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26 de julho de 2012

Foi Um Amor Do Futuro


Inglaterra, 1994. 
Quando a amada esposa de Richard Lambert morre, ele acha que nunca vai encontrar o amor novamente. Até que, ao explorar uma torre medieval, ele cai das escadas para outra época... 
Inglaterra, 1214. 
Quando ele acorda, ele está no corpo de seu ancestral, que está perto da morte. 
Tendo sua esposa como enfermeira, ele recupera sua saúde, e ela descobre que ele não é o homem cruel que ela conhecia. 
E ele descobre uma segunda chance - com o seu primeiro e único amor... 


Capítulo Um 


Inglaterra, 1214 
A chuva gelada fazia correr o sangue pelos rostos cinzentos dos moribundos e mortos e se parava nos buracos oculares e bocas abertas. 
O senhor Richard De Lambert, recentemente designado senhor de toda a região que fazia limite com o País de Gales, por sua majestade, o rei John, limpou em sua grossa capa de lã os pedaços de carne que ainda se agarravam à lâmina de sua espada e balançou a cabeça enquanto olhava a matança. 
—Assim aprenderão. Olhou para seu tutelado que estava sentado sobre seu cavalo, em silêncio, com o rosto carrancudo, entre os soldados. —O que foi, Hugh? Nunca espetou um coelho galês? 
Com a ponta de sua espada empurrou o corpo encolhido de uma menina de cabelo escuro. Não tinha mais de cinco ou seis anos. 
De Lambert riu com desprezo pelo evidente mal-estar de Hugh, mostrando uns dentes brancos nivelados em um rosto magro, de pele morena que seria bonito se sua expressão não fosse tão feroz. Hugh estremeceu. Tinha quinze anos e, de não fosse por umas poucas palavras que seus pais disseram diante de um sacerdote, não teria havido necessidade de que De Lambert aparecesse em sua vida ou na de sua meio-irmã. 
Se ele tivesse sido o herdeiro legítimo, em vez de Eleanor, teria demonstrado ao rei, mediante a força das armas, se fosse necessário, que não necessitava um tutor, especialmente um tão ambicioso como este. Baixou o olhar para suas mãos, já cheias de calos e ásperas pelas cicatrizes, e não disse nada. Geoffrey De Courville, capitão dos soldados e ele mesmo filho bastardo de um cavalheiro normando, jogou um olhar ao menino que estava ao seu lado e logo ao céu encoberto e clareou a garganta: 
—Vamos, meu senhor? — Apertou as mãos sobre as rédeas dos arreios de De Lambert e apertou sua própria capa para mais próximo à garganta. 
O garanhão deu coices e chutes, impaciente por retornar a um estábulo quente e à aveia seca. 
—De acordo, Geoffrey. Vamos — De Lambert embainhou a espada e pendurou a capa empapada sobre o ombro. —Tenho um apetite voraz. — Com um impulso montou na sela, seus movimentos eram graciosos e seguros para um homem tão grande.
Ao ver o rosto de seu tutelado, rompeu em risos.
—Tenho que te endurecer, menino. Um homem sem terras tem que ganhar o pão… Certo, Geoffrey? A menos que queira ser um padre. 
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8 de março de 2010

Foi um Amor do Futuro

Ah! esta história é linda, começa contemporâneo mas o desenrolar e final medieval.


Inglaterra, 1994.

Quando a amada esposa de Richard Lambert morre, ele acha que nunca vai encontrar o amor novamente.

Até que, ao explorar uma torre medieval, ele cai das escadas para outra época...

Inglaterra, 1214. 

Quando ele acorda, ele está no corpo de seu ancestral, que está perto da morte.
Tendo sua esposa como enfermeira, ele recupera sua saúde, e ela descobre que ele não é o homem cruel que ela conhecia. E ele descobre uma segunda chance - com o seu primeiro e único amor...

Capítulo Um

Inglaterra, 1994
O caminho serpenteava entre os tetos de palha do povoado, passava em frente de jardins distribuídos com filas de rabanetes e repolhos, malmequeres, varais carregados de lençóis e roupas íntimas, e cercas baixas de pedra onde as bicicletas se apoiavam como avós retorcidas que descansam no último resplendor da tarde. Richard Lambert reduziu a velocidade do pequeno Morris alugado até uma parada próxima e colocou a cabeça fora da janela para tentar ver pela esquerda e direita no cruzamento.
A sua direita, uma igreja antiga, se atava ao pequeno morro como se tivesse sido plantada, não construída, e as lápides irregulares do cemitério brotavam como cogumelos
expostos à intempérie. Atrás da igreja, estendendo-se para o horizonte, as montanhas de Gales eram uma cortina de fundo azul escuro frente ao céu azul claro.
Enquanto observava, quatro mulheres com batas descoloridas saíram da igreja levando faxineiras e baldes de onde saiam trapos úmidos. Detiveram-se no pórtico e o olharam; o que lhe pareceu, com receio.
Olhou à esquerda. Ao final da fila de lojas, além do mercado e o açougue, a padaria e a agência de correios, havia uma taberna de dois pavimentos, com a estrutura de madeira. Em cima da porta estava escrito “CORAGEM”. Uma placa ao vento revelava que o nome da taberna era “CORDEIRO E OS URSOS”.
—Muito bom, L — disse em voz alta, por costume.
Esse apelido tinha surgido como uma brincadeira, apoiada no cadastro de Lucy no guia de telefones, quando se conheceram. — Eu fiz. — Não tinha passado tempo suficiente desde que ela se foi para que ele notasse sua ausência.
Seis meses depois de sua morte, seu primeiro impulso ainda era esperar uns minutos sempre que entrava no carro, chamá-la ao acabar o dia, consultar com ela primeiro antes de fazer planos