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27 de novembro de 2011
A Mulher Mais Valente
Soraya ao-Din era uma mulher sedenta de vingança.
Disfarçada de menino, nada poderia afastá-la de seu objetivo.
Marc De Valery era um cavalheiro cansado de combater que tinha que cumprir uma última missão: proteger o rei Ricardo em sua perigosa viagem de volta a Inglaterra.
Enquanto amanhecia sobre o dourado deserto.
Soraya empreendeu o caminho com Marc.
Era a primeira etapa de uma viagem que a levaria através do Mediterrâneo, pelas formosas paisagens da Itália e os abruptos Alpes franceses, longe de tudo o que ela conhecia.
Com o perigo lhe pisando nos tornozelos, poderia blindar seu coração contra o honrado cavalheiro ao qual tinha jurado matar?
Nota revisora Maria Emilia: Este livro foi um presente!
A mocinha é inteligente, esperta, resolvida e sem traumas desnecessários.
O mocinho é um doce, com uns traumas, o que é fundamental num mocinho, honrado, TDB e escocês! Fora isso a leitura é saborosa, pois Lynna Banning escreve muito bem. Adorei
Capítulo Um
Jerusalém, 1192. Terceira cruzada
Marc jogou a capa de lã sobre os ombros e, deixando escapar um gemido de cansaço, inclinou-se para a fogueira.
Deixara de importar se o deserto estava calcinado pelo sol ou era varrido pelo vento, se era de noite ou de dia, se comera ou não.
Cada dia que passava, lhe importava menos continuar vivo.
Como se fosse uma grande moeda de ouro, o sol ficou em direção às colinas áridas da Síria, incendiando o céu em seu caminho.
Habitualmente lhe agradava o entardecer no acampamento, mas daquela vez era diferente.
Os pulmões se encheram de ar com aroma de esterco.
A cinquenta passos para o oeste, o estandarte escarlate e dourado do rei ondulava fracamente em uma brisa fraca.
Senão fosse por Ricardo, aquela maldita cruzada já teria terminado.
Uma pisada o alertou. Marc aguçou o ouvido e, com seu dolorido braço, alcançou a espada que estava ao seu lado.
— Calma, meu amigo — uma voz cordial disse. — Sou Roger de Clare — o musculoso jovem tirou o manto verde que cobria sua cota de malha e se agachou junto ao fogo.
— Que notícia traz, de Clare? — Marc perguntou com indiferença.
— Nenhuma. O rei está pior; os criados são preguiçosos; os abutres estão famintos… Enfim, nada que não saiba.
Marc assentiu sem sorrir.
— O próprio Saladino enviou um remédio para curar o rei. Ao menos, isso é o que afirmam nossos espiões — continuou Roger, olhando ao redor. — Também nos informam de que os homens de Saladino espreitam nas sombras, além da luz das fogueiras.
Todo o acampamento sabia que Ricardo jazia em sua tenda, suando por causa da febre, atendido por cavalheiros e serventes. Saladino também sabia onde se encontravam Ricardo e seus guerreiros. O líder sarraceno parecia conhecer de antemão qualquer movimento do exército franco.
Roger pigarreou.
— O rei me envia para lhe dizer que deseja falar com você.
— Outra vez — Marc protestou. — Nenhum homem em toda a cristandade ignora tão bom conselho. Irei mais tarde; ainda não comi.
Roger deu uma olhada à tosca panela de metal pendurada sobre o fogo.
— Eu diria que não é grande coisa.
Marc assentiu. Diferente de outros cavalheiros normandos, Roger de Clare nunca media as palavras.
Aquela era uma das razões pelas quais Marc o tolerava.
Outros normandos, os que ambicionavam Sicília, Chipre e inclusive Escócia, podiam ir ao diabo.
— Acham que o rei vai morrer? — inquiriu Roger.
— Duvido. Não é em vão que o chamam de Coração de Leão.
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10 de agosto de 2011
A Força Do Desejo
Margaret Hampton mudou-se para um acampamento de lenhadores para se casar.
Seu casamento estava arranjado e ela não imaginava quem poderia ser o noivo!
No entanto, ao chegar à vila, descobriu que seu pretendente falecera.
Desamparada, decidiu ficar na vila.
Pelo menos até conseguir dinheiro para voltar para sua cidade.
Apesar de insatisfeito com a decisão de Meggy, Tom Randall, o coronel da vila, impressionou-se com a coragem da moça.
Mesmo assim, não desistiu de tentar encontrar um meio de expulsá-la dali...
Mas como ele conseguiria isso, se Meggy já havia conquistado todos os moradores, inclusive ele?!
Capítulo Um
Seton Falls,Carolina do Sul Março de 1872
Mary Margaret fechou a porta da residência paroquial com satisfação, e pela última vez deu uma volta na chave.
Conseguira realizar o casamento de suas cinco irmãs nos últimos três anos, tendo a última se casado na antevéspera.
Agora é minha vez.
Ela saiu pelo portão da frente, carregando sua sacola.
Por um segundo deu uma olhada no jardim.
A roseira de rosas amarelas necessitava de poda, mas com a preparação do casamento de Charlotte não tivera tempo para jardinagem. Esforçou-se em desviar o olhar.
Não importava mais se preocupar com aquilo.
Pôs a mão no bolso. A carta que levava com cuidado continuava lá. Santo Deus, permita que eu esteja fazendo a coisa certa.
Jogou a sacola na carroça e entrou. Não olharei para trás, mas para a estrada à frente e tentarei ser feliz.
Finalmente! Finalmente livre!
Não mais me preocuparei com comida, consistente em geral de abóbora e feijão doados pela congregação.
Não mais vestidos de casamento para suas irmãs feitos de toalhas de mesa velhas e retalhos de renda.
Reformara a maioria de seus vestidos de baile velhos para as irmãs e vendera o resto da comida.
A guerra obrigara-a a uma luta constante para sobrevivência!
Ela fechou os olhos e apertou as mãos.
A guerra levou tudo, até nossos corações e nossas almas.
Ela e as irmãs sobreviveram, mas as cicatrizes permaneceriam para sempre.
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