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26 de agosto de 2009

A Concubina do Sheik

Quando Reyna é selecionada como uma das várias honradas mulheres a serem apresentada ao sheik Asad no oferecimento anual para seu harém, a beleza cheia de espírito foge.

O sheik envia Salim, seu filho mais velho e chefe de seu exército, para trazer Reyna de volta. Mas quando Salim coloca os olhos em Reyna percebe que não poderá obedecer às ordens do pai porque sabe que o espírito dela seria esmagado se ele a levasse de volta ao pai dele.
Reyna se descobre capturada por Salim como sua prisioneira e concubina. Ela luta contra ele a cada oportunidade, tentando apagar a paixão entre eles e o calor que surge dentro de seu corpo com um só olhar, uma única carícia dele.

Capítulo Um

Reyna deu uma olhada para o céu, os olhos semicerrados contra o sol impiedoso e ardente que queimava todos que ousavam ficar sob ele nesta hora do dia. Regatos úmidos gotejavam por seu corpo, fazendo caminho entre seus seios e através das costas. As palmas das mãos estavam suadas, forçando-a a apertar os dedos mais firmes em torno do cabo da espada.
Ela movia as pernas adiante com dificuldade enquanto corria através da expansão infinita do deserto que se estendia adiante. Seus cabelos longos em ondas castanhas chicoteavam seu rosto enquanto ela arriscava um breve olhar sobre o ombro. Sua respiração ficou presa na garganta, e seus olhos se arregalaram com a visão de dar arrepios.
Virando-se, ela jogou a imagem para o fundo da alma e continuou adiante.
Todos os músculos de seu corpo queimavam com fadiga, mas ela ignorou o grito de dor que a rasgava por dentro. Ignorou as bolhas que cobriam seus pés nus e a sensação ardente que a fazia estremecer todas as vezes que afundava os dedos dos pés na areia seca e árida do deserto. Ela ignorava tudo. Em vez disso, se focava em sua única meta. Você não pode ser capturada. Você não pode ser capturada. Ela continuava se dizendo isso de novo e de novo quando a dor ameaçava subjugá-la até o ponto de desistir e se render.
As lágrimas enchiam os olhos castanhos enquanto ela corria com tudo que tinha. Em sua mente, sabia que era apenas uma questão de tempo antes que eles a pegassem—antes que ele a pegasse. E mesmo assim, não parava.
De repente, o sangue congelou em suas veias quando sentiu a terra embaixo de seus pés contundidos começar a tremer. A vibração era familiar—ela sabia o que estava vindo. E sabia que não poderia correr mais do que isto. Ela parou abruptamente e girou para enfrentar seu destino.
Seus olhos castanhos ardiam com ira. Eles teriam que matá-la. Segurando a espada com uma mão, ela deu o antigo grito de batalha de seus antepassados e foi adiante. Um sorriso amargo erguido no canto dos lábios enquanto via os olhos dos soldados saltarem de seus rostos enquanto eles começavam a retroceder. Ela havia ferido seis soldados—nenhum deles queria lutar com ela. Havia pelo menos vinte homens, Reyna ergueu a espada e atacou.
Com fúria ofuscante, ela levou a lâmina adiante, cortando soldado atrás de soldado. Ela viu muitos homens destreinados caírem sob ela, os olhos vítreos com choque enquanto ela fatiava a armadura e perfurava a carne.
Ela não tinha nenhum desejo de matar os soldados, que eram apenas pouco mais do que meninos. Eles estavam apenas cumprindo seu dever. Ela precisava apenas feri-los, assustá-los e forçá-los a desistirem de sua missão de capturá-la.
Ela gritou com raiva enquanto abatia cada soldado, abrindo caminho até o homem que os comandava, sentado sobre um garanhão cor de ônix. Ela o viu desmontar a besta grande e seus olhos se encontraram. Ela parou por um momento enquanto olhava fixamente as profundidades cor de meia-noite de seus olhos.