Série Espada Negra
Fallon MacLeod possui os dons que qualquer guerreiro desejaria: força, ferocidade e imortalidade.
Desgraçadamente, isso põe em perigo todos a quem ama. Somente quando capturam seu irmão Quinn, Fallon abandona sua reclusão para pedir ajuda ao rei.
E embora qualquer mulher da corte esteja disposta a atirar-se a seus pés, é o olhar da preciosa e misteriosa Larena Monroe que provoca um desejo incontrolável nele.
Larena, como Fallon, busca um meio de derrotar à maligna Deirdre, que quer semear o caos na Terra.
Apesar do medo, ela se rende a uma paixão que atinge a ambos com grande intensidade.
Mas Larena guarda um segredo que poderia fazer com que seu apaixonado amor pelo guerreiro o colocasse contra ela para sempre...
Nota Revisora Rosangela Breda: Eu gostei muito do livro, gosto muito dessa autora e esta historia fala de guerreiros e Deusas.
O mocinho é um guerreiro que quando descobriu seus deus, não se conformou e começou a baber para poder se controlar.
Só melhorou quando seu irmão foi capturado e ele conheceu a mocinha que é muito valente e uma guerreira também.
Eles se apaixonam a primeira vista e tem algumas parte bem hot o único, porem foi o final que ficou com gosto de quero mais... e como é uma série, que venham os outros!
Capítulo Um
Verão de 1603 Castelo de Edimburgo
Fallon estava de pé no corredor à entrada do grande salão, com os punhos fechados de ambos os lados de seu corpo enquanto lutava para manter a respiração tranquila.
Os sons que vinham do interior do salão eram ensurdecedores.
Somente estava no castelo de Edimburgo há umas poucas horas, mas a necessidade de sair correndo para refugiar-se em seu castelo na costa oeste da Escócia o consumia.
Tranquilo, tranquilo. A imagem de seus irmãos atravessou-lhe a mente e então recordou por que tinha deixado o seguro refúgio de seu lar por aquele ninho de serpentes.
Estou aqui por Lucan e sua mulher, Cara.
Estou aqui por Quinn.
Estou aqui por nosso futuro.
Fallon umedeceu os lábios e se obrigou a abrir as portas e entrar no grande salão.
Mal cruzou a soleira, dirigiu-se para um canto, nas sombras, para observar.
Seu olhar percorreu todo o salão, o teto com suas trabalhadas vigas e os candelabros espalhados por todo o lugar, cuja luz se somava a do sol que entrava pelas janelas de ambos os lados.
O castelo de Edimburgo era enorme e seu grande salão não era diferente.
Ao contrário do salão de Fallon, o castelo de Edimburgo desprendia uma opulência que somente podia vir do próprio rei.
Tudo estava resplandecente. Fallon sentiu o peito apertar, ao ver a grande quantidade de pessoas que havia lá dentro.
Estava acostumado a ter seu próprio espaço e inclusive, às vezes, todo o castelo só para ele.
Não gostava de multidão, nem como aquela gente circulava ao seu redor, roçando nele como se aquilo fosse natural.
Surpreendia-lhe que não tivessem nem ideia do que era, do que havia em seu interior, do que podia libertar a qualquer momento e fazê-los em migalhas. Para eles, ele era simplesmente um homem.
Mas ele sabia da morte e da destruição que era capaz de fazer o deus primitivo que habitava em seu interior. O coração palpitava com violência no peito.
Se não se concentrasse, acabaria fugindo do salão e fazendo com que sua estadia no castelo se prolongasse mais ainda.
Com esse horrível pensamento, obrigou-se a respirar profundamente e se apoiou sobre a parede de pedra enquanto observava o salão com o olhar.
O castelo de Edimburgo era uma fortaleza, uma magnífica obra de arte.
Sobre sua rochosa localização, dominava a cidade. Muito tempo atrás, uma tribo celta tinha construído uma fortaleza no alto da colina sabendo a vantagem da localização sobre aquela rocha.
Os futuros reis da Escócia também souberam apreciar essa vantagem.
—Parece que não está bem, senhor. Fallon esticou-se e observou o esquálido e pálido homem que estava ao seu lado.
Era alto, e tinha um rosto comprido, um nariz aquilino e lábios tão finos que mal podia dizer que existissem. Quando Fallon respondeu, o homem apoiou na outra perna o peso de seu corpo.
—Sou o barão Iver MacNeil. —Barão —repetiu Fallon com uma pequena inclinação de cabeça. Não tinha tempo para aqueles idiotas pomposos, especialmente para aquele insignificante ser que estava ao seu lado. Fallon desenhou um sorriso em seus lábios diante da ideia de poder partir o barão pela metade com seu dedo mindinho.
Não era estranho que Fallon não tivesse encontrado nenhum feroz guerreiro das Highlands no castelo; eles preferiam ficar em suas terras e governar seu clã.
Eram os homens incultos e toscos, que estavam mais interessados em satisfazer suas próprias ambições, que preferiam estar tão perto do rei quanto possível.
Aquilo incomodou tanto Fallon que sentiu uma enorme vontade de acabar com todos.
A raiva nublou-lhe a visão. Sentiu um fortíssimo arrepio na pele, sinal de que estava a ponto de perder o controle e libertar a besta. —Veio ver o rei?
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Série Espada Negra
1– O Beijo do Demônio
2– O Pergaminho Oculto
3– Highlander Perverso
4– Highlander Selvagem
5– O Amuleto Secreto
6– O Highlander Escuro
Série Concluída