Mostrando postagens com marcador Leslie LaFoy. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Leslie LaFoy. Mostrar todas as postagens

24 de dezembro de 2011

Paixão Irreverente





Londres, 1879 


Propostas Ilícitas Filha ilegítima de um lorde decadente, Caroline Dutton vem obtendo sucesso como modista em Londres e está contente por não depender de homem algum. Isso até que entra em sua loja um duque devastadoramente bonito e começa a lhe dar ordens. 


Tolas Atrações Drayton MacKenzie, o novo duque de Ryland, amaldiçoa seu novo destino determinado por um parente distante.


Para receber sua herança, ele precisa transformar em educadas damas as três filhas ilegítimas do falecido duque e lhes arranjar casamentos vantajosos. 
Duas delas são ainda crianças, mas Caroline é uma linda mulher, cuja beleza rivaliza com sua teimosia. 
Paixões Proibidas 
Agora sob a proteção do duque, Caroline é tratada como uma lady e precisa se preparar para arranjar marido na próxima estação de festas. 
Porém, ela se vê envolvida em uma paixão por seu protetor; paixão que caminha inevitavelmente para o escândalo. 


Capítulo Um 


Caroline parou de ajeitar o vestido no manequim da vitrine para observar a carruagem negra que estacionava diante de sua loja. 
Era um veículo luxuoso, não muito comum naquela área de Londres. 
Só Deus podia saber o que viera fazer ali o homem que agora descia e conferia o nome da loja. 
O nariz empinado e a testa franzida eram sinais claros de seu desdém pelo lugar e, provavelmente, pelo estabelecimento. 
Isso provava que alguns dias já começavam mal. 
A sra. Hobson tinha esperado que ela abrisse a loja para declarar que havia vindo escolher outro tecido para o seu vestido, era a terceira vez na mesma semana. 
A sra. Ferrer reclamara que um dos lados junto à cintura de seu novo traje tinha se descosturado, isso sem reconhecer que havia engordado, e assim a roupa não conseguira resistir à pressão. 
Não tinha demorado e eis que a sra. Smythe aparecera com as quatro filhas para provar pela última vez os vestidos que usariam no casamento de uma prima na semana seguinte.
Caroline havia visto poodles menos mimados do que as garotas Smythe. 
E menos inclinados a morder. 
Naquele momento... Bem, se o estranho parasse de fazer caretas, seria um homem incrivelmente bonito. Alto, cabelos escuros, queixo bem delineado e rosto de traços perfeitos. 
Não muito jovem, mas certamente não passava dos trinta anos. 
Pernas longas, peito e ombros largos. 
Resumindo, era o príncipe encantado de qualquer costureira. 
Decerto havia um alfaiate de nome por trás do traje bem cortado que usava, já que a caída era excelente e o tecido de uma lã caríssima. 
Dada a qualidade do vestuário, o chapéu deveria ser feito de pele de castor. 
Sim... sem dúvida nenhuma, aquele que vinha entrando na loja, decerto era um homem de bens e de muito bom gosto, que se movia com graça e autoridade naturais.
  DOWNLOAD 

21 de dezembro de 2011

Uma Mulher Tentadora





Londres, 1864 


Insuportável... Insolente... Estranho... Sandra Radford era tudo isso e muito mais. 
Mas Aiden não dava a mínima. 


Se ele não fosse seu último recurso para salvá-la de um apuro, ela certamente o teria dispensado depois daquele olhar atrevido que ele lhe lançara...

Um olhar que fizera seu coração disparar com um desejo que ele jamais tinha experimentado. 
Quando o perigo dá as caras, contudo, e segredos do passado vêm à tona, a resistência de Sandra se desfaz e ela acaba buscando conforto em seus braços. 
E, a cada momento que partilham, Aiden deixa de ser o homem do qual ela precisa para se tornar aquele que ela deseja... 
Mas o que irá acontecer quando todos os segredos forem revelados? 


Jena: Adorei este romance ela é inteligente e nada púdica e quando os dois se encontram o nosso herói é tão inseguro se escondendo atrás de um homem que sabe comandar, exigir e ela dobra ele!


Capítulo Um 


 Londres, Inglaterra Janeiro de 1864 
John Aiden Terrell virou-se de costas para a lareira e, pela janela, observou a neve que caía. Odiava o inverno. 
Quase tanto quanto passara a odiar Barrett Stanbridge e a considerá-lo um prepotente desgraçado. 
As três últimas semanas haviam sido um verdadeiro inferno pelo que lhe tinha feito em nome da amizade. 
Acima de tudo por ter insistido com ele para se manter sóbrio a fim de sentir cada momento da infelicidade excruciante. 
E o frio? O inverno gélido de Londres penetrava até os ossos e amortecia a circulação. 
Apenas vir de Haven House ao escritório de Barrett de manhã era um sacrifício. 
Bateu os pés no chão e friccionou as mãos dormentes. 
— Você se importa de parar com essa movimentação? — o alvo de suas queixas indagou sem erguer os olhos do que escrevia. — Não, claro. Vivo para satisfazer suas vontades. Barrett apontou para a bandeja de café do outro lado do escritório e sugeriu:
— Tome uma xícara. — Não quero café e sim um gole de conhaque — Aiden respondeu. — São nove e meia da manhã, e você não vai beber conhaque. Nem agora, nem mais tarde, pois está em período de abstinência. 
Não adiantava nada protestar contra as regras impostas pelo amigo, mas ainda lhe restavam uns fiapos de orgulho. 
— Como já mencionei várias vezes, não estou interessado em me regenerar 
— Aiden replicou. — E, em todas essas vezes, eu lhe disse que seu pai me pediu para pôr você de volta no caminho certo. Costumo cumprir meus deveres — Barrett comentou sem parar de escrever. 
— Nunca palmilhei o caminho certo e você sabe disso tão bem quanto ele. Eu preferia estar morto em vez de levar esta vida insípida que você considera melhor.
— Quando o encontrei caído, pensei que estivesse morto. Se uma carroça tivesse passado sobre seu corpo, você não teria sentido nada — Barrett comentou sem erguer o olhar.
— Sem dúvida, minha única intenção. Então, o amigo o encarou. 
— Se você estivesse consciente para ver seu estado, teria ficado mortalmente embaraçado, pois provocaria nojo num porco. 
Comentários como esse tinham sido freqüentes desde quando Aiden ficara sóbrio o suficiente para entender alguma coisa. Não agüentava mais. 
— Se eu tivesse pensado direito, não teria vindo para Londres 
 DOWNLOAD 

11 de janeiro de 2011

Paixão Irreverente

Série Turnbridge
Propostas Ilícitas!

Filha ilegítima de um lorde decadente, Caroline Turnbridge vem obtendo sucesso como modista em Londres e está contente por não depender de homem algum.
Isso até que entra em sua loja um duque devastadoramente bonito e começa a lhe dar ordens.


Tolas Atrações

Drayton MacKenzie, o novo duque de Ryland, amaldiçoa seu novo destino determinado por um parente distante.
Para receber sua herança, ele precisa transformar em educadas damas as três filhas ilegítimas do falecido duque e lhes arranjar casamentos vantajosos. Duas delas são ainda crianças, mas Caroline é uma linda mulher, cuja beleza rivaliza com sua teimosia.
Paixões Proibidas
Agora sob a proteção do duque, Caroline é tratada como uma lady e precisa se preparar para arranjar marido na próxima estação de festas.
Porém, ela se vê envolvida em uma paixão por seu protetor; paixão que caminha inevitavelmente para o escândalo.

Capítulo Um

Caroline parou de ajeitar o vestido no manequim da vitrine para observar a carruagem negra que estacionava diante de sua loja.
Era um veículo luxuoso, não muito comum naque­la área de Londres.
Só Deus podia saber o que viera fazer ali o homem que agora descia e conferia o nome da loja.
O nariz empinado e a testa franzida eram sinais claros de seu desdém pelo lugar e, provavelmente, pelo estabelecimento.
Isso provava que alguns dias já começavam mal.
A sra. Hobson tinha esperado que ela abrisse a loja para declarar que havia vindo escolher outro tecido para o seu ves­tido, era a terceira vez na mesma semana.
A sra. Ferrer recla­mara que um dos lados junto à cintura de seu novo traje tinha se descosturado, isso sem reconhecer que havia engordado, e assim a roupa não conseguira resistir à pressão.
Não tinha demorado e eis que a sra.
Smythe aparecera com as quatro filhas para provar pela última vez os vestidos que usariam no casamento de uma prima na semana seguinte.
Caroline havia visto poodles menos mimados do que as garotas Smythe. E menos inclinados a morder.
Naquele momento... Bem, se o estranho parasse de fazer caretas, seria um homem incrivelmente bonito.
Alto, cabelos escuros, queixo bem delineado e rosto de traços perfeitos. Não muito jovem, mas certamente não passava dos trinta anos.
Pernas longas, peito e ombros largos. Resumindo, era o prín­cipe encantado de qualquer costureira.
Decerto havia um al­faiate de nome por trás do traje bem cortado que usava, já que a caída era excelente e o tecido de uma lã caríssima.
Dada a qualidade do vestuário, o chapéu deveria ser feito de pele de castor.
Sim... sem dúvida nenhuma, aquele que vinha entrando na loja, decerto era um homem de bens e de muito bom gosto, que se movia com graça e autoridade naturais.
— Boa tarde, senhor — Caroline cumprimentou, um pouco ofegante, quando ele empurrou a porta e tirou educadamente o chapéu. — Em que posso ajudá-lo?
— Quero falar com a dona desta loja. — A voz era profunda e agradável.
— Sou a dona — ela respondeu, distraída em olhar os lá­bios do cavalheiro, concluindo que deveriam beijar bem.
— É a srta. Caroline Dutton?
Como ele sabia seu nome? Bom Deus, seria um advogado a mando de alguma freguesa descontente?
— Sim, sou eu mesma — afirmou, o coração agora batendo mais forte. — O que deseja, senhor?
— Sou Drayton Mackenzie, duque de Ryland.
Ryland? Bem, aquilo já dizia muito. O coração foi se acal­mando e aos poucos voltou à batida normal.
— Por que o senhor está aqui? — ela perguntou, tentando parecer fria.
— Porque fui amaldiçoado.— Oh, então lamento não poder ajudá-lo


Série Turnbridge
1 - Paixão Irreverente
2 - A Marquesa de Lockwood
3 - A Duquesa de Dunsford
Série Concluída

A Marquesa de Lockwood

Série Turnbridge

Tristan Townsend volta a Londres para assumir seus deveres como marquês de Lockwood.
Aflito para se livrar da "maldição dos Lockwood" e restaurar a honra de sua família, casamento é a última coisa que ele tem em mente... até conhecer Simone Turnbridge.
Bonita, atrevida e com um passado escandaloso, Simone Turnbridge não pensa em se casar.
Muitos homens a pedem em casamento, outros querem seduzi-la, mas ela despreza a todos, recusando-se a deixar que controlem sua vida...
Até conhecer o fascinante marquês de Lockwood, um homem que enfraquece toda a sua determinação de negar uma paixão e um desejo irrefreáveis...

Capítulo Um

Londres, Inglaterra. Março de 1886

Era uma escolha bem simples.
Fumar ou matar alguém. Simone acendeu o pequeno charuto, soltou a fumaça com satisfação e apagou o fósforo.
Jogou-o no chão e o amas­sou com o pé. Provocar um incêndio não estava em seus pla­nos, embora houvesse um bocado de pessoas por ali, cuja morte faria do mundo um lugar melhor.
Por detrás da fumaça do charuto, observou as portas abertas da mansão e balançou a cabeça. Outra noite, outro baile.
A terceira noite de sua apresentação formal à socie­dade, e já estava quase morta de tédio.
Notou lorde Pompom se esgueirando pelo jardim, como se estivesse fazendo alguma coisa errada.
E de fato, lá vi­nha a esposa de lorde Tinkle, também deixando o baile sorrateiramente, escapando do olhar possessivo do marido.
Ah, as vidas não tão secretas da nobreza. Simone soltou outra baforada e sorriu, cínica. Se ela fosse pega fumando no jardim, os comentários se espalhariam por Londres em menos de uma hora.
Ninguém se surpreenderia com seu ges­to, claro.
Mas todos adorariam comentar como tal comporta­mento era esperado em alguém de uma classe inferior.
Suspirou e observou lorde Pompom pressionando lady Tinkle contra o balaustre, tentando liberar os seios dela do corpete, e praticamente a sufocando com seu beijo. Se o ca­sal fosse flagrado no jardim por qualquer cavalheiro, este decerto tossiria discretamente, alertando para sua presen­ça, então se afastaria com discrição.
Era como se houvesse um acordo tácito entre os homens de que nada seria comen­tado sobre qualquer incidente.
A não ser que fosse o próprio lorde Tinkle a flagrar a espo­sa nos braços de outro. Então haveria uma desavença entre os dois cavalheiros, e lorde Tinkle arrastaria sua esposa para casa pelos cabelos, e a deixaria incomunicável.
A mulher che­garia até a considerar a possibilidade de se atirar da janela de sua prisão.
Sequer passaria pela cabeça do marido traí­do que ele estava sendo por demais hipócrita, já que conti­nuava suas visitas semanais a certa senhora, pelos lados de Whitechapel... Ninguém na sociedade se atreveria a mexericar sobre as infidelidades de lorde Tinkle em público.
Pegando uma folha de hortelã de sua bolsinha, Simone saiu de trás do arbusto onde estivera escondida e seguiu para a mansão.
Que torturas uma jovem tinha de agüentar para manter as aparências e o bom nome da família... Roupas desconfortáveis ao extremo, sapatos horríveis e con­versas sociais já era ruim o suficiente; mas ter de sobrevi­ver a um lugar quente e perfumado demais... Ela realmente merecia uma medalha de mérito.Ignorando o espetáculo proporcionado pelo casal indis­creto.


Série Turnbridge
1 - Paixão Irreverente
2 - A Marquesa de Lockwood
3 - A Duquesa de Dunsford
Série Concluída

A Duquesa de Dunsford

Série Turnbridge

Intenso desejo!

Fiona Turnbridge tem um fraco por animais, e é por isso que ela vai parar na porta da casa do atraente Ian Cabott, o duque de Dunsford, à meia-noite, com um gato machucado numa mão...
E uma arma na outra!

Ex-cirurgião militar, o sensato Ian está sempre disposto a ajudar uma dama em apuros, por mais que o comportamento dela esteja longe de ser o de uma dama.
Mas ele também tem seus problemas, e em troca de sua assistência, requisita a ajuda de Fiona na recuperação de sua protegida.
Desde que a fraca e enferma Charlotte foi morar na casa de Ian, os esforços dele em sua recuperação não são vistos com bons olhos pela sociedade.
Mas se Fiona também se mudar para lá, certamente os falatórios cessarão.
Agora, tudo que ele tem a fazer é convencê-la de suas boas intenções. e, talvez, encontrar o amor ao longo do caminho...

Capítulo Um

Londres, Inglaterra, Maio de 1891.

A obrigação social é tão enfadonha!
A orquestra tocava uma valsa, e Harry ergueu a taça de champanhe para responder por sobre os sons de pre­tensa alegria:
— Suponho que por isso seja chamada de dever, e não de diversão.
Ian Cabott observava a multidão no salão bem iluminado e não conseguia ver uma única pessoa que parecesse estar genuinamente feliz, tampouco um item de decoração que não estivesse exposto só para impressionar.
A temporada de Londres não era diversão, mas, sim, negócios sérios.
E era nesse tipo de negócio que, por obrigação, ele tinha de se envolver até mesmo com fervor.
Era um duque, um im­portante membro da alta sociedade.
As fundações do Império Britânico se baseavam na sua habilidade de escolher uma esposa de boa linhagem para produzir uma nova geração de Cabott que levaria adiante o nome e a fortuna da família, bem como o poder político.
Preferia estar perfurando furúnculos ou remendando um soldado mutilado.
Os únicos infortúnios que poderiam acon­tecer nessa noite, porém, seriam alguns estômagos estufados depois do jantar.
Era tudo um tremendo desperdício de tem­po, sem falar de suas habilidades médicas.
Entretanto, havia prometido à mãe que no fim da tempo­rada anunciaria seu casamento. E uma promessa, por mais aterradora que fosse, devia sempre ser honrada.
— Quem são os desesperados da noite? — Ian perguntou ao primo.
Além de mim mesmo, ele completou em pensamento.
Harry suspirou e meneou a cabeça.
— Se você prestasse atenção, não precisaríamos repassar os nomes a cada baile.
— Em primeiro lugar — Ian bufou —, se alguma dessas pessoas fosse memorável, isso não seria um problema. Em segundo lugar, se eu não precisasse de ajuda, você não esta­ria aqui, não é mesmo?
— Bem pensado — Harry concordou e sorriu, erguendo a taça novamente. — Bem, da porta central em direção ao balcão...
— Vejo três jovens e um cavalo — Ian completou.
— O cavalo — Harry disse secamente — é lady Edith, a filha do visconde de Shaddock. Esta é a terceira temporada dela.
— E não será a última — Ian comentou.
— Não estou certo disso... Dizem que o seu dote é imenso.
— Só por curiosidade: imenso quanto?
— Inacreditavelmente. Propriedades e milhares de libras.— Um marido comprado é melhor do que nenhum — co­mentou Ian.


Série Turnbridge
1 - Paixão Irreverente
2 - A Marquesa de Lockwood
3 - A Duquesa de Dunsford
Série Concluída