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1 de março de 2011

Amor Clandestino


Contra tudo e contra todos!

Apesar de seu tino para os negócios e de sua incalculável fortuna, Griffin Calverson era um homem solitário.

E pretendia continuar assim... até conhecer Araminta Woodhail, cuja beleza e personalidade marcante cativaram seu coração.
Porém, o casamento com uma jovem de origem e classe social tão diferentes da sua não seria visto com bons olhos nos círculos sociais que Griffin freqüentava... e Araminta não era o tipo de mulher que concordaria em ser uma amante secreta...

A coragem e a dignidade de Araminta sempre a ajudaram a enfrentar as adversidades e vencer os desafios.
Mas Griffin talvez fosse sua única fraqueza... e seu único refúgio num mundo cruel. Pela primeira vez na vida, Araminta não conseguia buscar forças para recuar... mas também não aceitaria menos do que o amor incondicional do homem por quem se apaixonara perdidamente!

Capítulo Um

Sec XIX
Araminta Woodhall saiu da cozinha e dirigiu-se a uma saleta nos fundos onde trocou a roupa de trabalho por um fino vestido rosa de cetim e veludo. Deveria se sentir elegante e não como se fosse uma artista de circo.
Refletiu que embora detestasse se exibir para os clientes ricos do patrão, orgulhava-se do resultado de seu trabalho.
As iguarias dessa noite estavam excepcionalmente deliciosas e to­das eram criação sua.
Depois de ajeitar o penteado, rumou para a porta que sepa­rava a ala dos empregados da parte principal da mansão.
Após um dia de trabalho satisfatório, apesar de agitado, pois havia preparado dezesseis pratos, ela ansiava por tranqüilidade, mas primeiro tinha de cumprimentar os clientes tolos de Linder Kane.
Com um sorriso artificial, se curvaria diante dos aplausos deles e, só então, desapareceria.
No entanto, quando passava pela sólida porta que limitava os escritórios privativos de Kane, ela ouviu um grito de mulher.
Ficou imóvel.Ao ouvir novo grito, Araminta reconheceu a voz de Olívia.
Deus do céu, não outra vez. Seu instinto de proteção protestou, porém, ela já havia interferido uma vez sem conseguir ajudá-la.
Olívia devia ter descido ao primeiro andar da mansão da Park Avenue.
Mas Kane não permitia a presença da amante nas proximidades dos salões, nos quais os clientes abonados rodeavam as mesas de jogo ou de roleta.
Um grito mais abafado, seguido de um estalo seco, forçou Araminta a agir.
Abriu a porta que não estava trancada.
O normalmente impassível sr. Kane, com o rosto vermelho e descomposto, estava no centro do aposento.
Com as mãos firmadas nos joelhos, curvava-se sobre a silhueta frágil de Olí­via, caída no tapete Aubusson. Aflita, Araminta indagou:— O senhor está tentando matá-la?
Kane endireitou-se e, já com o habitual sorriso, respondeu:
— Ah, Araminta, não se preocupe. A srta. Smith está bem. Apenas tropeçou e bateu a cabeça na mesa.
Araminta reprimiu uma resposta. Passou por ele e ajoelhou-se no tapete.
Os olhos azuis de Olívia a fitaram com expressão aflita. Ao tocar o rosto da amiga, notou as marcas vermelhas na pele.
— Viu? Eu lhe disse que ela está bem. — Kane endireitou o colete e ajeitou os punhos alvos e engomados da camisa. — Olívia, você precisa prestar atenção onde pisa. Ah, Araminta, temos um grupo muito seleto esta noite, portanto, dentro de cinco minutos...
Ela apertou os dentes para não gritar o que fez a voz sair rouca.
— Não, sr. Kane...

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