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24 de fevereiro de 2013
O Desejo Do Demônio
Um desejo impetuoso ... uma abrasadora paixão ...
Um Amor Eterno...
Dos mais profundos desejos humanos se forma a aliança tempestuosa da bela jovem Lady Elysia Demarice e Sir Alex Trevegne.
Das profundezas das emoções mais cruas - luxúria, ciúmes e ódio - pois embora Alex se case com Elysia, ele não pode possuí-la totalmente.
Em meio ao choque de vontades conflitantes se forma uma das maiores histórias de amor já escritas!
Comentário revisora Ana Paula G.: Eu não vou arregar,não!!! Que homem mais sacana!! Ou estou na TPM...mas fiquei com um ódio dele, das coisas que ele faz ela passar....Detestei o que ele fez pra fazer ‘ciuminho’ pra mocinha!!!
O livro é bom, prende a atenção...e antes que eu esqueça:queria muito, mas muitoooo mesmo que este homem pagasse com juros e correção tudo o que fez pra Elysia!E agradeço a Déia por compartilhar a revisão deste livro...sozinha não conseguiria!!!!
Capítulo Um
No alto do céu de uma tarde carregada de tormenta, uma livre e animada cotovia voava graciosamente; sua sombra, com as asas estendidas, atravessava com rapidez a colorida campina outonal.
Seu canto atravessou o silêncio primaveril do bosque, enquanto o alegre grito cruzava o ar frio; as claras notas penetravam sob o denso teto de ramos e, ao chegar ao brando chão do bosque, coberto de lama, o som foi absorvido pelo brilhante tapete de folhas caídas.
Os bosques pareceram ganhar vida, com o zumbido, o piar e o falatório das ocupadas criaturas da floresta, que satisfeitas reuniam alimento para o próximo inverno, até que outro som se introduziu à conversa sem sentido e provocou um sufocado silêncio no calor.
Uma inquieta espera pairava sobre o bosque quando o ameaçador ruído dos cães de caça e o retumbar dos cascos dos cavalos lançaram seu eco da distância.
Os falantes pássaros voaram e os esquilos de caudas espessas correram para proteger os ninhos, quando uma figura emergiu entre as árvores, quebrando ramos à medida que avançava para a clareira.
—Adiante! —A risada de Ribald seguiu ao grito de caça
—. Onde se colocou essa moça? Maldição! Não a perca de vista agora, homem!
As vozes excitadas se dirigiram para uma figura imóvel, que a galvanizou para a ação, e os gritos se fizeram mais fortes à medida que os cavaleiros se aproximavam.
Depois as vozes se fundiram em um som ameaçador, ao mesclar-se com o ofegar dos cavalos.
Quando se aproximavam, Elysia quase pôde sentir o fôlego quente contra sua nuca, no momento em que recolheu suas saias e saltou rapidamente por cima de uma árvore caída.
Deteve-se, fez uma pausa para recuperar o fôlego, soprando pesadamente, ao apoiar-se contra outra árvore.
Podia ouvir o grito dos homens quando procuravam entre as matas, não muito longe, golpeando para ver se descobriam seu esconderijo.
Estremeceu-se para ouvir o grunhido e o ofego dos cães, e viu movimento entre as árvores quando os cavaleiros marchavam em direção a ela: cada segundo se aproximavam mais.
Permaneceu quieta, petrificada de terror, movendo os olhos como um animal encurralado que busca escapar. De repente viu o tronco oco da árvore caída, a abertura oculta parcialmente pelas densas samambaias e plantas silvestres que cresciam ao redor dela.
Meteu-se com rapidez na fresca escuridão que a protegia. Arrastando-se sobre as samambaias, acomodou-as, e depois se deitou no fundo podre e úmido.
Estremeceu-se ao sentir a seu redor o movimento dos diminutos habitantes da árvore.
A respiração de Elysia parou dolorosamente em sua garganta, para ouvir o retumbar dos cascos dos cavalos que vinham diretamente para ela fazendo tremer o chão sob seu corpo, a tal ponto que chegou a acreditar que ia morrer ali, pisoteada.
—Maldito imbecil! Deixou-a escapar!
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