Mostrando postagens com marcador Kathleen Givens. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Kathleen Givens. Mostrar todas as postagens
12 de maio de 2010
Kilgannon
Um lugar onde o amor e a guerra se enfrentam, onde ela se entregaria ao chefe do clã escocês a quem considerava... um bárbaro.
Mary Lowell não tinha nenhum interesse em contrair matrimônio, apesar da determinação de sua tia em lhe conseguir marido ao final da temporada social londrina.
Entretanto, quando Alex MacGannon, conde do Kilgannon, irrompeu no salão de baile, apoderou-se de seu coração. Chamavam-no bárbaro, consideravam-no o tosco chefe do clã dos MacGannon.
Diziam que nenhuma mulher podia amarrá-lo, já que dedicava sua vida a navegar pelo largo mar.
Mas Alex retornou para reclamar Mary Lowell como dele e levá-la consigo para a Escócia, onde estava o magnífico castelo de seus antepassados, Kilgannon. E enquanto a rebelião comovia as Terras Altas, Mary encontra a paixão...e o perigo... nessa terra selvagem que ela acabaria chamando de lar.
Capítulo Um
Junho de 1712.
Bocejei pela quarta vez e provoquei que a costureira me olhasse.
—Senhorita Lowell — disse com aspereza — Deve permanecer erguida e ter mais atenção. Sua tia deseja que o vestido esteja preparado amanhã à noite para a festa da duquesa, e não poderei terminá-lo se adormecer.
Levantou-se da barra do vestido onde tinha estado trabalhando e me observou com seus olhos azuis entrecerrados e o corpo rígido com as mãos entrelaçadas na frente.
—Sinto muito, senhorita Benton — respondi —, sinto seriamente, mas meu armário está cheio de seus formosos vestidos e não posso evitar pensar que mais um não mudará nada — sua expressão não trocou, e suspirei — Eu prometo que ficarei imóvel para que possa terminar esta tarde.
Um tanto apaziguada, assentiu:
—Esta tonalidade de azul, em especial, cai-lhe muito bem, senhorita Lowell.
Além disso, combina com seus olhos, e o rosa combina com o rubor de suas bochechas.
—Você disse que era o último, senhorita Benton.
Tentei ocultar o tom de desespero em minha voz ao ver o belo dia de verão através da janela. O único dia formoso que tínhamos tido em semanas, e eu estava na sala provando outro vestido.
—Não nego que tem muitos vestidos, senhorita Lowell — concedeu a senhorita Benton, concentrada novamente em seu trabalho —, mas os novos são todos negros e você já não guarda luto por sua mãe.
Sua tia me pediu que a ajudasse a preparar-se para as últimas festas. Estamos quase no final da temporada.
Assenti. «E já era hora», pensei. Em minha primeira visita a Londres, a temporada me tinha fascinado: desfrutava das festas e do flerte, e das eternas veladas de sociedade.
Tinha-me convertido em uma perita em discussões sobre política e sobre questões amorosas.
Mas quando minha mãe adoeceu e se retirou para nossa casa em Warwickshire, tive tempo suficiente para refletir sobre a banalidade de Londres.
Tinha descoberto que não sentia tanta falta do jogo.
Desde sua morte tinha estado viajando com a tia Louisa pela Europa — excetuando a França, é obvio, que estava em guerra com a Inglaterra — Tínhamos retornado para o Natal, a tempo para o momento mais animado da temporada.
Estávamos em princípios de junho e a maior parte da sociedade londrina logo começaria a deixar a cidade para dirigir-se a suas residências de campo para visitar amigos e familiares.
Dava-me a volta a indicação da senhorita Benton, e suspirei. Minha tia lhe pagava por estes vestidos com a esperança de me conseguir um brilhante matrimônio, já que não tinha meios próprios, além da pequena renda sobre as terras que agora eram propriedade de meu irmão.
Por isso, não podia dar indicações à mulher que Louisa tinha contratado.
Mas era tão aborrecido... Mais ainda, refleti, a época em que era proprietária de meu tempo tinha terminado.
7 de maio de 2010
O Destino do Highlander
Série Irmãos MacCurrie
"Nota da Tradutora": A saga dos MacCurrie deveria ter uma continuação, sobre o primo deles, Duncan MacKenzie, mas infelizmente a autora faleceu no começo de 2010, deixando ,digamos assim, a trilogia inacabada.
E só resta a cada fã imaginar um final feliz para Ducan também, até que outra escritora assuma o trabalho.
Foi um prazer fazer essa tradução.
Katia Van Hellsing
Capítulo Um
Novembro, 1691. Warwickshire, Inglaterra.
—Está morto?
Eram tão somente dois pequenos que murmuravam com voz excitada enquanto discutiam se ele ainda estava com vida.
Nem sequer o próprio Neil MacCurrie estava seguro disso.
Teria que abrir os olhos e lhes dizer algo aos pequenos,fazer que lhe dissessem onde se achava.
E o faria em um momento, quando pudesse certificar-se de que seu corpo ainda lhe respondia. Não tinha se congelado durante a noite, desgraçada eventualidade que tinha parecido muito factível; tampouco tinha se dirigido para o norte de Londres, feito extremamente positivo também.
Mas em geral, a viagem tinha resultado um desastre desde o momento em que se despediu de seu primo Duncan.
—Acredito que está morto —sussurrou um dos meninos—. Toque-o.
—Não! Toque você!
Neil abriu os olhos. Os meninos se afastaram para um canto da habitação e o observaram com expressão aterrorizada. recordou-se que devia falar em francês.
—Bonjour —disse.
Os meninos trocaram um olhar.
—Olá. —Fez a tentativa em sua língua natal e conseguiu apaziguar o temor dos meninos. Um deles tragou com dificuldade e lhe respondeu a saudação. Neil fez um gesto com a mão em direção a humilde cabana em que se achavam—. Onde...?
—Ronley Hall, senhor —disse o menino.
Neil sorriu.
Apesar das intensas nevascas e dos selvagens ventos que o obrigou a procurar refúgio, tinha-a achado. Tivesse sido melhor ficar ontem em Warwick no meio da tormenta, mas estavam o observando com muita curiosidade no botequim, por isso se encaminhou para o norte.
Com bom clima teria chegado a Ronley Hall em poucas horas, mas a tempestade de neve o obrigou a avançar lentamente, chegou a pensar que teria que passar semelhante noite à intempérie.
Ao divisar a cabana através da tempestade de neve, elevou uma prece de agradecimento; depois de entrar a tombos e de comer rapidamente, envolveu-se em seu casaco e deixou que o sono se apoderasse dele. Começou a relaxar.
Em Londres lhe haviam dito que aquela casa, localizava-se entre Warwick e Coventry, era segura, e que sir Adam Ronley recebia bem aos que compartilhavam suas idéias políticas.
Conforme parecia, finalmente sua sorte estava mudando.
—Sir Adam? —perguntou. Os meninos trocando outro olhar, e lhe fizeram um gesto para que os seguisse.
Tinha passado a noite na velha cabana de um guarda localizada no limite da propriedade do latifundiário, só a poucos minutos de distância da casa principal.
A tormenta não lhe permitiu ver que se achava tão perto, tampouco tinha avistado o pequeno grupo de construções nem o longo caminho para a elegante casa de campo.
Ao que parecia, sir Adam era um homem rico.
Os meninos o conduziram ao jardim, onde foram recebidos por alguns criados que os acolheram com curiosidade, mas sem hostilidade.
Neil falou com os servos em francês e em inglês muito entrecortado, com sotaque muito carregado, e lhes perguntou que distância o separava de Coventry.
Não lhe entenderam, era óbvio que não sabiam o que fazer com ele.
Observaram-no com os olhos muito abertos e, depois de falar entre eles, decidiram que alguém devia ir procurar Milford; finalmente o conduziram à sala e uma vez ali lhe indicaram um assento junto ao fogo.
A menina que lhe trouxe um prato de comida quente disse que Milford chegaria logo; pareceu duvidar durante um momento, como se fosse dizer lhe algo. Quando lhe sorriu, a pequena fugiu como um camundongo assustado.
Tomou a comida depressa, ignorando os curiosos olhares que lhe dispensaram os servos. Milford devia ser o administrador do lugar; entretanto, aguardaria até falar com sir Adam em pessoa.
A espera foi tediosa, mas Neil estava contente de achar-se frente à grande lareira e deixou que o calor do fogo o envolvesse. Jogou o casaco sobre um banco próximo e desabotoou a jaqueta.
Estava satisfeito, tinha se aquecido e logo poderia falar em inglês novamente.
Série Irmãos MacCurrie
1 - A Lenda do Highlander
2 - O Destino do Highlander
Série Concluída
"Nota da Tradutora": A saga dos MacCurrie deveria ter uma continuação, sobre o primo deles, Duncan MacKenzie, mas infelizmente a autora faleceu no começo de 2010, deixando ,digamos assim, a trilogia inacabada.
E só resta a cada fã imaginar um final feliz para Ducan também, até que outra escritora assuma o trabalho.
Foi um prazer fazer essa tradução.
Katia Van Hellsing
Capítulo Um
Novembro, 1691. Warwickshire, Inglaterra.
—Está morto?
Eram tão somente dois pequenos que murmuravam com voz excitada enquanto discutiam se ele ainda estava com vida.
Nem sequer o próprio Neil MacCurrie estava seguro disso.
Teria que abrir os olhos e lhes dizer algo aos pequenos,fazer que lhe dissessem onde se achava.
E o faria em um momento, quando pudesse certificar-se de que seu corpo ainda lhe respondia. Não tinha se congelado durante a noite, desgraçada eventualidade que tinha parecido muito factível; tampouco tinha se dirigido para o norte de Londres, feito extremamente positivo também.
Mas em geral, a viagem tinha resultado um desastre desde o momento em que se despediu de seu primo Duncan.
—Acredito que está morto —sussurrou um dos meninos—. Toque-o.
—Não! Toque você!
Neil abriu os olhos. Os meninos se afastaram para um canto da habitação e o observaram com expressão aterrorizada. recordou-se que devia falar em francês.
—Bonjour —disse.
Os meninos trocaram um olhar.
—Olá. —Fez a tentativa em sua língua natal e conseguiu apaziguar o temor dos meninos. Um deles tragou com dificuldade e lhe respondeu a saudação. Neil fez um gesto com a mão em direção a humilde cabana em que se achavam—. Onde...?
—Ronley Hall, senhor —disse o menino.
Neil sorriu.
Apesar das intensas nevascas e dos selvagens ventos que o obrigou a procurar refúgio, tinha-a achado. Tivesse sido melhor ficar ontem em Warwick no meio da tormenta, mas estavam o observando com muita curiosidade no botequim, por isso se encaminhou para o norte.
Com bom clima teria chegado a Ronley Hall em poucas horas, mas a tempestade de neve o obrigou a avançar lentamente, chegou a pensar que teria que passar semelhante noite à intempérie.
Ao divisar a cabana através da tempestade de neve, elevou uma prece de agradecimento; depois de entrar a tombos e de comer rapidamente, envolveu-se em seu casaco e deixou que o sono se apoderasse dele. Começou a relaxar.
Em Londres lhe haviam dito que aquela casa, localizava-se entre Warwick e Coventry, era segura, e que sir Adam Ronley recebia bem aos que compartilhavam suas idéias políticas.
Conforme parecia, finalmente sua sorte estava mudando.
—Sir Adam? —perguntou. Os meninos trocando outro olhar, e lhe fizeram um gesto para que os seguisse.
Tinha passado a noite na velha cabana de um guarda localizada no limite da propriedade do latifundiário, só a poucos minutos de distância da casa principal.
A tormenta não lhe permitiu ver que se achava tão perto, tampouco tinha avistado o pequeno grupo de construções nem o longo caminho para a elegante casa de campo.
Ao que parecia, sir Adam era um homem rico.
Os meninos o conduziram ao jardim, onde foram recebidos por alguns criados que os acolheram com curiosidade, mas sem hostilidade.
Neil falou com os servos em francês e em inglês muito entrecortado, com sotaque muito carregado, e lhes perguntou que distância o separava de Coventry.
Não lhe entenderam, era óbvio que não sabiam o que fazer com ele.
Observaram-no com os olhos muito abertos e, depois de falar entre eles, decidiram que alguém devia ir procurar Milford; finalmente o conduziram à sala e uma vez ali lhe indicaram um assento junto ao fogo.
A menina que lhe trouxe um prato de comida quente disse que Milford chegaria logo; pareceu duvidar durante um momento, como se fosse dizer lhe algo. Quando lhe sorriu, a pequena fugiu como um camundongo assustado.
Tomou a comida depressa, ignorando os curiosos olhares que lhe dispensaram os servos. Milford devia ser o administrador do lugar; entretanto, aguardaria até falar com sir Adam em pessoa.
A espera foi tediosa, mas Neil estava contente de achar-se frente à grande lareira e deixou que o calor do fogo o envolvesse. Jogou o casaco sobre um banco próximo e desabotoou a jaqueta.
Estava satisfeito, tinha se aquecido e logo poderia falar em inglês novamente.
Série Irmãos MacCurrie
1 - A Lenda do Highlander
2 - O Destino do Highlander
Série Concluída
1 de dezembro de 2009
A Lenda do Highlander
Série Irmãos MacCurrie
Um guerreiro escocês, uma noiva roubada, um legado de paixão…
Dois irmãos gêmeos.
Dois guerreiros. E a profecía das Terras Altas que os predestina para a guerra,para a gloria e para as apaixonadas mulheres que se atreveram a amar.
Assim começa uma aventura na sensual e vibrante historia de Kathleen Givens que transcorre na Escócia do século XVII.Uma árvore partida em dois por um raio prediz a histótia de uma terra, é um sinal, é tempo de presságios.
E o destino escolheu dois amantes como artífices da lenda.
Ela, Ellen Graham , uma jovem aristocrata que jurou não casar-se, a não ser por amor. Ele, James MacCurrie, o misterioso homem de olhos azuis intenso que habita as Terras Altas.
É ele quem a resgata de uma morte certa a mercê de uma espada.
Mas o mesmo destino que os uniu, confabula para separá-los. Imersos em um momento em que os irmãos se enfrentam, quando a férrea vontade de um guerreiro pode aplacar a calidez de seu terno coração...
Capítulo Um
Março de 1689, Torridon, EscóciaJames MacCurrie olhou a seu irmão nos olhos por cima da tumba de seu pai.
Os olhos azuis de ambos se encontraram e, como sempre, os irmãos conseguiram comunicar-se sem palavras, compartilhando a mesma dor.
Seria a última vez que seriam iguais. Uma vez que se afastassem do montículo de pedras levantado em memória de seu pai, nada voltaria a ser igual para nenhum dos dois. James respirou profundamente e se virou para olhar o seu lar.
Sólido e sombrio, o Castelo Currie se erguia no topo de uma colina na costa Oeste de Escócia, sobre as águas de Loch Torridon e Loch Shieldaig.
Soprava um vento fresco e por cima das altas torres de pedra que se perdiam no céu se concentravam densas nuvens de tormenta, mas a multidão que
permanecia de pé no exterior da fortaleza não lhes prestou atenção.
O clã MacCurrie enterrava a seu chefe esse dia.
Neil lhes fez um sinal aos gaiteiros que estavam alinhados no topo do escarpado. Seus trajes escoceses brilhavam e destacavam contra a água cinza a seus pés. Seus movimentos eram lentos e pausados quando começaram a marcha fúnebre.
Por um momento, a indômita música sulcou o ar e seu som se elevou por cima dos assistentes ao funeral antes de rodear o castelo em um último abraço, para remontar-se trêmulo até o outro lado do topo, atravessar o lago e perder-se finalmente ao mar. James fechou os olhos lutando para manter o controle, ignorando os olhares do clã que observavam à família.
«A lenda»
Série Irmãos MacCurrie
1 - A Lenda do Highlander
2 - O Destino do Highlander
Série Concluída
Um guerreiro escocês, uma noiva roubada, um legado de paixão…
Dois irmãos gêmeos.
Dois guerreiros. E a profecía das Terras Altas que os predestina para a guerra,para a gloria e para as apaixonadas mulheres que se atreveram a amar.
Assim começa uma aventura na sensual e vibrante historia de Kathleen Givens que transcorre na Escócia do século XVII.Uma árvore partida em dois por um raio prediz a histótia de uma terra, é um sinal, é tempo de presságios.
E o destino escolheu dois amantes como artífices da lenda.
Ela, Ellen Graham , uma jovem aristocrata que jurou não casar-se, a não ser por amor. Ele, James MacCurrie, o misterioso homem de olhos azuis intenso que habita as Terras Altas.
É ele quem a resgata de uma morte certa a mercê de uma espada.
Mas o mesmo destino que os uniu, confabula para separá-los. Imersos em um momento em que os irmãos se enfrentam, quando a férrea vontade de um guerreiro pode aplacar a calidez de seu terno coração...
Capítulo Um
Março de 1689, Torridon, EscóciaJames MacCurrie olhou a seu irmão nos olhos por cima da tumba de seu pai.
Os olhos azuis de ambos se encontraram e, como sempre, os irmãos conseguiram comunicar-se sem palavras, compartilhando a mesma dor.
Seria a última vez que seriam iguais. Uma vez que se afastassem do montículo de pedras levantado em memória de seu pai, nada voltaria a ser igual para nenhum dos dois. James respirou profundamente e se virou para olhar o seu lar.
Sólido e sombrio, o Castelo Currie se erguia no topo de uma colina na costa Oeste de Escócia, sobre as águas de Loch Torridon e Loch Shieldaig.
Soprava um vento fresco e por cima das altas torres de pedra que se perdiam no céu se concentravam densas nuvens de tormenta, mas a multidão que
permanecia de pé no exterior da fortaleza não lhes prestou atenção.
O clã MacCurrie enterrava a seu chefe esse dia.
Neil lhes fez um sinal aos gaiteiros que estavam alinhados no topo do escarpado. Seus trajes escoceses brilhavam e destacavam contra a água cinza a seus pés. Seus movimentos eram lentos e pausados quando começaram a marcha fúnebre.
Por um momento, a indômita música sulcou o ar e seu som se elevou por cima dos assistentes ao funeral antes de rodear o castelo em um último abraço, para remontar-se trêmulo até o outro lado do topo, atravessar o lago e perder-se finalmente ao mar. James fechou os olhos lutando para manter o controle, ignorando os olhares do clã que observavam à família.
«A lenda»
Série Irmãos MacCurrie
1 - A Lenda do Highlander
2 - O Destino do Highlander
Série Concluída
Assinar:
Postagens (Atom)