Sebastien ama Valentina MacKenzie desde que a viu pela primeira vez, quando eram crianças, ela é seu anjo, sua luz em suas trevas.
— Sebastien! — Escuto Valentina gritar. — Sebastien! Corro para o quarto que ela compartilha com Marian rezando que seus gritos não sejam pelo que penso, todos na casa escutaram os gritos e correm tanto como eu, mas sou o primeiro em entrar e o que vejo me destroça mais que qualquer coisa que tive que suportar. Valentina chora desconsolada tendo entre seus braços uma Marian adormecida e sorridente, sua visão é de muita paz. — Não acorda, diga-lhe que desperte! — ela ainda é tão ingênua, só tem doze anos. Alexander entra correndo e afasta sua filha do corpo sem vida de Marian, é Marie quem leva Valentina do quarto, ainda não posso me mover. Sarah histérica tenta despertar aquela que foi sua filha por seis anos. — James, minha filha não! — grita chorando abraçando e embalando minha irmã.
Meu pai tenta acalmá-la, embora ele também esteja chorando, meu Laird abraça Brianna que chora como sua irmã, os gêmeos estão imóveis sem compreender muito bem por que sua companheira de brincadeiras se foi. Finalmente quando James consegue afastar Sarah, me aproximo, sento na cama e abraço minha irmã, afastando seu cabelo negro de seu rosto pequeno; olho-a durante horas esperando que abra seus olhos, mas ela já não está mais aqui. Partiu para um lugar melhor como há anos atrás me assegurou tranqüilamente que aconteceria; este mundo é muito cruel para uma alma tão pura como era a dela, sempre pensei que minha irmã era um anjo enviado a Terra com um proposito, e tendo completado sua tarefa voltaria para o Céu, para seu lar. A enterramos em sua colina favorita, onde as flores florescem antes que chegue a primavera.
Dentro das brumas de dor que o assola, Sebastien luta para viver cada dia de uma vez. Marcas interiores ainda sangram e seu anjo poderá curá-lo, mas como deixá-la se aproximar se a si mesmo envergonha seu passado? Com o seu medo de machucá-la o faz afastá-la. Os anos passam e ele acredita que tudo está perdido, que deve viver seus dias rodeado com seus demônios internos. Mas quando Valentina necessita de sua ajuda ele sai desesperado em seu resgate, e o amor e a paixão ressurge entre eles, embora existam pessoas que queiram separá-los. Será que finalmente eles conseguiram seu final feliz?
Capítulo Um
Eilean Doam 1481. Como todos os anos, venho trazer as flores preferidas de minha irmã a seu túmulo. Há seis anos ela se foi, e sinto sua falta como no primeiro dia, ela ainda tinha muito para viver, sempre tive a esperança de que suas previsões não se cumprissem, mas desde o momento que tive diante de mim Valentina MacKenzie sabia que perderia minha irmã. Nunca esquecerei o dia que a vi pela primeira vez, para mim foi como ver um anjo, uma menina de cabelos escuros e olhos claros, em seu olhar pude ver o mesmo que eu sentia, minha alma clamava pela sua e qual foi minha reação? Fugir. Fugir dela e dos sentimentos que despertava em mim, acreditando que desse modo evitaria que minha irmã tivesse razão em sua predição, pensei que desse modo a salvaria como tantas vezes fiz. Equivoquei-me, exato como Marian me havia dito que ocorreria alguns dias antes de fazer quinze anos. Minha irmãzinha foi dormir, mas não voltou a despertar. Ainda escuto os gritos de Valentina me chamando...— Sebastien! — Escuto Valentina gritar. — Sebastien! Corro para o quarto que ela compartilha com Marian rezando que seus gritos não sejam pelo que penso, todos na casa escutaram os gritos e correm tanto como eu, mas sou o primeiro em entrar e o que vejo me destroça mais que qualquer coisa que tive que suportar. Valentina chora desconsolada tendo entre seus braços uma Marian adormecida e sorridente, sua visão é de muita paz. — Não acorda, diga-lhe que desperte! — ela ainda é tão ingênua, só tem doze anos. Alexander entra correndo e afasta sua filha do corpo sem vida de Marian, é Marie quem leva Valentina do quarto, ainda não posso me mover. Sarah histérica tenta despertar aquela que foi sua filha por seis anos. — James, minha filha não! — grita chorando abraçando e embalando minha irmã.
Meu pai tenta acalmá-la, embora ele também esteja chorando, meu Laird abraça Brianna que chora como sua irmã, os gêmeos estão imóveis sem compreender muito bem por que sua companheira de brincadeiras se foi. Finalmente quando James consegue afastar Sarah, me aproximo, sento na cama e abraço minha irmã, afastando seu cabelo negro de seu rosto pequeno; olho-a durante horas esperando que abra seus olhos, mas ela já não está mais aqui. Partiu para um lugar melhor como há anos atrás me assegurou tranqüilamente que aconteceria; este mundo é muito cruel para uma alma tão pura como era a dela, sempre pensei que minha irmã era um anjo enviado a Terra com um proposito, e tendo completado sua tarefa voltaria para o Céu, para seu lar. A enterramos em sua colina favorita, onde as flores florescem antes que chegue a primavera.