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21 de maio de 2019

O Pirata e Eu

Série The Devill’s Duke
Anos atrás, a Srta. Esme Astell apaixonou-se perdidamente por Charles Brittle, um simples e respeitável ditor de uma impressora em Londres.

Então ele desapareceu sem uma palavra. A última coisa que Esme sonhou foi encontrar Charlie
novamente. Em um beco escuro... Em uma chuva torrencial... Em uma perseguição com a polícia...
Na Escócia... Ela pode resistir em cair novamente, mas desta vez para o bandido perigoso que ele se tornou?

Capítulo Um

Março de 1823 Edimburgo, 
Escócia Apesar da chuva e da pouca frequência dos lampiões na rua, Esme Astell saltava em poças e sombras e ela se sentia notavelmente bem. Seu primeiro dia na reunião da Society of Perfumers, para a qual ela gastara metade das economias de sua vida para viajar a Londres, não fora muito mal, afinal de contas. 
Apenas modesta. Três garrafas quebradas de Eau d'Aurore não eram um preço tão alto a pagar para se apresentar acidentalmente e abruptamente ao seu ídolo, Monsieur Pierre Poe, mestre perfumista e convidado de honra na reunião. Amanhã pela manhã, depois de pagar pelas garrafas desperdiçadas, ela ainda teria um quarto das economias de sua vida sobrando para viajar com ele para Paris.
Se ele a convidasse. Por favor, querido Senhor, deixe-o convidar-me. Por gentileza, o Sr. George, seu cliente mais ávido na loja de Londres, a trouxera tão longe.
 — Seu nariz, senhorita Astell, é o melhor instrumento que encontrei em anos. Você não deve desperdiçá-lo nesta pequena e miserável loja em Gracechurch Street. 
— Sua carta ao presidente da Sociedade insistia que, mesmo que fosse uma mulher, e uma mulher muito jovem — ela deveria ser bem recebida entre o grupo de elite de perfumistas reunindo-se em Edimburgo para este evento internacional de uma década. Ela deveria agora se concentrar no restante do caminho para chegar a Paris. E ela o faria, mesmo que não pudesse pagar pela passagem na carruagem do correio e tivesse que andar por todo o caminho. 
Exceto através do canal, ela supôs. Se necessário, ela iria nadar. A chuva penetrava nas rachaduras dos calcanhares de suas botas, saturando seu único par de meias sem manchas enquanto se apressava, sem fechar seu belo instrumento de inalação contra os aromas que se erguiam dos paralelepípedos molhados. 
As sombras do beco estavam cheias de lixo que ela não queria inalar, mas as ruas sem importância naquela parte da cidade estavam fadadas a serem escuras e cheirando mal. 








Série The Devill’s Duke

01- O Espadachim
02- O Conde
02,5 - O Pirata e Eu