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23 de junho de 2013

A Noiva Do Guerreiro

Série Cavaleiros da Britania



Um guerreiro nobre, uma esposa digna. 

Enfim, Brice Fitzwilliam recebera sua recompensa: um título de nobreza e as terras de Thaxted.
Agora, faltava apenas exigir a noiva que lhe fora prometida!
Porém, Gillian de Thaxted não aceitava a humilhação de ser entregue como um prêmio!
Ela jamais se submeteria aos caprichos do inimigo.
Mesmo que seu físico poderoso, seus profundos olhos negros ou o modo carinhoso como a cobria todas as noites amolecessem seu coração.
Afinal, Brice apenas estava cumprindo seu dever como marido.
Entretanto, noite após noite a obrigação se torna um prazer.
Agora, talvez exista um ponto frágil na cota de malha de Brice... e a paixão por sua esposa possa dominá-lo!

Capítulo Um

Floresta Thaxted, nordeste da Inglaterra,  Março de 1067
O chão começou a tremer sob os pés dela e Gillian tentava entender o motivo. O dia estava bonito, apesar do frio do inverno, mas não havia nuvens no céu. 
Ela olhou para cima e não viu nenhum sinal de tempestade que pudesse causar o estrondo ruidoso que escutava.
Puxando o capuz para trás, Gillian foi até a estrada e olhou para um lado e para outro.
Logo ela percebeu a razão de tanto barulho e correu para se esconder de novo no emaranhado de arbustos na beira da estrada.
Feliz por ter encontrado um manto marrom escuro na hora da correria para fugir, ela se cobriu com ele e ficou imóvel enquanto o numeroso grupo de cavaleiros e guerreiros montados passava por ela.
Como viu que eles pararam logo adiante, ela continuou imóvel e tentou não respirar, com medo de ser descoberta e capturada por esses desconhecidos.
Eles falavam numa língua que era uma mistura de francês normando e inglês, mas estavam longe demais e falavam baixo, portanto ficou impossível para ela entender. Gillian permaneceu abaixada e esperou que eles se afastassem.
Quando ouviu alguns homens desmontarem e virem na direção dela, começou a tremer. Ser capturada sozinha nesses tempos difíceis era morte na certa, e Gillian tinha feito de tudo para escapar disso.
A decisão de sair de casa e se esconder no convento não foi tomada às pressas, sem considerar as consequências, mas Gillian tinha poucas alternativas.
Ou ela se casava com um velho que seu irmão, Oremund, havia arranjado, ou com o guerreiro normando que o duque invasor tinha enviado para se apossar de tudo que era dela.
O único jeito era ficar ali escondida e rezar para que os guerreiros fossem logo embora, para que ela pudesse seguir para o convento.
Gillian esperou enquanto os homens pareciam discutir sobre alguma coisa e ficou quieta, tentando não
chamar atenção quando as vozes se aproximavam.
Ouviu que citaram o nome da sua casa, assim como o do seu irmão. Se ao menos falassem seu idioma e mais devagar, talvez ela conseguisse entender melhor o que diziam!
Depois de uma demora que parecia interminável, os homens começaram a se afastar, falando alto para os outros, que não tinham visto nada.
Ela levantou a cabeça com cuidado e viu que eles partiam.
Porém, um dos cavaleiros ficou ali na estrada, não muito longe de onde ela estava. Em vez de seguir os outros, ele tirou o elmo, segurou-o embaixo do braço e se virou.
Gillian levou um susto e quase gritou.
Alto e musculoso, ele era o homem mais bonito que ela já tinha visto, mais até do que seu primo, que era tido como o sonho de toda mulher.
O cabelo louro não estava cortado curto como os normandos costumavam usar, mas era longo e caía solto em torno do rosto.
Pela distância que estava, não dava para ver a cor dos olhos dele, mas o rosto era bem interessante e másculo, apesar de ser normando.
Um normando!
 







Série Cavaleiros da Britania
1 - Noite de Prazer
2 - Senhora do Dominador
3 - A Noiva do Guerreiro
4 - A Filha do Inimigo
Série Concluída

7 de agosto de 2011

Série Irmãos De Armas

9- A NOIVA DO GUERREIRO


Lady Roslynn de Werre não sabe o que esperar de seu futuro marido, o infame «Urso de Brecon».

Oferecida em matrimônio ao poderoso lorde galês pelo rei, Roslynn teme o pior.
Não tem direito a esperar um enlace por amor, mas em seu coração a dama sonha formar um lar e uma família própria…
Só de olhar lorde Madoc de Llanpowell faz ferver seu sangue.
O tosco guerreiro resulta ser um amante apaixonado e um marido considerado, mas não demora a voltar-se frio e distante.
E quando os segredos do passado de Madoc ameaçam separá-lo de sua noiva, Roslynn sabe que seu futuro em comum está em perigo.
Poderá descobrir a verdade que se oculta sob a armadura do guerreiro e assediar seu coração?

Comentário revisora Regina Werneck: O livro é muito bem escrito. A autora é ótima. A trama é boa e bem desenvolvida. É uma leitura que vale a pena.

Capítulo Um

Gales, 1205.
Lorde Alfred de Garleboine deteve seu cavalo malhado e olhou ao seu redor através da água que jorrava de sua touca.
Caía mais chuva dos pinheiros que flanqueavam a estrada, e estendia pelo ar o intenso aroma das árvores.
A borda do caminho era um lamaçal.
A garoa deixava o céu cinza nublado e o resto da paisagem ficava verde apagado e um marrom sujo.
Pelo terreno havia umas quantas pedras dispersas que pareciam homenzinhos encurvados para não empapar-se.
— Bendito seja Deus, por fim Llanpowell — murmurou o nobre de meia-idade, enquanto seu cavalo revolvia com os cascos o barro e o cascalho.
A jovem dama que viajava a seu lado, coberta por uma capa debruada de pele de raposa, seguiu seu olhar para o castelo, muito mais imponente que o resto das edificações de pedra do sul de Gales.
— Milord!
Ao ouvir aquele grito de alarme, lorde Alfred e lady Roslynn de Werre voltaram à vista e viram um pesado carro de madeira cujas rodas direitas se atolaram em um sulco do caminho, e que estava se inclinando perigosamente.
O carreteiro estava golpeando os cavalos com o látego e exortando-os para que se movessem. Os animais bufavam e puxavam os arreios, mas as rodas seguiam afundando-se no barro.
— Não fiquem aí parados como montões de bosta — disse-lhes lorde Alfred. — Desmontem e façam que se movam essas bestas! — disse aos seis soldados da escolta. — Permaneçam junto à carreta até que chegue ao castelo. Nós continuaremos pelo caminho.
Depois fixou seu olhar cinza, metálico, em lady Roslynn.
— Têm alguma objeção ao feito de deixar aqui a carreta e continuar até o castelo, milady?
— Você está ao mando — disse ela com um sorriso beatífico, que não correspondia absolutamente com a agitação que sentia.
Em realidade, preferia seguir sentada sob o toró que chegar a Llanpowell.
— São necessários seis homens para custodiar a carreta, quando estamos tão perto do castelo de um nobre, e com um tempo tão inclemente?
— Não estou disposto a correr nenhum risco

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Série Irmãos de de Armas
1- A Dama e o Barbaro
2- Uma dama para um cavalheiro
3- Casamento Combinado
4- A Dama Desejada
5- Desejo Proibido
6- Desejo Soberano
7- Inimigos nas Sombras – na lista
8- Cumplices nas Sombras- idem
9 - A Noiva do Guerreiro

4 de abril de 2011

A Noiva do Guerreiro

Série Irmãos McTiernay
Cole McTiernay encarou a morte quando era ainda um menino.

Hoje, ele é um homem, e embora contra a sua vontade, tem responsabilidades. Os clãs do Norte das Terras Altas precisam de um líder que os conduza à paz, e Cole tem um exército capaz de cumprir essa tarefa... 
No entanto, não lhe agrada a ideia de ser um líder entre os homens, por isso ele acaba aceitando uma missão absurda: reaver algo justamente dos ingleses a quem odiou a vida inteira. Quando descobre que esse "algo" é uma inglesa rebelde, Cole decide que o melhor que tem a fazer é recuar. Mas ele reluta em deixar Ellenor para trás.
Apesar de ser inglesa, Ellenor o intriga com sua personalidade marcante, e o coração de Cole, que por tantos anos permaneceu trancafiado, poderá, finalmente, estar vulnerável...

Capítulo Um

Domínio de Fàire Creachann, 1311.
Cole McTiernay se sentou na cadeira velha e esticou as pernas. Olhou por uma das únicas janelas que não estavam quebradas devido aos anos de uso e negligên­cia.
Pesadas nuvens começavam a se agrupar ao redor das montanhas de Torridon.
As primeiras gotas de chuva cai­riam a qualquer momento.
O clima úmido e frio daquela primavera fizera muito pouco para atenuar o humor dos presentes, inclusive o de Cole.
A escolha deveria ser simples e aturdia Cole o fato de nada ocorrer assim.
Os clãs, formados recentemente, pre­cisavam de chefes e chefes necessitavam de um exército, recursos financeiros e da habilidade de tomar decisões difíceis.
Ele possuía tudo isso, mas Lonnangan não.
Tais diferenças por si só já eram o suficiente para ditar quem seria o novo líder. Todavia aquelas pessoas teimosas não pensavam assim.
Quando fora indagado se gostaria de liderar os clãs nômades do norte das Terras Altas, Cole concordara.
Seus homens e suas famílias desejavam um lar e ele precisava de uma mudança.
Então surgiu o boato de que outro fora indicado.
E após dez dias de discussões infindáveis, Cole não mais acreditava que seria o escolhido.
O surpreendente, porém, era não saber se ficaria decepcionado ou aliviado. Passos ecoaram no salão.
Controlados e metódicos, só podiam pertencer a um único homem: seu irmão mais velho. Cole o cumprimentou com aceno de cabeça e voltou a apreciar a imensidão do mar. — Chegaram a uma decisão?
— Não — Conor resmungou, sem nem sequer esconder a frustração —, e você sabe por quê. — Partirei ao amanhecer. — Você e Dugan não ajudaram.
— Ele se deixa provocar facilmente — Cole replicou.
Conor queria apertar o pescoço do irmão.
O homem havia aperfeiçoado a imagem do mais desprendido e imune à situação dos outros, mas nada disso era verdade.
Bastava fitar os olhos de Cole para ver o sofrimento que carrega­va.
Uma dor originada na profunda solidão.
Porém jamais permitira que alguém olhasse tempo suficiente para enxer­gar qualquer coisa além de indiferença.
Até aprender a abaixar a guarda, partilhar seus pensamentos e permitir a aproximação das pessoas, sua ferida jamais sararia.
Cole McTiernay era o terceiro de sete irmãos e todos podiam ser insuportavelmente teimosos quando queiram.
No entanto, Cole era famoso por sua obstinação, principal­mente em se tratando do ódio que nutria contra os ingleses. Ao longo dos anos, Conor e os irmãos tentaram fazê-lo se abrir.
Mas a cada vez que o pressionavam, Cole se retraía, escondendo-se atrás de uma espécie de muro dis­tante e impenetrável.
Conor sempre se perguntara que erro haviam cometido.
Teriam desistido cedo demais? Ou agiram bem ao recu­ar temendo que o irmão se distanciasse definitivamente?
Cole era um excelente soldado, um estrategista soberbo e um líder valioso, mas como homem era vazio por dentro.
Faltava-lhe algo...


Série Irmãos McTiernay
1 - Sedução nas Terras Altas
2 - Corações Rendidos
3 - A Noiva do Guerreiro
4 - Tempting the Highlander

10 de janeiro de 2009

A Noiva Do Guerreiro



Por interesses políticos, ela deitou-se na cama nupcial...

Laurel olhou para a outra extremidade do salão e deparou-se com um imponente cavaleiro, digno do Valhala, a lendária morada de Odin. 
Reconheceu nele um deus da guerra, para quem seria vendida em matrimônio!Simon de Beresford não queria uma esposa, e sim uma amante ardente, como devia ser a belíssima Laurel da Nortúmbria. 
Mas ele teve de desposá-la a contragosto, por imposição do rei da Inglaterra. 
Quando porém, na noite de núpcias, Laurel o ameaçou com um punhal, Simon soube que, finalmente, havia encontrado uma oponente à altura...

Capítulo Um

Londres, Inglaterra, Fim de Maio do Ano de Nosso Senhor 1153
Simon de Beresford ajoelhou-se ao lado de sua vítima. Sua espada estava no chão, a poucos centímetros da que o outro homem deixara cair poucos minutos antes.
A vítima estava deitada no solo empoeirado, o olhar fixo em seu captor. 
Sua respiração estava ofegante, sob o sol forte; os olhos estavam arregalados de medo. 
Ele sabia que o rosto de Simon de Beresford era respeitado e temido, quando surpreendido de frente, no campo de batalha. 
Contemplava-o, agora, debruçado sobre si, as feições firmes e implacáveis, e reconheceu que era uma visão assustadora. Com as mãos de Beresford em seu pescoço, sentiu que estava nas últimas.
Simon de Beresford manteve sua vítima colada ao chão, sem dificuldade.
- Está na hora de fazer suas orações - rosnou.
- Misericórdia, senhor - gemeu o homem, aterrorizado.
Em vez de esmagar a garganta do homem, Simon pôs-se de pé, porém não por um ato generoso de misericórdia.