Como filha modelo, ela cuidou da irmã após a morte da sua mãe e assumiu seu lugar como dona da casa quando era apenas uma criança. Mas havia chegado a hora de ela se casar, e seu pai parecia não ter intenção de apresentá-la à sociedade. A chegada de um novo vizinho ia mudar sua vida para sempre. O Marquês de Rushford sempre conseguia o que queria...
Capítulo Um
Belinda riu baixinho olhando como Lady Hudson tentava comer a costela sem tirar as luvas. A mulher queria dar-lhes educação e estava se perdendo. A ideia de seu pai de fazer um piquenique tinha sido um sucesso e todos estavam se divertindo muito, mas a pobre mulher não esperava que a refeição incluísse costelas assadas por seus criados em uma fogueira e ela não resistiu à tentação. Sentada a poucos metros de distância em um cobertor acompanhada por suas amigas, ela estava ficando roxa, ignorando deliberadamente que suas conhecidas haviam tirado as luvas antes de comer.
Quando uma gota de gordura caiu em seu decote, sua irmã começou a rir.
— Shhh. Se te ouvirem...
— Quem vai me ouvir? — Bethany ficou de joelhos movendo seus lindos cachos castanhos para olhar para ela com aqueles mesmos olhos azuis que ainda tinham pequenas bolsas sob os mesmos por causa de sua doença. — Ela está tão ocupada enchendo a barriga que nem ouviu Lady Mayor, que lhe disse três vezes que não é educado comer de luvas. Claro que quer impor uma moda e a única coisa que vai conseguir é deixar aqui uma bagunça. — Elas ouviram o suspiro da mulher que estava olhando para o peito. Ela tentou limpar a mancha e ambas gemeram enquanto observavam sua luva deslizar sobre seu vestido de seda caro. — Sua donzela deve enlouquecer com ela.
Belinda não aguentou mais e riu alto fazendo com que uma mecha loira platinada se soltasse de seu coque. Sua irmã estendeu a mão e colocou atrás da orelha.
— Não se despenteie!
— Isso é algo impossível, você já sabe.
Seu cabelo era tão liso que os grampos não duravam muito, e sua donzela quase os enfiava na cabeça. Ela tinha tantos que era uma dor de cabeça constante que ela até tinha se acostumado.
— Você tem que estar perfeita. Está para chegar.
Ela se abanou olhando ao redor e sua irmã arrancou o leque de sua mão. Ela a olhou surpresa.
— Faz calor!
— Sim, mas quando John chegar aqui você vai estar uma bagunça e hoje é o dia! Tenho a sensação de que você vai ficar noiva hoje.
Ela estalou a língua olhando para os convidados. Um grupo de homens saiu da casa.
— Você não quer que ele a peça? — Sua irmã perguntou preocupada. — Achei que você o amava.
— Shhh, você quer que alguém ouça você? É um segredo.
— Então?
Ela olhou para os homens novamente, vendo seu pai na frente tão arrojado como sempre falando com um homem muito sério ao lado dele. Ela olhou para este estranho, pois ele era realmente atraente e tinha uma aura que perturbaria a dama mais experiente. Pela maneira como se movia, sentiu algo na boca do estômago que não conseguia definir. Moreno e muito alto, ele estava em boa forma, não como quase todos os presentes que estavam acima do peso. Além disso, ele estava vestindo uma jaqueta de montaria marrom com gola preta e calças bege que lhe serviam perfeitamente. Suas botas estavam impecavelmente brilhantes, indicando que seu valete conhecia seu trabalho ou era um homem muito exigente. Sem perceber, seu olhar voltou para as pernas dele, passando pelo peito e quando ela chegou aos olhos verdes se assustou, porque ele estava olhando para ela. Envergonhada, ela se sentiu corar levemente e desviou o olhar abruptamente. Bethany franziu a testa.
— Belinda? Você vai dizer sim ou não?
Com o canto do olho, ela viu o grupo passar por elas, aproximando-se da mesa de bebidas, onde os lacaios os atenderam com eficiência.
— O que?
— O que aconteceu? Estamos falando de John.
Concentrando-se em sua irmã, ela sussurrou:
— Shhh.
Bethany revirou os olhos quando se aproximou e sussurrou:
— Você falou com o papai?
Belinda riu baixinho olhando como Lady Hudson tentava comer a costela sem tirar as luvas. A mulher queria dar-lhes educação e estava se perdendo. A ideia de seu pai de fazer um piquenique tinha sido um sucesso e todos estavam se divertindo muito, mas a pobre mulher não esperava que a refeição incluísse costelas assadas por seus criados em uma fogueira e ela não resistiu à tentação. Sentada a poucos metros de distância em um cobertor acompanhada por suas amigas, ela estava ficando roxa, ignorando deliberadamente que suas conhecidas haviam tirado as luvas antes de comer.
Quando uma gota de gordura caiu em seu decote, sua irmã começou a rir.
— Shhh. Se te ouvirem...
— Quem vai me ouvir? — Bethany ficou de joelhos movendo seus lindos cachos castanhos para olhar para ela com aqueles mesmos olhos azuis que ainda tinham pequenas bolsas sob os mesmos por causa de sua doença. — Ela está tão ocupada enchendo a barriga que nem ouviu Lady Mayor, que lhe disse três vezes que não é educado comer de luvas. Claro que quer impor uma moda e a única coisa que vai conseguir é deixar aqui uma bagunça. — Elas ouviram o suspiro da mulher que estava olhando para o peito. Ela tentou limpar a mancha e ambas gemeram enquanto observavam sua luva deslizar sobre seu vestido de seda caro. — Sua donzela deve enlouquecer com ela.
Belinda não aguentou mais e riu alto fazendo com que uma mecha loira platinada se soltasse de seu coque. Sua irmã estendeu a mão e colocou atrás da orelha.
— Não se despenteie!
— Isso é algo impossível, você já sabe.
Seu cabelo era tão liso que os grampos não duravam muito, e sua donzela quase os enfiava na cabeça. Ela tinha tantos que era uma dor de cabeça constante que ela até tinha se acostumado.
— Você tem que estar perfeita. Está para chegar.
Ela se abanou olhando ao redor e sua irmã arrancou o leque de sua mão. Ela a olhou surpresa.
— Faz calor!
— Sim, mas quando John chegar aqui você vai estar uma bagunça e hoje é o dia! Tenho a sensação de que você vai ficar noiva hoje.
Ela estalou a língua olhando para os convidados. Um grupo de homens saiu da casa.
— Você não quer que ele a peça? — Sua irmã perguntou preocupada. — Achei que você o amava.
— Shhh, você quer que alguém ouça você? É um segredo.
— Então?
Ela olhou para os homens novamente, vendo seu pai na frente tão arrojado como sempre falando com um homem muito sério ao lado dele. Ela olhou para este estranho, pois ele era realmente atraente e tinha uma aura que perturbaria a dama mais experiente. Pela maneira como se movia, sentiu algo na boca do estômago que não conseguia definir. Moreno e muito alto, ele estava em boa forma, não como quase todos os presentes que estavam acima do peso. Além disso, ele estava vestindo uma jaqueta de montaria marrom com gola preta e calças bege que lhe serviam perfeitamente. Suas botas estavam impecavelmente brilhantes, indicando que seu valete conhecia seu trabalho ou era um homem muito exigente. Sem perceber, seu olhar voltou para as pernas dele, passando pelo peito e quando ela chegou aos olhos verdes se assustou, porque ele estava olhando para ela. Envergonhada, ela se sentiu corar levemente e desviou o olhar abruptamente. Bethany franziu a testa.
— Belinda? Você vai dizer sim ou não?
Com o canto do olho, ela viu o grupo passar por elas, aproximando-se da mesa de bebidas, onde os lacaios os atenderam com eficiência.
— O que?
— O que aconteceu? Estamos falando de John.
Concentrando-se em sua irmã, ela sussurrou:
— Shhh.
Bethany revirou os olhos quando se aproximou e sussurrou:
— Você falou com o papai?
Série Irmãs Laurens
01- Noivo Indesejado
01- Noivo Indesejado
Série concluída