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2 de junho de 2013

O Corsário Inglês




O corsário inglês chegou à tranquila aldeia de Providence em busca de um tesouro e encontrou a bela puritana de olhos violetas e a transformou em sua prisioneira. 

Ela jurou que não se renderia a seus desejos, mas ele despertou a ardente mulher escondida no corpo de uma jovem piedosa e temerosa e era muito tarde para escapar…

Comentário revisora Maristela: Livrinho curto historia que prende a atenção e diverte, uma leitura para um final de tarde, essa escritora prende a atenção em historias simples e rápidas. Gostei!

Capítulo Um

Tudo estava preparado para seu casamento e não tinha visto seu prometido esses dias, temia um pouco a intimidade, a que fosse doloroso e esperou que esse jovem fosse delicado.
Os piratas partiram e na aldeia reinava a paz. Um dia antes de seu casamento se encontrava tomando um banho quando escutou uns passos na grama.
Pensou que seria seu prometido e sentiu que seus mamilos se endureciam através do tecido branco de seu vestido. 
Os puritanos jamais se banhavam nus, alguns sim, ela jamais o tinha feito e devia aproveitar fazê-lo com rapidez antes que a água a congelasse.
Saiu do rio e se cobriu, estava perto de sua casa e tinha esfregado seu corpo com uma barra de sabão importado. Cheirava a flores e seu cabelo úmido o secou com um tecido grosso e áspero. Despiu-se escondida entre os arbustos e colocou as anáguas e o espartilho rapidamente.
 O jovem pensou que nunca tinha visto uma dama tão perfeita e deliciosa e se excitou ao contemplar esses belos seios e esse pequeno lugar coberto de pêlos claros.
Era a bela puritana de olhos violeta que tinha lhe chamado à atenção e agora compreendia por que. Prudence viu o jovem pirata de olhos cinzentos e quis gritar mas ele a apanhou e cobriu sua boca.
—Tranquila preciosa não vou lhe fazer dano. Não grite…— lhe ordenou e colocou uma adaga pequena em seu pescoço. 
A jovem gemeu aterrada, iria mata-la se não se entregava a ele… 
—Assim está melhor, divertiremo-nos um momento preciosa… Você gostará… E logo te levarei comigo em meu navio e a transformarei em minha rainha… Te darei as melhores joias e vestidos…
Mas a jovem não a tentaram suas promessas, sentia a adaga no pescoço e fechou os olhos pensando que a mataria e rezou em silêncio.
 Sentiu como seus beijos desciam por seu pescoço e se perdiam entre seus seios enquanto destroçava seu vestido e a arrastava contra seu membro ereto, roçando-a devagar.
—OH, não, por favor, não faça isto, o senhor lhe castigará—suplicou ela. De repente sentiu um trovão no horizonte enquanto seu captor atirava a faca e a apanhava muito rápido fazendo com que perdesse o ar, apertando seus seios contra seu peito largo.
Urgia-lhe possuí-la, mas temia que fosse virgem e não pudesse fazê-lo, não seria simples, devia prepará-la e estava muito tensa, chorava e gritava resistindo.
—Fique calada, bela puritana, não doerá se fizer o que digo mas se resiste será pior para você. Tranquila, sabe que não poderá escapar de mim desta vez.
Seus olhos chorosos viram esses olhos cinzentos e frios, tão frios como o gelo, não teria piedade, roubar-lhe-ia sua virtude e logo a levaria a seu horrível navio e jamais poderia escapar.
Mas não se renderia, não ficaria quieta suportando aquilo.
Não estava tão exausta, era uma jovem forte, acostumada aos trabalhos de uma granja.
Só fingiu submissão para que deixasse de apertá-la contra a grama porque sabia que nessa posição não poderia conseguir escapar.