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21 de março de 2010

Bela E Escandalosa



Desafiante! 

A bela Samantha Davidson, sensação dos palcos de Londres, havia sido perseguida por muitos homens, mas nunca fora assediada por suas famílias!
E certamente nunca pela família do maior duque da Inglaterra bem, eles não
representavam nada para ela, nem mesmo o belo e assustador filho mais velho, Langston, que parecia pensar ser capaz de impedi-la de se casar com seu irmão...
Determinado!
O marquês de Langston não permitiria que o irmão caçula fosse enganado por uma aventureira mesmo que isso o obrigasse a tomar medidas drásticas para expor a famosa viúva. Mas de repente descobriu que o irmão não era o único com um inusitado interesse por Samantha. Seu vizinho Huntly estava determinado a conquistá-la. E existiam rumores de que o marido dela estava vivo...

Prólogo

Castelo Langston, Kent, Inglaterra, 1805
― Ahhhh! ― O grito de agonia ultrapassou a pesada porta de carvalho.
No corredor escuro o marquês de Langston, Jonathan Gervase Maurice St. Simon passou as mãos pelos cabelos já em desalinho.
Era difícil não invadir o quarto onde a esposa dava à luz o filho.
Gostaria que tudo acabasse depressa. Gostaria que Annabelle não tivesse de sofrer tanto. De repente se deu conta de que ela poderia morrer.
O pânico provocado pela possibilidade congelou seu sangue.
― Meu lorde. ― A voz abafada do médico interrompeu a sombria reflexão de Langston.
― Ela está bem? E o bebê? ― Langston sentia-se como se houvesse cavalgado por muitas horas, fugindo do inferno.
― É pai de um belo menino, meu lorde ― o médico anunciou. ― Mas minha lady perdeu muito sangue. Ela quer vê-lo.
Langston sentiu o peito contrair-se numa onda de dor. Annabelle, a mulher bela e cheia de vida com quem se casara um ano antes. Amava-a com uma intensidade que jamais esperara experimentar. Respirou fundo para controlar-se antes de entrar no quarto. Não queria que ela percebesse seus temores.
Capítulo Um

Londres, 1815

O marquês de Langston, herdeiro do duque de Rundell, assistia à apresentação da atriz da companhia Drury Lane.
Sua mãe, Alicia, duquesa de Rundell, dissera que a mulher estava empenhada em levar Deverell, seu filho caçula, à ruína.
Deverell dissera que ela era encantadora.
A elite a apontava como a sucessora de Sarah Siddons. Langston concordava com todos.
Cabelos castanhos com reflexos de cobre cobriam suas costas, provocando nele o desejo de tocá-los. E não sentia essa urgência há anos.
O rosto da atriz era delicado, com maçãs proeminentes, testa ampla e uma provocante covinha no queixo. A boca era cheia e um tanto larga demais para o gosto corrente, mas intrigante. Uma boca feita para ser beijada.
A distância, e com a iluminação do teatro, não podia dizer qual era a cor de seus olhos, mas Deverell os descrevera diversas vezes.
Costumava chamá-los de "mel verde", referindo-se ao tom esverdeado com reflexos castanho-claros que lembravam o ouro.
Langston sorriu. Dev conseguia ser poético quando seus afetos eram conquistados, o que acontecia freqüentemente.
A silhueta da mulher também era impecável.
Alta e esguia, era chamada pelos homens da elite de Divina Davidson.
As damas eram mais reservadas em seus elogios.
E compreendia por quê. Nenhuma mulher gostaria de competir com Samantha Davidson pelas atenções masculinas.
― Magnífica, não?
A voz de Dev interrompeu sua reflexão.
Deverell tinha cabelos claros, olhos castanhos e um sorriso cativante.
E mantinha uma postura militar que, apesar de arrogante, era graciosa.
Mas era volúvel demais. Generoso, perdoava com facilidade e era incapaz de guardar ressentimentos por mais do que uma quinzena.
Langston fitou o irmão com ar indulgente e assentiu.
― Sim, ela é extraordinária. Pretende torná-la sua próxima amante?

23 de agosto de 2009

Bela e Escandalosa





Desafiante!
A bela Samantha Davidson, sensação dos palcos de Londres, havia sido perseguida por muitos homens, mas nunca fora assediada por suas famílias!
E certamente nunca pela família do maior duque da Inglaterra bem, eles não
representavam nada para ela, nem mesmo o belo e assustador filho mais velho, Langston, que parecia pensar ser capaz de impedi-la de se casar com seu irmão...
Determinado!
O marquês de Langston não permitiria que o irmão caçula fosse enganado por uma aventureira mesmo que isso o obrigasse a tomar medidas drásticas para expor a famosa viúva. Mas de repente descobriu que o irmão não era o único com um inusitado interesse por Samantha. Seu vizinho Huntly estava determinado a conquistá-la. E existiam rumores de que o marido dela estava vivo...

Prólogo

Castelo Langston, Kent, Inglaterra, 1805
― Ahhhh! ― O grito de agonia ultrapassou a pesada porta de carvalho.
No corredor escuro o marquês de Langston, Jonathan Gervase Maurice St. Simon passou as mãos pelos cabelos já em desalinho.
Era difícil não invadir o quarto onde a esposa dava à luz o filho.
Gostaria que tudo acabasse depressa. Gostaria que Annabelle não tivesse de sofrer tanto. De repente se deu conta de que ela poderia morrer.
O pânico provocado pela possibilidade congelou seu sangue.
― Meu lorde. ― A voz abafada do médico interrompeu a sombria reflexão de Langston.
― Ela está bem? E o bebê? ― Langston sentia-se como se houvesse cavalgado por muitas horas, fugindo do inferno.
― É pai de um belo menino, meu lorde ― o médico anunciou. ― Mas minha lady perdeu muito sangue. Ela quer vê-lo.
Langston sentiu o peito contrair-se numa onda de dor. Annabelle, a mulher bela e cheia de vida com quem se casara um ano antes. Amava-a com uma intensidade que jamais esperara experimentar. Respirou fundo para controlar-se antes de entrar no quarto. Não queria que ela percebesse seus temores.
Capítulo Um

Londres, 1815

O marquês de Langston, herdeiro do duque de Rundell, assistia à apresentação da atriz da companhia Drury Lane.
Sua mãe, Alicia, duquesa de Rundell, dissera que a mulher estava empenhada em levar Deverell, seu filho caçula, à ruína.
Deverell dissera que ela era encantadora.
A elite a apontava como a sucessora de Sarah Siddons. Langston concordava com todos.
Cabelos castanhos com reflexos de cobre cobriam suas costas, provocando nele o desejo de tocá-los. E não sentia essa urgência há anos.
O rosto da atriz era delicado, com maçãs proeminentes, testa ampla e uma provocante covinha no queixo. A boca era cheia e um tanto larga demais para o gosto corrente, mas intrigante. Uma boca feita para ser beijada.
A distância, e com a iluminação do teatro, não podia dizer qual era a cor de seus olhos, mas Deverell os descrevera diversas vezes.
Costumava chamá-los de "mel verde", referindo-se ao tom esverdeado com reflexos castanho-claros que lembravam o ouro.
Langston sorriu. Dev conseguia ser poético quando seus afetos eram conquistados, o que acontecia freqüentemente.
A silhueta da mulher também era impecável.
Alta e esguia, era chamada pelos homens da elite de Divina Davidson.
As damas eram mais reservadas em seus elogios.
E compreendia por quê. Nenhuma mulher gostaria de competir com Samantha Davidson pelas atenções masculinas.
― Magnífica, não?
A voz de Dev interrompeu sua reflexão.
Deverell tinha cabelos claros, olhos castanhos e um sorriso cativante.
E mantinha uma postura militar que, apesar de arrogante, era graciosa.
Mas era volúvel demais. Generoso, perdoava com facilidade e era incapaz de guardar ressentimentos por mais do que uma quinzena.
Langston fitou o irmão com ar indulgente e assentiu.
― Sim, ela é extraordinária. Pretende torná-la sua próxima amante?