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11 de março de 2011

Mágica Atração



Paixão e aventura envolviam a todos que se atrevessem a entrar no encantado Castelo de Cairn

Escócia, 1720

Elizabeth Cameron nem sequer suspeitava de que as passagens estreitas e sinuosas do castelo guardassem segredos de seu próprio passado...

E de que também a levariam ao encontro de seu único e verdadeiro amor!

Ian MacLaurin fora à Escócia para desvendar os mistérios de sua juventude.


E as imensas paredes de pedras da morada de seus ancestrais conspiraram para
atirá-lo nos braços de uma incrível feiticeira... a fascinante Elizabeth Cameron!

Capítulo Um

Montanhas da Escócia.
Julho de 1720.­
Quando saiu de sua carruagem para a sombra da construção antiga à sua frente, Elizabeth Cameron deixou a imaginação correr solta.
O Castelo de Cairn era uma monstruosa pilha de rochas cobertas de líquen, com alas espalhadas nas direções mais estranhas, unidas por torres.
Mesmo naquele dia ensolarado, havia uma atmosfera sombria em cada canto da fachada imensa, que parecia uma carranca.
Com sua imaginação fértil, Elizabeth não teve dificuldade em imaginar a estrutura como um monstro mítico, transformado em pedra por um mago poderoso.
Satisfeita com sua fantasia extravagante, desviou os olhos do monstro adormecido, e procurou por seu anfitrião: Robert MacLaurin, Lorde Mure.
Espiou entre os diversos tecidos axadrezados no pátio, e logo identificou o lorde pelo kilt de tartan verde e marrom dos MacLaurin.
Encaminhou-se para ele.
Quando o lorde a viu, desvencilhou-se dos outros convidados.
— Ora, ora, senhorita Elizabeth! — exclamou. — Estou feliz em vê-la! — Beijou-a ruidosamente nas faces. — Também estou surpreso, uma vez que já me desapontou tantas vezes, recusando meus convites!
Ela sorriu.
— Fiquei muito mais desapontada que o senhor, por ter de recusar seus agradáveis convites. No entanto, desta vez, estava determinada a participar da reunião de verão de nossa sociedade, e aqui estou.
— Ora, está dizendo que, até agora, não havia sentido a determinação necessária para comparecer à nossa humilde reunião? — ele provocou.
— O senhor sabe que, na verdade, o que me faltou foi aprovação paterna.
— Nesse caso, devo entender que seu pai mudou de idéia e acha que o fato de a filha ser um membro da Royal Historical Society não é mais uma vergonha para o clã Cameron?
— Meu pai — Elizabeth explicou com uma piscadela maliciosa — partiu há dez dias para Glasgow, em viagem de negócios, e não voltará antes da próxima semana.
— Veio sem a aprovação de seu pai? — o lorde inquiriu.— Como eu poderia saber quais são os desejos de meu pai? — ela se defendeu com fingida inocência.

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10 de janeiro de 2009

A Noiva Do Guerreiro



Por interesses políticos, ela deitou-se na cama nupcial...

Laurel olhou para a outra extremidade do salão e deparou-se com um imponente cavaleiro, digno do Valhala, a lendária morada de Odin. 
Reconheceu nele um deus da guerra, para quem seria vendida em matrimônio!Simon de Beresford não queria uma esposa, e sim uma amante ardente, como devia ser a belíssima Laurel da Nortúmbria. 
Mas ele teve de desposá-la a contragosto, por imposição do rei da Inglaterra. 
Quando porém, na noite de núpcias, Laurel o ameaçou com um punhal, Simon soube que, finalmente, havia encontrado uma oponente à altura...

Capítulo Um

Londres, Inglaterra, Fim de Maio do Ano de Nosso Senhor 1153
Simon de Beresford ajoelhou-se ao lado de sua vítima. Sua espada estava no chão, a poucos centímetros da que o outro homem deixara cair poucos minutos antes.
A vítima estava deitada no solo empoeirado, o olhar fixo em seu captor. 
Sua respiração estava ofegante, sob o sol forte; os olhos estavam arregalados de medo. 
Ele sabia que o rosto de Simon de Beresford era respeitado e temido, quando surpreendido de frente, no campo de batalha. 
Contemplava-o, agora, debruçado sobre si, as feições firmes e implacáveis, e reconheceu que era uma visão assustadora. Com as mãos de Beresford em seu pescoço, sentiu que estava nas últimas.
Simon de Beresford manteve sua vítima colada ao chão, sem dificuldade.
- Está na hora de fazer suas orações - rosnou.
- Misericórdia, senhor - gemeu o homem, aterrorizado.
Em vez de esmagar a garganta do homem, Simon pôs-se de pé, porém não por um ato generoso de misericórdia.