Meu primeiro e único amor!
Linda, persistente e destemida, Emilie Gallant está acostumada a enfrentar problemas e a perseguir seus objetivos com coragem e determinação.
Mas ao chegar à baía fluvial, na esperança de reencontrar o pai, há muito tempo desaparecido, a voluntariosa jovem vê-se lutando para proteger seu coração...
Ainda menina, Emilie nutriu uma paixão secreta por Lorenz Landry.
No entanto, o Lorenz que ela encontra às margens do Mississippi não é mais o rapaz que ela conheceu no passado, e sim um homem atraente que lhe desperta um desejo irresistível.
E à medida Emilie e Lorenz atravessam juntos um território traiçoeiro, os dias perigosos dão lugar a noites apaixonadas e a um amor que nenhum dos dois será capaz de continuar a negar por muito tempo...
Capítulo Um
Nova Orleans, Território da Louisiana, Fevereiro, 1768
A embarcação navegou devagar na direção das luzes do porto de Nova Orleans. capital da Louisiana, escura e misteriosa, quase abaixo do nível do rio, dava a impressão de que as terras pantanosas iam engoli-la a qualquer momento.
Ou talvez fosse o ar úmido fazendo pressão nos pulmões de Emilie fazendo-a sentir como se estivesse afundando num lodaçal.
- Não me agrada - disse à mãe e às irmãs a seu lado, junto ao parapeito do navio.
- Não é de surpreender - comentou Marianne. - Disse a mesma coisa sobre Maryland.
- Por que não ficamos lá, esperando papai nos encontrar? - insistiu Emilie.
- Não sabemos se papai está machucado ou doente - disse Gabrielle. - Só sabemos que está no Território da Louisiana, em St. Gabriel.
Emilie levou o lenço ao nariz. Quanto mais se aproximavam da cidade pior o cheiro. Parecia carne estragada. Ou estrume.
- Você só queria a oportunidade de viajar em outro navio - murmurou para Gabrielle.
Triste, a irmã do meio fitou a mais velha. Emilie tocara num ponto sensível e lamentou sua observação. Gabrielle sempre se censuraria por terem ficado separadas do pai, ainda que houvesse outros fatores importantes naquele dia de outono em que os in¬gleses os haviam embarcado para Maryland, forçando-os a deixar Joseph para trás, na Nova Escócia.
- Desculpe-me, Gabi - pediu Emilie. Mas era demasiado tarde. Gabrielle se afastou magoada.
- Por que fez isso? - censurou Marianne. - Sabe quanto ela se culpa.
- Desculpe-me. Não quis magoá-la. É que não gosto deste lugar.
- Vai dar tudo certo - interveio Rose. - E vai ficar melhor quando nos reunirmos. Às vezes as coisas parecem sombrias no início, mas acabam bem.
Sempre a otimista, pensou Emilie sobre a irmã caçula. Mesmo amontoadas em um navio com destino a Port Tobacco, em Maryland, quando a maioria dos passageiros estava doente de varíola ou quase morrendo de fome, Rose nunca deixara de sorrir. Conseguira terminar a viagem, enquanto metade dos viajantes morrera.
Emilie estremeceu ao lembrar-se da tarde do início de seu exílio da Nova Escócia, quando os ingleses capturaram e prenderam todos os homens da região dentro da igreja e depois incendiaram os campos e os lares. Lorenz chorara na praia enquanto a mãe perecia em seus braços e os navios chegavam da Nova Inglaterra para transportá-los para longe.
Como fizera numerosas vezes no passado, Emilie afastou as lembranças dolorosas. Onde estava Lorenz? Procurou no convés, sem sucesso.
- O que você disse desta vez?
Emilie virou-se e quase colidiu contra o amplo peito de Lorenz, coberto por seu longo casaco de lã que ia até os joelhos. Lorenz Landry era um dos poucos homens de altura suficiente para olhá-la de cima. Mas não muito.
- Você me assustou - protestou Emilie.
- Não faça isso outra vez.
Consumando-a, Lorenz a fitava com seus olhos escuros como a noite.
- O que fez desta vez?
- Para quem?
Ele fitou ao longe, na direção da costa. Seu cabelo negro, espesso, denunciava que tivera um antepassado indígena. Os dois jovens eram amigos desde criança e Emilie não imaginava uma vida sem ele.
- Não me agrada - disse à mãe e às irmãs a seu lado, junto ao parapeito do navio.
- Não é de surpreender - comentou Marianne. - Disse a mesma coisa sobre Maryland.
- Por que não ficamos lá, esperando papai nos encontrar? - insistiu Emilie.
- Não sabemos se papai está machucado ou doente - disse Gabrielle. - Só sabemos que está no Território da Louisiana, em St. Gabriel.
Emilie levou o lenço ao nariz. Quanto mais se aproximavam da cidade pior o cheiro. Parecia carne estragada. Ou estrume.
- Você só queria a oportunidade de viajar em outro navio - murmurou para Gabrielle.
Triste, a irmã do meio fitou a mais velha. Emilie tocara num ponto sensível e lamentou sua observação. Gabrielle sempre se censuraria por terem ficado separadas do pai, ainda que houvesse outros fatores importantes naquele dia de outono em que os in¬gleses os haviam embarcado para Maryland, forçando-os a deixar Joseph para trás, na Nova Escócia.
- Desculpe-me, Gabi - pediu Emilie. Mas era demasiado tarde. Gabrielle se afastou magoada.
- Por que fez isso? - censurou Marianne. - Sabe quanto ela se culpa.
- Desculpe-me. Não quis magoá-la. É que não gosto deste lugar.
- Vai dar tudo certo - interveio Rose. - E vai ficar melhor quando nos reunirmos. Às vezes as coisas parecem sombrias no início, mas acabam bem.
Sempre a otimista, pensou Emilie sobre a irmã caçula. Mesmo amontoadas em um navio com destino a Port Tobacco, em Maryland, quando a maioria dos passageiros estava doente de varíola ou quase morrendo de fome, Rose nunca deixara de sorrir. Conseguira terminar a viagem, enquanto metade dos viajantes morrera.
Emilie estremeceu ao lembrar-se da tarde do início de seu exílio da Nova Escócia, quando os ingleses capturaram e prenderam todos os homens da região dentro da igreja e depois incendiaram os campos e os lares. Lorenz chorara na praia enquanto a mãe perecia em seus braços e os navios chegavam da Nova Inglaterra para transportá-los para longe.
Como fizera numerosas vezes no passado, Emilie afastou as lembranças dolorosas. Onde estava Lorenz? Procurou no convés, sem sucesso.
- O que você disse desta vez?
Emilie virou-se e quase colidiu contra o amplo peito de Lorenz, coberto por seu longo casaco de lã que ia até os joelhos. Lorenz Landry era um dos poucos homens de altura suficiente para olhá-la de cima. Mas não muito.
- Você me assustou - protestou Emilie.
- Não faça isso outra vez.
Consumando-a, Lorenz a fitava com seus olhos escuros como a noite.
- O que fez desta vez?
- Para quem?
Ele fitou ao longe, na direção da costa. Seu cabelo negro, espesso, denunciava que tivera um antepassado indígena. Os dois jovens eram amigos desde criança e Emilie não imaginava uma vida sem ele.
Mas se as ameaças de Lorenz eram para valer, sua amizade havia terminado no dia anterior.
- Não foi minha intenção - respondeu Emilie. - Sabe como Gabrielle é sensível.
- Você também é e por isso já devia ter aprendido a se calar. Nunca pensa antes de falar?
- Quantas vezes vou precisar pedir desculpas?
Emilie tentava controlar seu temperamento. Mas estava indignada.
- Não foi minha intenção - respondeu Emilie. - Sabe como Gabrielle é sensível.
- Você também é e por isso já devia ter aprendido a se calar. Nunca pensa antes de falar?
- Quantas vezes vou precisar pedir desculpas?
Emilie tentava controlar seu temperamento. Mas estava indignada.
Então uma mulher não tinha o direito de recusar um pedido de casamento? Havia dito não a seu melhor amigo. E depois dera risada.
- Lorenz, por favor, deixe-me explicar...
- Lorenz, por favor, deixe-me explicar...
2- Rose
Território da Louisiana, 1768
Corações divididos
Com sua personalidade confiante e natureza amorosa, Rose Gallant mantém vivo o sonho que compartilha com as irmãs de encontrar o pai, com quem perderam o contato há muito tempo.
Mas os sonhos de amor de seu coração já não são tão fáceis de sustentar... pois o único homem que Rose amou jamais poderá ser seu.
Carinhoso, cativante e irresistível, Coleman Thorpe é inglês e protestante, e portanto a união entre eles é proibida.
Indecisa, Rose começa a considerar a possibilidade de se casar com um aristocrata rico, um homem que prometeu ajudar sua família, até descobrir que Coleman está determinado a desafiar as leis da sociedade e do destino, e enfrentar um futuro no qual ele e Rose possam encontrar juntos a felicidade!
Sob o sol do Mississípi
Desde o primeiro instante em que Gabrielle viu o capitão Jean Bouclaire, nas margens pantanosas do majestoso rio Mississípi, seu inocente coração palpitou mais forte e sua imaginação criou doces fantasias com aquele homem perigosamente bonito e atraente.
E quando Jean a envolveu em seus braços, tudo mais deixou de ter importância para
Gabrielle... até o dia em que Jean se envolveu em um duelo de desfecho trágico.
Da noite para o dia, o destemido corsário a quem Gabrielle desejava além dos limites, tornou-se um fugitivo com a cabeça a prêmio.
Somente um milagre poderia uni-los outra vez... ou a coragem de uma mulher apaixonada que arriscaria tudo para ficar ao lado do homem que amava!
Louisiana, 1778
Desde sempre...
Para sempre Delphine era ainda menina quando se apaixonou por Philibert Bertrand, sócio de seu pai.
Ao alcançar idade suficiente declarou seu amor por ele.
Mas o atraente navegador fez pouco caso ao que considerava uma paixão de adolescente.
Magoada e desiludida, Delphine fugiu para a França, na esperança de superar a dolorosa rejeição.
O caminho de ambos se cruza tempos depois, na árdua batalha para salvar os acadianos exilados e levá-los de volta à sua terra.
Em meio a tramas envolvendo segredos e traição, Philibert compreende, tarde demais, a preciosa mulher que havia desprezado.
Mas havia uma chance de reconquistar o coração de Delphine que ainda palpitava por seu grande amor!
3- Gabrielle
Sob o sol do Mississípi
Desde o primeiro instante em que Gabrielle viu o capitão Jean Bouclaire, nas margens pantanosas do majestoso rio Mississípi, seu inocente coração palpitou mais forte e sua imaginação criou doces fantasias com aquele homem perigosamente bonito e atraente.
E quando Jean a envolveu em seus braços, tudo mais deixou de ter importância para
Gabrielle... até o dia em que Jean se envolveu em um duelo de desfecho trágico.
Da noite para o dia, o destemido corsário a quem Gabrielle desejava além dos limites, tornou-se um fugitivo com a cabeça a prêmio.
Somente um milagre poderia uni-los outra vez... ou a coragem de uma mulher apaixonada que arriscaria tudo para ficar ao lado do homem que amava!
4- Delphine
Louisiana, 1778
Desde sempre...
Para sempre Delphine era ainda menina quando se apaixonou por Philibert Bertrand, sócio de seu pai.
Ao alcançar idade suficiente declarou seu amor por ele.
Mas o atraente navegador fez pouco caso ao que considerava uma paixão de adolescente.
Magoada e desiludida, Delphine fugiu para a França, na esperança de superar a dolorosa rejeição.
O caminho de ambos se cruza tempos depois, na árdua batalha para salvar os acadianos exilados e levá-los de volta à sua terra.
Em meio a tramas envolvendo segredos e traição, Philibert compreende, tarde demais, a preciosa mulher que havia desprezado.
Mas havia uma chance de reconquistar o coração de Delphine que ainda palpitava por seu grande amor!
Saga Irmãs Gallant
1- Emilie
2- Rose
3- Gabrielle
4- Delphine
1- Emilie
2- Rose
3- Gabrielle
4- Delphine