Dia dos Namorados no castelo!
A casamenteira Lady Philippa Willoughby é conhecida por proporcionar muitas festas e celebrações no castelo. Um tanto intrometida às vezes, ela assumiu a responsabilidade de bancar a casamenteira para os aldeões. Isso, junto com seus modos despreocupados, faz com que ela seja alvo de boatos de que é uma dama inadequada. Quando seu pai a promete a um francês que ela nunca conheceu, ela se rebela, planejando encontrar um par para si mesma em seu próximo baile do Dia dos Namorados. O Noviço: Lorde Étienne de Beynac, o caçula de seis jovens, conseguiu desonrar sua família com seus modos selvagens. Quando seu pai e seus irmãos o renegam, ele não tem escolha a não ser concordar com os termos de seu genitor. Ele se junta a um mosteiro como um noviço do outro lado do canal, na Inglaterra.
Étienne tem uma última chance de redenção antes de finalizar seus votos de viver o resto de sua vida como um monge. Como um favor a seu irmão, ele vai ao Castelo Grimsthorpe para espionar a noiva de seu irmão, Lady Philippa. Ele precisa descobrir se ela é uma dama adequada com quem sua família pode se aliar. Mas uma vez lá, ele desenvolve uma forte atração por Lady Philippa que ameaça seus planos de ser monge. Será que uma dança do Dia dos Namorados unirá dois desajustados no amor? E um homem destinado a uma vida de celibato e pobreza será capaz de abaixar o rosário e empunhar a espada para lutar pela mulher que ama?.
Capítulo Um
O brilho suave e abrangente de dezenas de velas acesas enchia a igreja fria de pedra, trazendo uma centelha de esperança aos corações dos fatigados.
As velas estavam quase acabando, mas Lady Philippa Willoughby não tinha ouvido uma palavra da missa. Ela não prestou atenção à bênção do padre e distribuição de velas aos paroquianos da Igreja de St. Anne em Lincolnshire, porque ela tinha coisas mais importantes em sua mente. A esperança pode ter enchido o coração de todas as outras pessoas neste dia, mas ela não precisava disso. Philippa criou seu próprio destino e também ajudou a moldar o destino de outras pessoas.
Sorrindo de pura satisfação, Philippa se orgulhava do que fazia de melhor — bancar a casamenteira para os aldeões e os servos da propriedade de seu pai. Se os nobres não fossem tão inflexíveis sobre noivados e ter que se casar por alianças, ela teria bancado a casamenteira para a classe alta também.
— Pippa, — sussurrou seu irmão de dez anos ao lado dela, estendendo a mão para puxar sua capa e chamar sua atenção. Ele usou a versão abreviada de seu nome como sua falecida mãe costumava chamá-la. Era um vínculo especial que ela uma vez teve com sua mãe, então amava o nome.
— Shhh, Franklin, — ela disse ao menino, levando um dedo aos lábios. — Você deve ficar em silêncio na igreja.
— Estou cansado e com frio.