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17 de março de 2012

Herança De Lei

David Taylor chega a pequena cidade de Lamesa a caminho de Odessa, e como estava com sem dinheiro, faz um trato com o dono do saloon da cidade, e troca trabalho por comida.

Este lugar, apesar de pequeno, tem uma grande horda de encrenqueiros rondando 
lugar coisa que 
David logo percebe em sua primeira noite de trabalho no saloon. 
O que ninguém na cidade suspeitava, mas logo vão descobrir é que David Taylor é excelente no gatilho! 
David Taylor passou o dorso da mão pela testa melada de suor e poeira. 
Destampou o cantil e bebeu um pequeno gole de água. Precisava poupar. 
Nunca se sabe... Vinha de Memphis, a uns 220 quilômetros a nordeste. 
Na verdade, vinha fugido de uma certa família que queria obrigá-lo a casar-se antes do tempo. 
Ainda era muito jovem para casar-se. 
Tinha apenas 26 anos e muito tempo pela frente. Sorriu, consigo mesmo quando lembrou-se de Mary Anne. 
Bem, mas eram águas passadas e a próxima cidade em seu caminho era Lamesa. 
Nunca estivera em Lamesa. Não ouvira qualquer comentário a respeito dela seja a favor ou contra. Simplesmente, a cidade ficava no caminho para Odessa. 
Procuraria um trabalho qualquer, alguma coisa que pudesse fazer para ganhar alguns dólares, e prosseguiria viagem. 

De Jenna: Denise, postei o tema, como pediu, e sempre que lançarem outros...

Capítulo Um 

O xerife de Lamesa encerrou o expediente do dia. Fechou a porta da delegacia e dispôs-se a ir para casa. 
Com passos firmes e calmos, percorreu a calçada de madeira em toda sua extensão, até o degrau que dava para a planície seca e desértica. 
Ficou parado por algum tempo contemplando a paisagem escura, iluminada pelas estrelas e uma lua quarto-crescente. Nenhuma nuvem rio céu. 
O vento soprava forte, sem obstáculos que impedissem sua passagem ou diminuíssem a velocidade. O ar era quente e pesado. O dia fora de muito calor. 
Há quanto tempo contemplava aquela paisagem? Sabia o número exato de anos, mas sentia que era muito mais tempo. 
A vida dura no oeste; os problemas que tivera de enfrentar; as desilusões que fora obrigado a superar e, principalmente, cicatrizar as feridas que seus entes queridos deixaram em «seu coração quando partiram desta vida. 
 — Boa noite, xerife Anderson — cumprimentou um homem, levantando o braço. 
— Boa noite — respondeu o xerife Bruce Anderson, maquinalmente, sem nem olhar para o indivíduo. 
Pelo modo de andar, pelo tom de voz, sabia que era o dono do armazém, Lee Stewart. Bruce Anderson recostou-se na parede da última casa. Enrolou um cigarro e fumou-o, soltando displicentemente a fumaça. 
Lamesa estava passando por um período de calmaria. 
Não havia muito trabalho a ser feito. Poucos forasteiros chegavam à cidade; quase não provocavam brigas no saloon com jogos de carta ou excesso de bebida. 
Os poucos bêbados que havia, geralmente dormiam nas celas. 
Não por terem praticado delitos, mas somente para não acordarem jogados pelas ruas cheios de poeira. Talvez fosse por causa da seca. Mas ela parecia que cederia em pouco tempo. 
Bruce Anderson já tinha enfrentado outros períodos de seca muito mais graves que aquele e pelos indícios da natureza, em breve teriam água. 
Isso significava que teriam colheita, e com ela gente nova na cidade à procura de emprego, seja na cidade, no campo, ou simplesmente de passagem para outro lugar. 
Jogou a guimba do cigarro longe, com um piparote. 
Languidamente, endireitou o corpo e desceu o degrau da calçada, pisando na poeira. 
Deixou que seus passos o guiassem até sua casa, atravessando a rua, entrando por um beco e dobrando na primeira esquina à direita. 
Uma pequena casinha que ainda guardava sinais de mãos femininas, mas que o tempo se encarregava de envelhecê-la. 
— Xerife! Xerife Anderson! — gritou alguém às suas costas. Nem precisava virar. Era Alex Jones, seu ajudante. 
— O que foi, Alex? — perguntou Anderson. 
— Aquele sujeito, o tal do Teddy Wilson, está no saloon! — informou o jovem, ansiosamente. 
— Sim, e daí? 
— Bem... 
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