quando o falecido Conde tinha, incorretamente, pensado estar às portas da morte. No momento que o Conde morreu, há algumas semanas, o velho Duque de Netherby estava dormindo, pacificamente, em sua própria sepultura por mais de dois anos e foi, portanto, incapaz de ser guardião de alguém.
Avery poderia repudiar a obrigação, uma vez que, não era ele o Netherby mencionado nessa carta de acordo e que, de qualquer maneira, nunca havia sido transformada em um documento legal. Não tinha feito isso, no entanto. Não desgostava de Harry e, realmente, sentia-se muito incômodo em recusar-se a assumir um inconveniente tão leve e temporário.
Parecia não tão leve no momento. Se ele soubesse que Brumford era tão estrondosamente chato, poderia redimensionar o esforço.
― Realmente não havia necessidade de meu pai fazer um testamento ― Harry estava dizendo em um tom utilizado com a finalidade de encerrar uma longa discussão que se movia em círculos intermináveis ― Não tenho irmãos. Meu pai confiava que eu iria prover, generosamente, para a minha mãe e irmãs de acordo com os seus conhecidos desejos e, é claro, que não falharei nessa confiança. Certamente, também, vou assegurar que a maioria dos servos e retentores em todas as minhas propriedades serão mantidos e que, aqueles que deixarem emprego por qualquer motivo – o valete de meu pai, por exemplo – sejam devidamente compensados. E você pode estar certo de que minha mãe e Netherby não vão desviar-se destas obrigações até que eu atinja a maioridade.
Ele estava de pé junto a lareira ao lado da cadeira de sua mãe, em uma postura relaxada, um ombro apoiado contra a cornija os braços cruzados sobre o peito, um pé apoiado na grade da lareira. Era um rapaz alto e um pouco desajeitado, embora mais alguns anos cuidassem dessa deficiência.
Era loiro, de olhos azuis e com um semblante agradável que muitas jovens damas, sem dúvida, achavam incrivelmente bonito. Também era quase indecentemente rico. Ele era gentil e charmoso e vinha se movendo de forma selvagem durante os últimos meses, enquanto seu pai esteve muito doente para notar e, posteriormente, durante as duas semanas desde o funeral.
 A ele, provavelmente, nunca havia faltado amigos, mas agora eles abundavam e teriam preenchido um vilarejo de tamanho considerável, talvez até mesmo um pequeno condado, a ponto de transbordar. Provavelmente amigo seria uma palavra muito gentil a ser usada para a maioria deles. Bajuladores e parasitas seria melhor.
Avery não tinha tentado intervir, e duvidava que o faria. O rapaz parecia de caráter suficiente bom e, sem dúvida, se acomodaria com a idade adulta de forma branda e irrepreensível, se deixado à sua própria sorte. E se, nesse meio tempo, experimentou uma grande variedade de coisas e desperdiçou uma pequena fortuna, bem, provavelmente haveria coisas de sobra no mundo e ainda haveria uma grande fortuna restante para desfrutar na idade adulta. Seria preciso muito esforço para intervir, de qualquer maneira, e o Duque de Netherby raramente fazia esforço para o que era dispensável ou o que não era favorável ao seu conforto pessoal.
― Eu não duvido, absolutamente, meu senhor








Série Westcott
1 - Alguém para Amar
2 - Alguém para Abraçar


17 de junho de 2009

Alguém para Amar

Série Sequels

Uma bela condessa de dezessete anos só podia estar destinada a brilhar na requintada sociedade de Londres. Mas Elizabeth Cameron era muito diferente das jovens de sua época.
Órfã, havia sido criada longe dos salões londrinos e não sabia que ligações afetivas e financeiras frequentemente se entrelaçavam, em sutis arranjos de interesses. Não por acaso sua festa de debutante resultou num verdadeiro escândalo: era ingênua demais para suspeitar de intrigas, impulsiva e imatura em excesso para lidar com Ian Thornton, um homem atraente, no entanto perigosamente hábil nos jogos sociais. Elizabeth apaixonou-se por ele à primeira vista e, da noite para o dia, viu todos os seus sonhos se desmancharem. A paixão que sentia foi transformada em pecado, seu amor tornado impossível. Judith McNaught descreve com impressionante vigor e emoção o romance tumultuado de Elizabeth e lan, alternando sensualidade, ternura, aventura e humor. Do riso às lágrimas, impossível não compactuar com os personagens inesquecíveis de Alguém para amar, que é, sem dúvida, um irrecusável convite ao sonho.

Capítulo Um

Quinze criados, usando a tradicional libré azul e prata da casa Cameron, saíram de Havenhurst na mesma madrugada. Todos carregavam mensagens idênticas e urgentes que o tio de Elizabeth, sr. Julius Cameron, os incumbira de entregar em quinze diferentes residências por toda a Inglaterra.
Todos os destinatários das mensagens tinham apenas uma coisa em comum: haviam, certa vez, pedido a mão de Lady Elizabeth em casamento.
Os quinze cavalheiros, depois de ler a mensagem, reagiram a seu conteúdo.   Uns ficaram incrédulos, outros desconfiados, e outros ainda, cruelmente satisfeitos. Doze deles enviaram respostas imediatas, declinando a oferta ultrajante de Julius Cameron, e depois correram à procura de amigos com quem pudessem compartilhar o saboroso, inesperado e incrível mexerico.
Três destinatários tiveram reações bem diferentes.
Lord John Marchman acabara de retornar da caçada, sua atividade diária favorita, quando o criado de Havenhurst chegou à sua casa e um lacaio lhe entregou a carta.
— Com mil demônios  —ele murmurou enquanto lia.
A mensagem afirmava que o sr. Julius Cameron estava desejoso de ver a sobrinha, Lady Elizabeth Cameron, imediata e convenientemente casada. Por essa razão, o sr. Cameron dizia estar agora disposto a reconsiderar o pedido de John, previamente rejeitado, e conceder a mão de Elizabeth em casamento.   Reconhecendo o fato de que um ano e meio se passara, desde a última vez em que John e Elizabeth se encontraram, Julius Cameron se dispunha a mandar a sobrinha, devidamente acompanhada por uma dama, para passar uma semana na casa de John, a fim de que pudessem “renovar os laços de amizade”.
Incapaz de acreditar no que estava lendo, Lord Marchman andava de um lado para outro, enquanto lia a carta mais duas vezes.
—Com mil demônios - repetiu.
Passando a mão pelo cabelo loiro, lançou um olhar distraído para a parede à sua frente, completamente forrada com seus mais adorados tesouros: cabeças empalhadas de animais que havia caçado por toda a Europa e em outros continentes. Um alce encarou-o de volta, com seus olhos vítreos; ao lado deste, um javali selvagem arreganhava os dentes. Aproximando-se, Lorde Marchman afagou o alce por trás dos chifres, num gesto de afeição que, embora absurdo, expressava sua gratidão pela esplêndida caçada que aquele prémio em particular lhe proporcionara.

Série Sequels
3 - Alguém Para Amar
Série Concluída