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18 de abril de 2019

Aquela Noite Escandalosa

Série Instrutoras
Uma temporada desastrosa. Uma simples estátua começou o escândalo.

Uma dama escondida
Uma inocente senhorita inglesa concebeu-a, as mãos deslizando pelo barro, delineando cada músculo definido e tendão, criando uma escultura do homem que ela adorava. Quando a imagem foi exposta, junto com o afeto secreto da Senhorita Jane Higgenbothem por Lorde Blackburn, o desprezo satisfeito da sociedade a enviou de volta para o interior em desgraça. Um cavalheiro revelado . Agora, uma década depois, ela está de volta a Londres, como acompanhante de sua bela sobrinha. Mas para Blackburn, o involuntário modelo de Jane, a calma reticente solteirona ainda é uma provocação. Uma vez ela fez o arrogante libertino motivo de riso: então por que ele está tentado a reviver um caso que quase começou há muito tempo, em uma noite escandalosa?


Capítulo Um

— Esperemos que ninguém se lembre do escândalo. — Eleazer Morant olhou para baixo, para o nariz trêmulo e de coelho, para a cunhada. — Eu não vou ter o bom nome de minha filha contaminado pela tintura de sua desgraça.
Já vestida com suas roupas de viagem marrons fora de moda, a senhorita Jane Higgenbothem sentou-se ereta na cadeira dura. Ela era, ela sabia, a imagem de dignidade e tranquilidade. Ela trabalhou duro para conseguir essa imagem, apenas para momentos como esses. Eleazer não a tinha convocado para esta sala de estar mal iluminada só para lamentar novamente sobre esse escândalo antigo, ela tinha certeza. Então, por que ela estava aqui?
Em tons bem modulados, ela respondeu: Eu não posso imaginar porque a cidade estará interessada em qualquer coisa que aconteceu há muito tempo. Eles estão sempre em algum novo boato.
— Exceto que esse escândalo aconteceu com Lorde Blackburn.
Ela baixou o olhar para as mãos enluvadas. A carruagem estava esperando. Adorna estava esperando. Londres estava esperando.
E Eleazer se moveu. — Lorde Blackburn é um dos homens mais ricos da Inglaterra. Ele define a sociedade. Tudo o que ele faz é copiado. — Seus dedos ficaram brancos quando ele segurou as costas de uma cadeira antiquada de espaldar alto. — Apesar de tudo isso, eu entendo que alguns ainda o chamam de 'Nebuloso”.
Jane estremeceu. — Meu comportamento tem sido exemplar desde o meu retorno de Londres — ela respondeu com firmeza.
— Você ainda desenha — Eleazer disse em um tom geralmente reservado para acusações de prostituição.
— Todas as senhoras desenham.
— Sua habilidade te trai.
— Vou tentar fazer pior.
— Não seja atrevida, senhorita. Aqueles retratos que você faz são bem contundentes, como você bem sabe.
Seus retratos não eram nada mais do que esboços rápidos, impressões que Jane reunia das pessoas ao seu redor. Mas Eleazer tinha visto uma vez um que ela tinha feito dele, e ele reconheceu a parcimônia brilhando em seus olhos. Ele não havia esquecido... nem perdoado.
Abrindo o livro gordo de contas em sua mão, ele sacudiu para ela. 
— Ainda não acredito que financiei essa sua época mal gerada. Não era meu dever faze-lo, mas fiz isso com a insistência de minha querida Melba. Como eu disse a ela, nada de bom pode vir disso. — Suas unhas arranharam a capa de couro. 
— Eu estava correto, como de costume. Nada de bom veio disso. Ela ouviu esse refrão muitas vezes. Onze anos atrás, ele pagou por suas roupas e alugou uma casa em uma parte da moda Londres. E como ela o pagou? Com desastre. Mas ele não tinha feito nada por ela. Ele fez isso por Melba. 
Para Melba, sua irmã e sua esposa, a quem ele reverenciara com toda a paixão do seu coração mesquinho. Jane também fizera isso por Melba. Por sua linda irmã mais velha. Mesmo com a idade de dezoito anos, Jane sabia que ela era inadequada para a sociedade, mas Melba havia descartado seus argumentos. 
— Querida, você deve se casar. O que mais há para uma dama fazer?