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22 de junho de 2016

Prisioneira

Série Oeste

Annie Parker tinha viajado ao oeste a fim de cumprir o sonho de ajudar aos outros. 

Tudo parecia seguir como previsto, até o dia em que entra em sua vida um perigoso e bonito foragido da justiça, que mudará seu mundo para sempre e, que a conseguirá fazer sua de corpo e alma.
Rafe McCay, um duro e implacável pistoleiro, leva uma existência fria e vazia desde que foi, injustamente, acusado de assassinato. 
Gravemente ferido, se vê obrigado a tomar Annie como prisioneira, sem saber que com aquela ação estará selando seu destino. 
Nunca poderia imaginar que a doce e inocente moça se meteria como fogo sob sua pele... Em seu sangue... Em seu coração...
A selvagem e feroz paixão que explode entre eles, os conduzirá por perigosos caminhos nos quais ambos poderão encontrar a destruição... Ou o amor.

Capítulo Um

1871, Território do Arizona.

Alguém o havia seguido durante a maior parte do dia. Sabia, por que tinha visto um revelador brilho de luz na distância, quando parou para comer ao meio-dia e, embora só tivesse sido uma brilhante piscada que durou unicamente um segundo, foi suficiente para o colocar de sobreaviso.
 Podia se tratar do reflexo do sol sobre uma fivela ou uma resplandecente espora. Em todo caso, quem quer que o seguisse tinha cometido um engano, que o tinha feito perder a vantagem do fator surpresa.
Mesmo assim, Rafe McCay tinha permanecido impassível, continuando a cavalgar como se não se dirigisse a nenhuma parte em especial, e dispusesse de todo o tempo do mundo para chegar a seu destino. 
Logo escureceria, e havia decidido que o melhor seria descobrir quem andava atrás dele, antes de preparar o acampamento para passar a noite. Segundo seus cálculos, o homem que o seguia ficaria ao descoberto naquele comprido caminho ladeado de árvores, por breves momentos. 
Tirou a luneta de seu alforje e se ocultou sob a sombra de um grande pinheiro, se assegurando, assim, de que nenhum reflexo o pudesse delatar. Enfocou a luneta no lance do caminho onde calculava que localizaria a seu perseguidor e em seguida o avistou; era um cavaleiro sobre um cavalo marrom escuro, com a parte inferior da pata direita dianteira de cor branca. Fazia avançar o animal a um ritmo lento, e se inclinava sobre a sela para poder examinar o chão em busca de rastros.
McCay tinha passado por ali atuando do mesmo modo, aproximadamente, uma hora antes. Apesar de que não conseguia ver com claridade o rosto do cavaleiro, havia algo nele que lhe resultava familiar, assim manteve a luneta enfocada para a longínqua figura puxando pela memória. 
Possivelmente, fora a forma em que se sentava sobre a sela, ou talvez, inclusive o próprio cavalo, o que despertava nele uma persistente sensação de que tinha visto ou se encontrado anteriormente com esse homem em particular, e que não gostado do que tinha descoberto. Mas não conseguia recordar o nome daquele tipo.
Os arranjos do cavalo não tinham nada de especial e não havia nada em suas roupas que chamasse especialmente a atenção, à exceção de seu chapéu negro adornado com conchas chapeadas...
Trahern.
McCay deixou escapar o ar através dos dentes.
A recompensa por sua cabeça devia ter subido muito para atrair a alguém como Trahern. Era conhecido por ser um bom rastreador, um pistoleiro perigoso e um tipo que nunca abandonava.
Depois de quatro anos sendo perseguido, McCay era consciente de que não podia fazer nada precipitado ou estúpido. 
Contava a seu favor com o fator tempo e a vantagem da surpresa, além da experiência em ser açoitado. Trahern não sabia, mas sua presa acabava de se converter em seu caçador.
Prevendo que também o caçador de recompensa dispunha de uma luneta, McCay voltou a montar em seu cavalo e entrou ainda mais entre as árvores antes de girar para a direita e deixar atrás uma pequena elevação, que se interpunha entre ele e seu perseguidor. 
Se havia uma coisa que a guerra lhe tinha ensinado era que terreno pisava e, automaticamente, escolher um caminho que lhe oferecesse, sempre que fora possível, tanto uma via de escape como amparo. 
Poderia cobrir seu rastro e despistar ao Trahern no bosque, mas havia outra coisa que a guerra lhe tinha ensinado: nunca deixar um inimigo a suas costas. Se não se ocupasse dele agora teria que o fazer mais tarde, quando talvez as circunstâncias não estivessem a sua favor. 
Trahern tinha assinado sua própria sentença de morte ao tentar o caçar. Fazia muito tempo que ao McCay já não era problema matar aos homens que fossem atrás dele; se tratava de sua vida ou da deles, e estava cansado de fugir.

Série Oeste
1 - Uma Dama do Oeste
2 - Vale da Paixão
3 - Prisioneira
Série Concluída


20 de março de 2016

Vale da Paixão

Série Oeste

Depois da morte de seu pai, a bela De Swane aferra a única coisa que lhe resta: o vale de Angel Crek.. 

É então quando o desumano e ambicioso Lucas Cochran desuman o e ambicioso entra na vida da jovem
com a intenção de apoderar-se de seu vake...e dela.
Entretando à medida que a confrontação se transforma em uma violenta paixão. ardente e devastadora, o destino os arrasta a um perigoso abismo no qual poderiam ficar sem pedaços...
Ou o amor poderia nascer tão violento e selvagem como o próprio Oeste, mais forte que a ambição, mais forte que o ódio, mais forte que a vingança...

Capítulo Um

Fazia quase um mês que Lucas Cochran tinha voltado para o lugar que o viu nascer, mas ainda se surpreendia do muito que o povoado de Prosper fazia para estar à altura de seu nome. Nunca chegaria a ter uma grande população, entretanto, estava limpo e cheio de vida. 
Pode-se dizer muito de um lugar em apenas observar às pessoas que passam pela rua, e, segundo essa norma, Prosper era tranquilo, seguro e, definitivamente, próspero. 
Possivelmente as cidades que cresciam depressa graças às minas tinham muito mais vida em suas ruas que um como Prosper, e as pessoas faziam muito mais dinheiro neles, mas esse tipo de população acabava morrendo assim que se esgotavam os minerais.
Em seu começo, Prosper tinha contado com tão somente um edifício que servia de loja, bar e estábulos para os poucos colonos do lugar. 
Lucas recordava os tempos em que a área em que se assentava agora Prosper não era mais que terra vazia, e os únicos homens brancos em quilômetros de distância eram os do rancho Duplo C. 
A febre do ouro de 1858 tinha mudado tudo: milhares de mineiros e aventureiros tinham chegado às montanhas do Colorado em busca de dinheiro rápido, e, embora não se encontrou ouro naquele lugar, alguns tinham se estabelecido ali criando pequenos ranchos. 
Ao aumentar a população, cresceu a demanda de mercadorias. O único armazém logo teve outro edifício ao lado, e assim nasceu o diminuto assentamento que um dia seria Prosper, no Colorado.
Lucas tinha visto muitas cidades mineiras, e todas se pareciam muito em seu ritmo frenético, em suas ruas enlameadas repletas de garimpeiros e daqueles que pretendiam separar os mineiros afortunados de seu ouro: jogadores, proprietários de salões, prostitutas e ladrões de terras. 
Alegrava-se de que Prosper não tivesse recebido a bênção, ou a maldição, conforme se olhasse, do ouro e da prata. Por suas características, o povoado no qual tinha nascido seguiria ali quando a maioria dos assentamentos mineiros não fosse mais que estruturas vazias açoitadas pelo vento.
Tratava-se de um bom lugar para formar uma família, tal e como era claro com as trezentas e vinte e oito almas que residiam ali. Todos os negócios se alinhavam ao longo da rua central, enquanto que as residências se repartiam nas outras nove ruas. 
A maioria das casas eram pequenas e simples, mas alguns, como o banqueiro Wilson Millican, já tinham dinheiro antes de chegar a Prosper. Suas mansões não teriam parecido fora de lugar em Denver ou inclusive nas grandes cidades do Leste.
Prosper só tinha um salão e carecia de bordéis, embora fosse bem conhecido entre os homens da cidade que as duas garotas do salão estavam dispostas a fazer determinados favores sexuais por um preço. 
As mulheres do povoado também conheciam esse acerto, embora seus maridos não fossem conscientes disso.
Havia um colégio para os meninos e uma igreja; um banco, dois hotéis, três restaurantes contando os dois dos hotéis, uma loja que vendia todo tipo de coisas, dois estábulos, uma barbearia, um sapateiro, um ferreiro e inclusive uma loja de chapéus para as damas. 
Até podia dizer que contavam com boas comunicações, porque a diligência passava uma vez por semana.
Em realidade, o povoado só seguia ali porque a família Cochran tinha criado de um nada o grande Duplo C, lutando contra os comanches e os arapahoes, pagando pela terra com sangue. 
Lucas tinha sido o primeiro Cochran nascido ali, e, naquele momento, era o único que restava; tinha enterrado a seus dois irmãos e a sua mãe durante as guerras com os índios, e seu pai tinha morrido fazia um mês.


Série Oeste
1 - Uma Dama do Oeste
2 - Vale da Paixão
3 - Prisioneira
Série Concluída

12 de março de 2016

Uma Dama do Oeste

Série Oeste

A bela e inocente Vitória Waverly, descendente de uma nobre e aristocrática família sulina, é obrigada pela guerra a deixar para trás tudo o que conheceu e a enfrentar um futuro cheio de incertezas no Oeste.
O que não imaginava é que se veria imersa em uma complexa rede de ódio e vingança, e que perderia o coração para um perigoso pistoleiro que a arrastaria a uma escura e poderosa paixão sem limites.
Sendo apenas um menino, Jake Sarratt foi testemunha do brutal assassinato de sua família e do roubo de suas terras.
Agora sendo um duro e implacável pistoleiro estava disposto a vingar-se e reclamar o que era seu por direito.
Nada se interporá em seu caminho. Nada… exceto o feroz desejo que sente por Vitória o que acabará convertendo-se em um profundo amor que rasgará sua alma.
Só seu amor poderia lhe redimir.

Aquela terra era extraordinariamente bela, e talvez essa fosse a razão pela qual os primeiros seres humanos que se assentaram no continente decidiram viver ali. 
Uns vinte e cinco mil anos mais tarde a conheceriamos como Novo México, um nome que não sugeria a magia de seus bosques alpinos do norte, dotados de lagos frios, cristalinos e sombreados, nem suas verdes e onduladas pradarias e suas solitárias montanhas. 
O ar era tão puro que aliviava tanto os olhos como a mente, e ao entardecer o céu sempre se tingia de belas cores.
Seus habitantes viveram e prosperaram durante centenas de anos, mas quando chegaram os colonizadores com seus guerreiros armados, suas lanças de aço e seus ferozes cavalos para desenterrar o ouro oculto naquela rica terra, também reclamaram o lugar para seu longínquo rei. 
Como recompensa a aqueles ambiciosos colonos, os reis espanhóis lhes entregaram as escrituras que testemunhavam a posse do selvagem território que pretendiam dominar.
Um desses primeiros colonos espanhóis foi Francisco Peralta, um homem alto e tranqüilo de olhos verdes e orgulhosos. Marcou os limites do que considerava dele e o defendeu com seu sangue. Construiu uma grande casa de tijolo cru e mandou trazer da Espanha à mulher de bom berço que tinha acertado em ser sua esposa.
Só tiveram um filho, um varão ao que chamaram Juan, que ampliou os limites das terras de seu pai, extraiu ouro e prata, criou cavalos e gado, e se fez rico. Ele 7

também trouxe uma noiva da Espanha, uma mulher que lutou a seu lado durante os ataques índigenas e que lhe deu três filhos: um varão e duas meninas. Juan Peralta construiu uma casa nova para sua família, muito maior que a de seu pai. A sua contava com um desenho harmonioso de entradas em forma de arco, muros de um branco brilhante, chãos de barro escuro, e um grande pátio no que cresciam flores perfumadas.
O filho de Juan, chamado Francisco em honra a seu avô, extraiu ainda mais riqueza do rancho. Mas sua mulher, que era de saúde delicada, morreu só seis meses depois de dar a luz a seu primeiro filho, uma menina. Seu abatido marido nunca voltou a casar-se e mimou a sua filha Elena como o tesouro mais precioso de sua vida.
Naquela época, em 1831, os americanos se expandiam por todo o Oeste através do Texas. A maioria eram trapaceiros, homens das montanhas e aventureiros. No começo não havia muitos, mas a cada dia foram chegando mais; homens impacientes aos quais não lhes interessava a beleza da terra.

Capítulo Um

O comandante Frank McLain saiu do alpendre expondo-se ao sol e observou como se aproximava a calesa enquanto entrecerrava os olhos com expectativa.
Por fim tinha chegado sua prometida.
Uma violenta satisfação se apoderou dele. Aquilo nunca teria acontecido antes da guerra, entretanto, as coisas tinham mudado e agora uma maldita Waverly seria sua esposa. Sua mãe, Margaret, pertencia à poderosa família Creighton, e a jovem tinha o aspecto de uma deles, pálida, elegante e orgulhosa até os ossos.
Vitória Waverly. Poucos anos antes, sua família teria lhe cuspido. Mas agora ia se casar com ele porque tinha dinheiro e não ficava mais que estômagos vazios e uma impecável árvore genealógica. A guerra e a fome eram os melhores ecualizadores do mundo. Os Waverly e os Creighton não tinham duvidado em casar a sua filha com ele em troca de uma vida mais confortável.
Mal podia esperar. Tinha arrancado aquela terra dos Sarratt com sangue e morte, e a tinha feito dele. Naquele momento possuía mais terras que qualquer fazendeiro sulino, tinha conseguido que seu nome se reconhecesse em todo o território, tinha mais ganho e empregava a mais homens que qualquer outro rancheiro e, entretanto, faltava-lhe algo. Ainda não tinha conseguido o que mais desejava na vida, e isso era uma dama sentada a sua mesa, uma autêntica aristocrata que levasse seu sobrenome.
Nunca tinha albergado esperanças de consegui-lo, mas depois da guerra tinha retornado a Augusta, à cidade em que tinha crescido como um desprezível pária. Ali procurou à mulher perfeita, a mulher de seus sonhos, e encontrou a Vitória.
O coração lhe pulsava com mais força em apenas pensar nela. Levava quatro meses esperando sua chegada e por fim estava ali.
Casariam-se aquela mesma noite.
Um dos homens que estavam atrás dele mudou de lugar para ver melhor.
—Quem vem na calesa com ela?
—Sua irmã pequena e sua prima, Emma Gann —respondeu McLain.
Não lhe importava que Vitória houvesse trazido consigo parte de sua família. Em certo modo lhe agradava a idéia das acolher sob seu teto. Provavelmente iriam cortejar os homens chegados de todo o território.
As mulheres brancas seguiam sendo pouco habituais no Oeste, e as damas autênticas eram tão apreciadas como o ouro.
Desfrutou durante um instante com o agradável pensamento das alianças que poderia forjar arranjando proveitosos matrimônios para as duas jovens. Levantaria um império que faria com que os Sarratt parecessem uns sujos granjeiros a seu lado.
Tinham passado vinte anos desde que matou ao último deles e ficasse com sua terra, e ainda seguia odiando aquele sobrenome. Duncan Sarratt o tinha tratado sempre como se fosse lixo, e aquela cadela da Elena tinha atuado como se sujasse o ar que respirava. Mas tinha ido pelos dois, tinha-lhes feito pagar, e agora vivia na casa dos Sarratt. Não, que diabos, era sua casa, do mesmo modo que aquelas eram suas terras. Já não ficavam Sarratt. Encarregou-se disso.
A meia dúzia de homens que tinha às costas estava, em certo modo, igualmente ansiosa como ele por ver a calesa se deter. OH, havia algumas prostitutas brancas em Santa Fé se queriam ir-se tão longe, mas todas as mulheres do rancho ou das redondezas eram mexicanas.
As poucas mulheres brancas de Santa Fé que não se dedicavam à prostituição eram as esposas dos soldados, ou as anciãs mulheres dos rancheiros. Só a esposa do comandante estaria proibida.
Que diabos, todos o conheciam. Se queria deitar-se com a irmã de sua esposa, faria-o sem pensar-lhe duas vezes. Assim observaram a chegada da calesa com olhadas ávidas, perguntando-se que aspecto teriam aquelas mulheres, embora isso tampouco importasse muito.
Will Garnet cuspiu no chão.
—O comandante está atuando como um idiota com essa mulher —murmurou—. Nenhuma fêmea merece tanto alvoroço.
Os poucos homens que o ouviram estiveram de acordo com ele, embora se mantivessem em silêncio. Só havia dois homens imunes à raiva do comandante, e Garnet era um deles.
Tinha quarenta e tantos anos, o cabelo escuro e as têmporas chapeadas, e estava com o McLain desde o começo. Era o capataz e fazia sempre o que queria com a bênção do comandante.
Todos caminharam com passos rápidos a seu redor, exceto o homem que permanecia afastado do grupo, mantendo uma postura relaxada e os olhos frios sob a asa do chapéu. Jake Roper levava só uns meses no rancho, mas ele também parecia imune à ira do comandante.

Série Oeste
1 - Uma Dama do Oeste
2 - Vale da Paixão
3 - Prisioneira
Série Concluída