Ferida no mesmo acidente que matou seus pais, a dor a mudou, forçando-a a observar a vida de lado, mas depois de vários meses em uma clínica escocesa, ela não é mais a mulher dócil e moderada que era antes. Agora ela quer viver sua vida, mas para isso deve descobrir de uma vez por todas se o único homem que já amou retorna seus sentimentos. Do contrário, ela entrará na sociedade e ninguém saberá que cuidará de um coração partido, porque se a dor lhe ensinou uma coisa, é como esconder seus sentimentos. Luke Fletcher transita por dois mundos e não se encaixa em nenhum deles. Ele acumulou uma fortuna durante suas viagens, mas, agora de volta à Inglaterra, luta contra o preconceito e retorna para sua antiga vida de trabalho. Duas pessoas contestam sua decisão, e uma delas é a mulher que ele amou durante toda a vida, Isabella, filha de um nobre que parece não entender que está fora de seu alcance. Isabella quer que ele saia das sombras e fique ao seu lado, mas fazer isso seria negar-lhe a vida que ela nasceu para viver. Luke sabe que deve se afastar dela, mas nada pode prepará-lo para a dor de desistir de seu amor.
Capítulo Um
— Espero que Finn tenha se apressado para chegar a Livvy no dia em que partimos, Luke. Eu não a quero sozinha. — Sozinha com Jenny, Freddy e os doze criados que você os forçou a solicitar? Luke Fletcher olhou para o homem sentado do outro lado da carruagem enquanto falava, suas longas pernas esticadas, as grandes botas cruzadas descansando ao seu lado no assento. Ele parecia relaxado, mas a tensão em sua mandíbula desmentia essa afirmação. Luke sabia que ele parecia do mesmo jeito, quando dentro de seu estômago havia um caldeirão, borbulhando de ansiedade e expectativa. Ele a veria em breve, Isabella Langley.
Capítulo Um
— Espero que Finn tenha se apressado para chegar a Livvy no dia em que partimos, Luke. Eu não a quero sozinha. — Sozinha com Jenny, Freddy e os doze criados que você os forçou a solicitar? Luke Fletcher olhou para o homem sentado do outro lado da carruagem enquanto falava, suas longas pernas esticadas, as grandes botas cruzadas descansando ao seu lado no assento. Ele parecia relaxado, mas a tensão em sua mandíbula desmentia essa afirmação. Luke sabia que ele parecia do mesmo jeito, quando dentro de seu estômago havia um caldeirão, borbulhando de ansiedade e expectativa. Ele a veria em breve, Isabella Langley.
A mulher que comandava seu coração desde que ele tinha idade suficiente para entender o verdadeiro significado do amor.
— Três criados, não mais do que isso, dificilmente são uma dúzia, Fletcher. E ela queria ficar com Jenny e Freddy até eu voltar, caso precisasse da ajuda de Jenny para alguma coisa. Phoebe e Finn já devem ter chegado agora também e vão viajar para ficar todos esses dias com Livvy em minha casa.
— Não se preocupe, Will, ela ficará bem com todos eles cuidando dela.
— Eu não me preocupo. — Will parecia indignado. Esfregando o peito, Luke olhou pela janela. Os nervos se agitaram dentro dele enquanto pensava em ver Bella novamente. Ela estaria mudada? Por muito tempo ela tinha sido quieta, pouco exigente, suas emoções bloqueadas enquanto lutava com a dor de seu ferimento. A clínica realmente a ajudara? Luke esperava que fosse assim.
— Não, você está certo. Estou preocupado. Will era casado com a mais velha das irmãs Langley, Livvy. Eles tiveram um começo tumultuado, mas agora estavam felizes e esperando o nascimento de seu primeiro filho em algumas semanas. Will estava ali porque Livvy exigira que ele fosse buscar sua irmã Isabella, que estava fazendo reabilitação em uma clínica escocesa.
— Mas eu tinha que vir, porque Livvy ficou tão agitada quando eu disse que apenas mandaria você, dois cocheiros e duas criadas para buscar Bella, que temi que ela tivesse o bebê naquele momento. Finn até se ofereceu para vir em meu lugar, mas ela disse que Bella merecia que você e eu fôssemos buscá-la, e que era a coisa certa a fazer. Bella estava nos pensamentos de Luke desde o dia em que ele a deixara ali, muitos meses atrás.
Ele tinha perdido a conta de quantas vezes pensara em ir buscá-la, exigindo que voltasse para sua família e para ele, de onde ela nunca deveria ter saído.
— Não me assusto muito na vida, Luke, mas esse nascimento iminente está me confundindo.
— O que é totalmente natural, como já disse muitas vezes.
— Eu vou ser pai, Luke.
— Sim você vai. — Eles tinham essa conversa constantemente na viagem da Inglaterra para a Escócia e a cada vez que Will empalidecia. — Um bom pai. Will acenou com a cabeça, então balançou a cabeça, como se quisesse clareá-la.
— Ela vai estar diferente, Luke. Tenho poucas dúvidas sobre isso.
— Livvy?
— Bella. — Não estávamos discutindo sobre Livvy e o parto iminente?
Série As Irmãs Langley