Mostrando postagens com marcador Casando com o Marquês. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Casando com o Marquês. Mostrar todas as postagens

16 de fevereiro de 2019

Casando com o Marquês

Série Os Kazanov/Douglas/Irmãs Flambeau

Beijando o Marquês

Vem aqui, moça. Ross agarrou a mão dela e a guiou através das árvores que marcavam o caminho. Ele sorriu diante de seu olhar inquisitivo e a puxou para perto. Blaze sabia que ele a beijaria e ela permitiria. Ele abaixou sua cabeça lentamente, sua boca se aproximou, sua respiração se misturou com a dela. Seus lábios eram cálidos e firmes, seu beijo gentilmente persuasivo, seu convite sutil. Aceitando seu convite, Blaze pressionou-se contra ele. Ross envolveu seus braços ao redor do corpo dela, enquanto suas mãos percorriam o peito dele para entrelaçarem-se em seu pescoço. A boca dele na dela enviou deliciosos arrepios por sua espinha. Ela suspirou entregando-se àquelas novas sensações. O beijo se aprofundou, demandando uma resposta dela. Ela aceitou sua crescente paixão com igual fervor. O mundo desapareceu, a deixando sozinha no universo com apenas aquele homem...


Capítulo Um

Newmarket, Inglaterra 
A duquesa estava dando-lhe preocupação. Blaze Flambeau cruzou o quarto até as janelas com vista para os jardins. Seus lábios se curvaram em relutante admiração por sua madrasta. Uma mulher determinada a alcançar seus objetivos, não muito diferente dela. 
Sua Graça se recusou a aceitar que ela planejava nunca se casar, e discutir a situação com o pai dela não tinha lhe ajudado. Ele deu de ombros às suas reclamações e explicou que sua querida Roxie queria tods casados e felizes como ela. É claro que, como segunda esposa do duque, sua querida Roxie não foi abandonada em casa, enquanto seu marido gerava sete filhas com Gabrielle Flambeau, sua amante de longa data. 
Blaze sabia que não se sentiria diferente uma vez que ela conhecesse – como seu pai insistia – o homem certo, seu verdadeiro amor. 
O que o amor deu à sua mãe além de dores de cabeça e sete filhas? Olhando para o mundo fora de sua janela, Blaze viu os jardineiros realizando suas obrigações diárias. Ela teria que esperar para poder escapar e completar sua tarefa. Blaze inclinou-se no peitoril da janela, desejando que os jardineiros se apressassem, quando os primeiros sinais de pavor infiltraram em sua conciência. Sua madrasta convidou muitos solteiros para jantar com a familia naquela noite, e ninguém recusa um convite do Duque e da Duquesa de Inverary. Roncos vindos de sua cama atrapalharam seus pensamentos, chamando sua atenção. Puddles estava deitado no meio de sua cama com as quatro patas estendidas. 
O mastim manchado parecia dormir como um bêbado. Blaze atravessou o quarto até o espelho, estudando seu reflexo, ela se perguntou como aparentaria para os cavalheiros. Deus, ela odiava suas sardas e seu cabelo vermelho que acentuava os pontos salpicados através do septo nasal. 
Corar diminuía as pequenas falhas, mas ela não podia corar cada minuto de cada dia pelo resto de sua vida. Se ela apenas tivesse herdado os cabelos negros e a aparência impecável dos Flambeau. Uma ancestral escocesa – tia Bedélia Campbell, seu pai disse – lhe presenteara com o rebelde cabelo vermelho e as sardas através do tempo-espaço diretamente para ela, fazendo dela o peixe fora d’água da família. 
A beleza clássica dos Flambeau atingiu até sua irmã gêmea, que não se parecia em nada com ela. Que homem proporia casamento a uma macaca ruiva e sardenta? Blaze se perguntou.
Um homem cego, foi sua resposta honesta, ou um homem desejando uma conexão próxima ao influente Duque de Inverary. Ela supôs que suas sardas não importavam, todavia. 
Atrair um marido não estava em sua lista de prioridades. Ganhar as corridas de puros-sangues da temporada lhe dariam o dinheiro para alcançar seu objetivo. Ou, pelo menos, colocar seu plano em ação. Ainda assim...