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12 de outubro de 2011
Inocência E Pecado
Armand e Catherine, um amor feito de inocência e pecado!
Armand Alvares invadiu o convento com a fúria e a impaciência dos rebeldes.
Pouco lhe importava o olhar atônito das freiras, a revolta das enclausuradas que haviam renunciado a tudo.
A única mulher que lhe interessava era a doce Catherine, com sua inocência, seu perfume, seus expressivos olhos verdes.
Havia decidido que a arrancaria daqueles muros frios e cruéis, onde os dias e as noites eram sempre iguais, e a levaria para um mundo onde as paixões não eram proibidas.
Depois a faria, conhecer o fogo dos desejos, as damas do amor...
Capítulo Um
Ave Maria, cheia de graça... As mãos de Catherine moviam-se ao longo das contas do rosário, marcando as orações infindáveis que a irmã Angélica lhe havia ordenado que rezasse, em sinal de penitência.
— Ave Maria, cheia de graça...
Os dedos esguios mostravam certa impaciência, reflexo do ressentimento que começava a se formar em seu interior.
Não podia controlar a sensação de que estava sendo submetida a uma injustiça, ao ter que passar a parte mais quente do dia na capela pequena e mal ventilada.
— Ave Maria, cheia de graça...
Afinal de contas, não tinha cometido nenhum pecado, nem mesmo feito algo muito sério. Apenas conversara com o oficial do Exército que estava à procura da madre superiora. Tinha sido acusada de estar flertando com ele, o que não era verdade.
Limitara-se a responder aos comentários do homem sobre a beleza das flores-de-papagaio que cresciam ao lado dos portões de ferro do convento.
Tanto a irmã Angélica quanto a madre superiora haviam afirmado que o oficial estava comparando as flores com ela própria e isso era pura imaginação.
— Ave Maria, cheia de graça...
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