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24 de junho de 2012

O Cavaleiro Da Sereia


Uma volta no tempo.


Quando um acidente de carro tira a vida de Leah de Sunderland, ela se encontra precisando urgentemente da assistência divina. 
Sua fada madrinha vem para auxiliá-la, mas a sua ajuda vem com condições. 


Como uma fada madrinha, somente poderá ajudá-la através de contos (você adivinhou!) de fadas. 
Para ganhar uma segunda chance na vida, Leah deve viver o conto de A Pequena Sereia. 
Armada com uma cauda de sereia e nada mais (nem mesmo a voz!), ela tem um mês para fazer um lord se apaixonar por ela, ou então vai morrer de forma permanente. 
Mas o lord que ela deve seduzir é um guerreiro difícil e feroz que pensa que ela é uma espiã e amante de seu inimigo. 
Ela poderá conquistá-lo antes dos trinta dias estipulados pela fada? 
Ou corre o risco de perder seu coração, bem como a sua vida? 


Comentário revisora Celia Carvalho: Quando a Ana pediu ajuda na Final, e vi a capa!!!...rsss torci o nariz, e só aceite para ajudar, mas fui realmente surpreendida com a história. Preciso rever meus conceitos...kkkk 
Bem contada, divertida, e com conteúdo!! 
Tem mocinho semi-ogro, mas apaixonante, tem mocinha divertida, e tem, pasmem!!... Fada madrinha que é F.....kkkkkkk Uma velhinha non-sense pirada. 
Um tipo Conto de Fadas maluco. Estas escritoras andam com a criatividade a 1000!! 
Adoro gente insana...kkkk . leiam que irá render boas risadas. Adorei!! 


Capítulo Um 


Leah Sunderland olhou para seu corpo, deitado sobre o capô de seu carro e tudo o que conseguia perceber é que estava entorpecida. 
Não sentia seu corpo, mas via que estava a poucos metros da calçada, e sentia o rosto sujo de sangue sob a confusão de seus longos cabelos castanhos. 
Ao lado dela, uma mulher idosa deu um tapinha no seu braço. 
— Motoristas bêbados são os piores, não é, minha cara? Você era tão jovem! 
Leah empurrou a franja que estava sobre seus olhos e balançou a cabeça, ainda olhando surpresa. 
— Eu não entendo. O que aconteceu? A mulher inclinou a cabeça, balançando os cachos grisalhos e disse: 
— Bem, eu não sou nenhuma especialista em trânsito, mas parece que o sinal estava verde para você, mas ele seguiu em frente de qualquer forma, e bateu no seu carro ao lado do motorista em alta velocidade, e você não estava usando o cinto de segurança. 
A mulher olhou para ela com ar de reprovação. 
— Está todo quebrado,— Leah resmungou, movendo— se em volta de seu carro.—Eu ia levá— lo para ser avaliado amanhã. 
Isto fazia parte de uma incrível seqüência de azar que Leah estava tendo, e a coisa toda do cinto de segurança parecia ser a cereja em cima do bolo, a mais recente de uma série de coisas que constantemente estavam dando errado em sua vida. 
— Eu acho que isso não importa agora, não é? 
Ela se afastou de seu corpo esparramado sobre o capô do carro destroçado, apenas para descobrir que estava de frente para o outro veículo destroçado. 
Triste dizer isso, mas o motorista estava muito bem, e também muito bêbado. 
O homem cambaleou para fora do carro e gritou no celular, a mão livre pressionando a testa. 
Os olhos de Leah ameaçaram se encher de lágrimas, e ela piscou de repente furiosa... 
— Não é justo. Por que ele está vivo? — Isso é apenas o modo como as coisas acontecem. Isso me dá medo. — A senhora deu um tapinha em seu braço suavemente
— Às vezes partimos e às vezes não. Leah olhou para sua nova companheira, algo não estava certo aqui. 
— Quem é você, afinal? E como é que você pode me ver se eu estou morta?— Seus olhos se arregalaram de horror.— Eu sou um fantasma?— Suas mãos foram para seu rosto, sentindo-se alarmada. 
Parecia um rosto normal, nada fantasmagórico. 
A mulher abanou a cabeça. 
— Não, não, querida. Não fique chateada. Você não é um fantasma, nada parecido com um.— Ela riu, segurando a mão e levando ao peito como se tivesse lhe agradado o pensamento. — Um fantasma, na verdade. Que engraçado. Quando ela viu a boca de Leah estremecer, limpou sua garganta. 
— Quanto a mim, você pode me chamar de Muffin. 
— Ah… ok. Se eu estou morta, isso faz de você uma espécie de anjo? 
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