Série Todos os Homens do Rei
A maior paixão
Lady Isobel Hume é uma espadachim experiente que sabe como escolher suas batalhas. Quando o rei pede que ela se case com um nobre frânces para formar uma aliança política, ela concorda. Mas isso antes que o diabolicamente encantador Sir Stephen Carleton capturasse seu coração - e a tentasse para trair seu noivo, seu rei e seu país.
Vale o maior risco
Sir Stephen Carleton aprecia suas muitas admiradoras - até que ele se dedica a ganhar a adorável Isobel. Quando uma ameaça contra o rei conduz Isobel a um perigo mortal, Stephen deve provar que ele é mais que um cavaleiro do prazer... e que o amor pode conquistar tudo.
Capítulo Um
Northumberland, Inglaterra, Setembro de 1417
O frio do chão se filtrou através dos joelhos de Isobel. Casa osso e cada músculo lhe doíam devido a isso. Não foi o frio, no entanto, o que fez com que ela fizesse uma pausa nas orações. Mais uma vez, olhou para o corpo coberto por uma túnica, rodeado por velas altas e oscilantes.
Quando o olhar chegou ao ventre, alto e largo debaixo do tecido, um pequeno suspiro lhe escapou. O corpo era, sem dúvida, de Lorde Hume.
Essa necessidade de se certificar era infantil. Castigando-se pelo erro cometido, Isobel voltou às orações. Estava cumprindo com o último dever para com o marido.
E então estaria livre dele.
Quando abriu os olhos mais tarde, deu de cara com o rosto franzido do capelão do castelo, inclinando-se sobre ela.
— Preciso falar com a senhora – disse sem se desculpar.
ela assentiu com a cabeça e conteve o fôlego até que ele endireitou o corpo. Será que ele nunca tomava banho? Fedia tanto quanto Hume.
Fosse o que fosse que o sacerdote tinha para lhe dizer devia ser importante. Como confessor do marido, tinha motivos para saber que a alma de Hume precisava de cada oração. Todavia, não queria deixar que os servos o velassem sem ela. Apesar das moedas extras que havia lhes dado, suspenderiam as orações assim que a porta se fechasse atrás dela.
Hume não havia sido um senhor muito querido.
Quando foi se levantar, as pernas fraquejaram e o sacerdote teve que segurar seu braço para que ela não caísse. Ela permitiu que ele a levasse para fora da torre onde ficava a pequena capela do castelo. Ao pisar no pátio perto do muro externo do castelo, uma lufada de vento atravessou seu xale e vestido. Esperou, tremendo, enquanto o Padre Dunne lutava com o vento para fechar a pesada porta de madeira.
Assim que chegou junto dela, perguntou:
— O que há, Padre Dunne?
O padre puxou o capuz sobre o rosto, pegou-lhe o braço e começou a andar para a torre.
— Por favor, vamos conversar lá dentro.
— É claro.
O solo congelado rangeu sob seus pés. Pensando no resplandecente fogo da lareira no vestíbulo, Isobel acelerou os passos. Um pouco de comida lhe faria bem também. Havia perdido a refeição do meio-dia.
Enquanto iam subindo os degraus do torreão, notou que dois deles estavam rachados. Acrescentou esse reparo à lista mental. O castelo era seu agora. Não mais teria que pedir permissão a Hume para se encarregar do que precisava ser feito.
Quando entrou no vestíbulo, viu seu vizinho mais próximo esquentando as mãos no fogo da lareira. Dirigiu ao Padre Dunne um olhar agudo. O sacerdote estava extremamente enganado se pensava que a chegada de Bartholomew Graham fosse motivo suficiente para tirá-la do velório.
— Isobel!
Série Todos os Homens do Rei
1 - Cavaleiro do Desejo
2 - Cavaleiro do Prazer
3 - Cavaleiro da Paixão
Série concluída