Gabriel d’Aubrigny, cavalheiro francês e antigo espião às ordens do serviço secreto britânico, volta para a Inglaterra com uma bolsa de ouro e planos para começar uma nova vida.
Sua sorte desaparece como a brum quando uma mulher encapuzada tira todas suas posses com uma pistola em uma emboscada, numa noite sem lua.
Sem um níquel, Gabriel tem que recorrer contra sua vontade a seu antigo chefe, sir Alaric.
Sua missão: descobrir a identidade da pessoa que está usando de magia negra para dobrar a vontade do príncipe herdeiro.
Para isso deverá fazer-se passar por um nobre endinheirado e chegar ao círculo do príncipe.
Depois de roubar um atraente viajante, Anne Tremaine usa a nova fortuna para fazer-se passar por uma enriquecida viúva e introduzir-se na alta sociedade londrina.
Desta maneira pretende desmascarar o homem que arrasou seu povoado chefiando um bando de mercenários há alguns anos, acabando com a vida de muitos de seus entes queridos.
Mas seu caminho volta a cruzar com o de Gabriel, que a atrai, enfeitiça-a com sua magia...
Mas que não deixa de ser perigoso, já que seu toque acende o seu desejo, mas um deslize pode enviá-la ao cadafalso.
Comentário revisora Aline: O livrinho é bom, fácil de ler. O mocinho um francês lindinho querendo recomeçar fazendo as pazes com a família e com o destino.
A mocinha corre atrás de vingança, pois lhe tiraram tudo o que lhe restou na vida.
Ele, sarcástico, sendo obrigado a fazer o que não queria. Ela, sagaz, se obrigando a fazer a única coisa que podia.
Um casal forte. E ainda com uma pitada de magia. Um bom livrinho
Capítulo Um
Maio de 1799
Gabriel já tinha problemas, e isso porque acabara de chegar à terra firme. Retirou sua casaca de viagem de cima da bainha da espada.
Era evidente que o que tinha começado com um ensolarado passeio pelo porto de Southampton até sua estalagem se converteu em algo diferente.
Quatro marinheiros bêbados e fedorentos o olhavam com expressões carrancudas enquanto bloqueavam a rua com um semicírculo irregular.
Reconheceu os homens do navio que o havia trazido para a Inglaterra. A bordo tinham sido meros rostos entre a tripulação.
Agora pareciam um conjunto dos Pecados Capitais que saíram a passeio. Gabriel olhou ao seu redor fazendo uma careta.
O tortuoso labirinto de ruas pavimentadas estava, de repente, deserto; as pessoas das docas se dissipavam ante a possibilidade de uma briga. Estava sozinho.
— Voltamos a nos encontrar, francesote - disse o líder. Gabriel encolheu os ombros.
— Parece lógico, dado que estavam me seguindo. O homem esteve cercando-o enquanto Gabriel dava instruções para que enviassem seu baú do cais à estalagem.
Mantendo-se sempre à vista, aproximando-se pouco a pouco.
Por quê? Assalto era a resposta mais simples.
Devagar, a mão de Gabriel se fechou sobre o punho da espada.
Era impossível fazer que o gesto de pegar a espada parecesse desembaraçado, mas ainda não estava ansioso para lançar o primeiro golpe. Reduzir marinheiros britânicos a pequenos pedaços de carne dificilmente era a forma em que Gabriel queria renovar sua amizade com a Inglaterra.
— Não vai nos ensinar boas maneiras, francesote?
Dar alguns golpes pelos comedores de alho? O homem e seus amigos deram um passo à frente. Gabriel deu um passo para trás, girando em uma rua um pouco mais larga.
A esgrima requeria espaço, e se assegurou de ter espaço suficiente.
— Não sou seu inimigo. Não luto com a armada francesa e não estou em guerra com vocês — respondeu tentando parecer razoável.
— Não lhes parece que fala bem? — interveio outro dos marinheiros
— Quase tão bem como um inglês. Estavam aproximando-se, fazendo com que retrocedesse.
Uma calma letal limpou a mente de Gabriel. Inclusive o enjoo pela travessia agitada tinha desaparecido.
Pelo visto, a ameaça de violência era um remédio eficaz contra as náuseas.
Aprendiam-se coisas novas a cada dia. — É obvio que está em guerra conosco, francesote
— replicou o líder, que cuspiu aos pés de Gabriel— Deveria ter-lhe atirado pela amurada ontem à noite. — Possivelmente lamente esse descuido.
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4 de março de 2012
11 de novembro de 2010
Enfeitiçada
Maria Greene
A Mágica do Amor!
Jillian entrou na vida de Richard como um furacão...
Apesar das histórias que ela teima em contar sobre antigas maldições, sua personalidade vivaz e cativante preenche os dias de Richard de alegria, levando-o até a fazer papel de espião e divertir-se como nunca.
Não demora muito para Richard suspeitar de que Jillian, afinal, pode ter um quê de feiticeira...
Jillian está decidida a pôr um fim na maldição que assombra sua família há várias gerações, nem que para isso tenha de apelar para estratagemas não muito nobres.
Ela precisa da ajuda de Richard Blackwood para ter acesso ao misterioso e sombrio castelo onde mora a noiva dele, em cuja posse encontra-se uma pedra mágica que tem o poder de destruir a maldição.
Uma vez no castelo, Jillian terá de furtar a pedra, acabar com a maldição e convencer a si mesma de que não está apaixonada por Richard.
Capítulo Um
Sussex, 1817
em dúvida a maldição existia. Jillian Ashcroft desviou o olhar da carta amarelada, puída e quebradiça em seu colo. Tomara muito cuidado ao manusear o velho documento de cento e cinqüenta anos e se perguntava quanto tempo mais ele agüentaria sem se desfazer por completo.
Lera-o muitas vezes, na esperança de encontrar algum sinal de mistificação, alguma evidência de pilhéria de mau gosto, mas nada encontrara. Incrédulos passariam a acreditar após terem acesso àquele documento de prova e prestarem atenção a seu conteúdo.
Fazia muitos anos, na época de seu tataravô, uma bruxa lançara um feitiço sobre os Ashcroft. Quem poderia imaginar que tais criaturas existiam de verdade? Mas existiam, ao menos naquela época.
E a prova estava em suas mãos.
Jillian respirou fundo, prendendo a respiração ao se lembrar das histórias relacionadas a seus antepassados, de mortes violentas, afogamentos no mar, choques súbitos e fatais provocados por raios e tempestades inexplicáveis sobre Lindenwood, seu lar ancestral em Devon.
Tudo devido a uma má ação, perpetrada por um dos antepassados, contra a família Endicott, na vizinha Cornualha.
Jillian costumava ter os pés no chão e um ceticismo sadio em relação a qualquer coisa que dissesse respeito ao sobrenatural.
No entanto não podia negar que as evidências eram claras para quem se dignasse a olhar. E ela olhara, pois desejava pôr fim à maldição Ashcroft.
Grande parte do sangue que corria em suas veias provinha do lado indômito dos Ashcroft.
Piratas e mercenários encontravam-se entre seus antepassados, que mantiveram, tempos atrás, conexões com o Oriente e os países ao redor do Mediterrâneo.
Seus cabelos negros, os olhos escuros e um tanto puxados e a pele dourada eram um legado de seus ancestrais.
Antes da maldição, os Ashcroft tinham sido uma família engenhosa e próspera.
No momento, a propriedade apenas se agüentava.
A Mágica do Amor!
Jillian entrou na vida de Richard como um furacão...
Apesar das histórias que ela teima em contar sobre antigas maldições, sua personalidade vivaz e cativante preenche os dias de Richard de alegria, levando-o até a fazer papel de espião e divertir-se como nunca.
Não demora muito para Richard suspeitar de que Jillian, afinal, pode ter um quê de feiticeira...
Jillian está decidida a pôr um fim na maldição que assombra sua família há várias gerações, nem que para isso tenha de apelar para estratagemas não muito nobres.
Ela precisa da ajuda de Richard Blackwood para ter acesso ao misterioso e sombrio castelo onde mora a noiva dele, em cuja posse encontra-se uma pedra mágica que tem o poder de destruir a maldição.
Uma vez no castelo, Jillian terá de furtar a pedra, acabar com a maldição e convencer a si mesma de que não está apaixonada por Richard.
Capítulo Um
Sussex, 1817
em dúvida a maldição existia. Jillian Ashcroft desviou o olhar da carta amarelada, puída e quebradiça em seu colo. Tomara muito cuidado ao manusear o velho documento de cento e cinqüenta anos e se perguntava quanto tempo mais ele agüentaria sem se desfazer por completo.
Lera-o muitas vezes, na esperança de encontrar algum sinal de mistificação, alguma evidência de pilhéria de mau gosto, mas nada encontrara. Incrédulos passariam a acreditar após terem acesso àquele documento de prova e prestarem atenção a seu conteúdo.
Fazia muitos anos, na época de seu tataravô, uma bruxa lançara um feitiço sobre os Ashcroft. Quem poderia imaginar que tais criaturas existiam de verdade? Mas existiam, ao menos naquela época.
E a prova estava em suas mãos.
Jillian respirou fundo, prendendo a respiração ao se lembrar das histórias relacionadas a seus antepassados, de mortes violentas, afogamentos no mar, choques súbitos e fatais provocados por raios e tempestades inexplicáveis sobre Lindenwood, seu lar ancestral em Devon.
Tudo devido a uma má ação, perpetrada por um dos antepassados, contra a família Endicott, na vizinha Cornualha.
Jillian costumava ter os pés no chão e um ceticismo sadio em relação a qualquer coisa que dissesse respeito ao sobrenatural.
No entanto não podia negar que as evidências eram claras para quem se dignasse a olhar. E ela olhara, pois desejava pôr fim à maldição Ashcroft.
Grande parte do sangue que corria em suas veias provinha do lado indômito dos Ashcroft.
Piratas e mercenários encontravam-se entre seus antepassados, que mantiveram, tempos atrás, conexões com o Oriente e os países ao redor do Mediterrâneo.
Seus cabelos negros, os olhos escuros e um tanto puxados e a pele dourada eram um legado de seus ancestrais.
Antes da maldição, os Ashcroft tinham sido uma família engenhosa e próspera.
No momento, a propriedade apenas se agüentava.
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