Lady Bethany Laurens já estava preparada para sua apresentação, mas primeiro precisava dar uma chance ao candidato que seu pai escolhera para ela. Afinal, ele não tinha feito um trabalho ruim com a irmã. Talvez ele também estivesse certo com seu futuro marido. Embora ela estivesse um pouco preocupada que seu pai honrasse a promessa que havia feito à irmã no passado de que ela deveria escolher seu futuro marido, o conde de Keighley gostava de fazer o que queria e de ter tudo sob controle. Sim, tinha certeza de que ele já tinha o candidato certo para ela. Ela estava ansiosa para conhecê-lo ...
Capítulo Um
Lady Bethany olhou para seu pai. O conde de Keighley lia o jornal enquanto levantava o garfo. Observou como comia o presunto antes de cortar outro pedaço novamente. Ela mordeu o lábio inferior e olhou para sua meia-irmã, que estava sentada ao lado dela gesticulando com seus expressivos olhos verdes para falar com ele.
Ela limpou a garganta se endireitando e afastou os cachos castanhos de seu ombro um tanto nervosa. — Pai…
— Sim menina? — Perguntou distraído.
— Carlton, a menina quer falar com você. Pare de ler. — Disse sua madrasta, sentada à direita do marido, antes de tirar o jornal de sua mão para dar uma olhada. O rosto indignado do conde era evidente, mas sua esposa piscou para ele sedutoramente e ele rapidamente esqueceu.
— Pai…
— Oh, sim. — Olhou para os olhos azuis dela, que havia herdado dele, recebendo toda a sua atenção. — O que é, filha?
— Estou esperando.
— Estou vendo.
— Não, estou esperando sua proposta. Porque não vai me impor, mas aceito propostas. — Seu pai olhou para ela sem compreender e ela gemeu por dentro porque estava se explicando muito mal. — Já tenho idade, pai. Eu faço dezoito em duas semanas.
— Já? — Ele perguntou assombrado fazendo-a gemer.
— Sim.
— Como passa o tempo.
Eugenia suspirou. — É certo. Olhe para Delia. Ela já é uma mulher.
— Mãe! — Sua meia-irmã corou, tirando uma mecha escura da testa. — Assim você me envergonha...
— Que bobagem. Preciso falar com seu irmão sobre a temporada. No ano passado tivemos que afastar-nos quando você mal tinha debutado, mas este ano não será assim. Verá como encontrará o homem dos seus sonhos.
Bethany olhou ansiosamente para o pai, mas ele estava tão ofuscado com a esposa que parecia não ter ouvido nada. — Pai!
Ele olhou para ela surpreso. — O que?
— Meu noivo!
— Que noivo? — Perguntou surpreendido. — Não me diga que a pediram em casamento? Quem se atreveu?
— Não, onde está meu noivo? — Seu pai estava totalmente perdido e olhou-o desapontado. — Você não o procurou.
— Procurou?
— Querido, já que procurou um para a sua irmã mais velha, a menina quer que você encontre um para ela. É que você nunca fica sabendo de nada. — O conde fulminou-a com o olhar. — Querido, não me olhe assim quando é óbvio o que quer dizer.
Carlton olhou para ela compreendendo antes de se virar para sua filha. — Eu prometi à sua irmã que deixaria essa decisão em suas mãos. — Ele pigarreou incomodado. — Embora tenha que dar o meu aval.
— Você não prometeu isso a ela. O de dar seu aval nunca foi dito!
— Mas eu tenho que dar!
Capítulo Um
Lady Bethany olhou para seu pai. O conde de Keighley lia o jornal enquanto levantava o garfo. Observou como comia o presunto antes de cortar outro pedaço novamente. Ela mordeu o lábio inferior e olhou para sua meia-irmã, que estava sentada ao lado dela gesticulando com seus expressivos olhos verdes para falar com ele.
Ela limpou a garganta se endireitando e afastou os cachos castanhos de seu ombro um tanto nervosa. — Pai…
— Sim menina? — Perguntou distraído.
— Carlton, a menina quer falar com você. Pare de ler. — Disse sua madrasta, sentada à direita do marido, antes de tirar o jornal de sua mão para dar uma olhada. O rosto indignado do conde era evidente, mas sua esposa piscou para ele sedutoramente e ele rapidamente esqueceu.
— Pai…
— Oh, sim. — Olhou para os olhos azuis dela, que havia herdado dele, recebendo toda a sua atenção. — O que é, filha?
— Estou esperando.
— Estou vendo.
— Não, estou esperando sua proposta. Porque não vai me impor, mas aceito propostas. — Seu pai olhou para ela sem compreender e ela gemeu por dentro porque estava se explicando muito mal. — Já tenho idade, pai. Eu faço dezoito em duas semanas.
— Já? — Ele perguntou assombrado fazendo-a gemer.
— Sim.
— Como passa o tempo.
Eugenia suspirou. — É certo. Olhe para Delia. Ela já é uma mulher.
— Mãe! — Sua meia-irmã corou, tirando uma mecha escura da testa. — Assim você me envergonha...
— Que bobagem. Preciso falar com seu irmão sobre a temporada. No ano passado tivemos que afastar-nos quando você mal tinha debutado, mas este ano não será assim. Verá como encontrará o homem dos seus sonhos.
Bethany olhou ansiosamente para o pai, mas ele estava tão ofuscado com a esposa que parecia não ter ouvido nada. — Pai!
Ele olhou para ela surpreso. — O que?
— Meu noivo!
— Que noivo? — Perguntou surpreendido. — Não me diga que a pediram em casamento? Quem se atreveu?
— Não, onde está meu noivo? — Seu pai estava totalmente perdido e olhou-o desapontado. — Você não o procurou.
— Procurou?
— Querido, já que procurou um para a sua irmã mais velha, a menina quer que você encontre um para ela. É que você nunca fica sabendo de nada. — O conde fulminou-a com o olhar. — Querido, não me olhe assim quando é óbvio o que quer dizer.
Carlton olhou para ela compreendendo antes de se virar para sua filha. — Eu prometi à sua irmã que deixaria essa decisão em suas mãos. — Ele pigarreou incomodado. — Embora tenha que dar o meu aval.
— Você não prometeu isso a ela. O de dar seu aval nunca foi dito!
— Mas eu tenho que dar!
02- Marido Desejado
Série concluída