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1 de fevereiro de 2013

O Dragão Das Highlands






Akira Neish foi criada como uma camponesa, sua barriga vazia e sua família a mercê dos caprichos cruéis do laird de seu clã.

Para as crianças do clã, a marca de nascença que ela carrega significa que é uma bruxa.
Mas ela não é nem camponesa nem bruxa - e agora o homem que sabe a verdade voltou para reclamá-la como esposa. 
Calin MacLeod conhece os segredos de Akira e para vingar seu pai, o jovem e sensual laird deve se casar com ela.
A natureza ardente da mulher é tão feroz quanto a sua.
No entanto, a paixão que eles compartilham - e as verdades que não podem mais permanecerem ocultas - poderiam dividir toda a Escócia ...

Comentário revisora Ana Claudia: Adorei o livro, o mocinho é um fofo, um highlander sensível e forte com uma missão a cumprir.
A mocinha é um caso à parte, acha que é uma bruxa por causa de uma marca que tem na bunda, feita pelo mocinho quando ela era recém nascida, tem mania de tomar banho e obriga o fofo a fazer a barba e tomar banho também pois não suporta dormir com um marido sujo e fedido.

Capítulo Um

Agosto de 1502

Como o Inferno pode estar tão frio?
Akira Neish inalou golfadas do ar glacial enquanto lutava para acompanhar os passos largos do guarda. 
Ela segurou a corda que a ligava ao guerreiro em um esforço para aliviar a dor que pulsava ao redor de seus pulsos machucados. 
Quando tropeçou atrás dele num degrau de pedra, ela rezou para que suas pernas fracas não desmoronassem. 
Ela tinha certeza que esta passagem devia levar diretamente para o reino de Satanás.
Eles alcançaram o fim do túnel onde uma única tocha iluminava uma porta. 
As paredes de pedra brilhavam com a umidade, e o cheiro de fuligem queimou a carne em sua garganta.
Seu guarda parou abruptamente. Akira estacou antes de colidir com as costas dele. 
O rangido alto de ferro enviou um arrepio de medo por sua espinha quando ele deslizou a barra que trancava a porta. Akira engoliu em seco, temendo o destino que a aguardava no outro lado. 
O guerreiro mergulhou sob o portal e a puxou para um quarto iluminado por tochas.
Sussurros flutuaram pelo ar.
A respiração de Akira falhou quando ela viu as mulheres. Eles estavam em todo lugar, velhas e jovens, encadeadas no chão, amontoadas em grupos. 
Seus olhos assombrados brilhavam a luz do fogo, e toda vestiam túnicas amarelas, finas o suficiente para se ver através delas. 
Quem eram elas? Que lugar era este?
Antes de ela poder observá-las um pouco mais, o guarda a puxou rudemente para junto dele. Seu cabelo preto caiu sobre seu rosto com o movimento abrupto.
Ele se curvou para sua orelha. 
— Acha que os MacLeods que a trouxeram aqui são maus? Espere até encontrar os MacLeods das ilhas exteriores.  Ele lambeu sua bochecha. Seu odor fétido fez a bílis subir em sua garganta, mas ela se recusou deixá-lo ver seu medo. Ele arqueou as sobrancelhas escuras e seus lábios retorceram em um grunhido feio.
—Agora é hora de você paga por chutar minhas bolas, moça. 
Colocando um pé sobre um barril, ele a forçou a se curvar sobre sua perna. 
Ela teve que ficar na ponta dos pés para diminuir o impacto de suas costelas contra a coxa dele. 
Os dedos dele se curvaram em torno da parte de trás de seu pescoço, segurando-a no lugar. 
Akira soube o que estava para acontecer e se preparou para a humilhação.
—Eu aconselho a todas vocês a manter distância dela. Ela é uma bruxa — ele gritou para as cativas. 
O escárnio em sua voz trouxe lágrimas familiares aos seus olhos. 
Ela foi arrastada através das ilhas exteriores atrás do cavalo de seu captor mau cheiroso só para ser atormentada por seu segredo.
O ar frio subiu por suas coxas quando ele levantou sua saia, expondo a marca em seu traseiro para todo mundo ver. A marca do diabo. 
Arquejos ecoaram pela caverna, advertindo Akira que ela não acharia nenhuma piedade aqui, nem amigos ou aliados.
A vergonha aqueceu sua pele, e uma raiva antiga explodiu dentro dela da mesma maneira que acontecia quando as crianças de seu clã lançavam suas pedras e insultos. 
Ela se recusava a ser exibida como um animal, independente do que poderia custar. 
Ela arqueou as costas, abriu a boca e mordeu a coxa do pagão com toda a força de sua mandíbula.
—Ach! Sua cadela!
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