Mas para as mulheres que os amam, uma pitada de perigo só faz o coração bater mais rápido…
Roubando a beleza Dorian Blackwell, o Coração Negro de Ben More, é um vilão implacável. Com cicatrizes e coração duro, Dorian é um dos homens mais ricos e influentes de Londres que não vai parar por nada para se vingar daqueles que o prejudicaram… e lutará até a morte para conseguir o que quer. A adorável e ainda inocente viúva Farah Leigh Mackenzie não é exceção – e logo Dorian leva a bela moça para seu santuário nas Highlands…
Desejo de Cortesia Mas Farah não é fantoche de ninguém. Ela possui um segredo poderoso – um que ameaça sua própria vida. Quando ser mantida em cativeiro por Dorian prova ser a única maneira de manter Farah a salvo daqueles que a queriam morta, Dorian faz uma proposta escandalosa para Farah: casar-se com ele para proteção em troca de usar seu segredo para ajudá-lo a se vingar de seus inimigos. Mas o que o Coração Negro de Ben More nunca poderia imaginar é que Farah tem seus próprios termos, acendendo um desejo tempestuoso que consome os dois. Será que a mulher que ele capturou é a única que pode tocar o coração negro que ele pensava estar morto há muito tempo?
Roubando a beleza Dorian Blackwell, o Coração Negro de Ben More, é um vilão implacável. Com cicatrizes e coração duro, Dorian é um dos homens mais ricos e influentes de Londres que não vai parar por nada para se vingar daqueles que o prejudicaram… e lutará até a morte para conseguir o que quer. A adorável e ainda inocente viúva Farah Leigh Mackenzie não é exceção – e logo Dorian leva a bela moça para seu santuário nas Highlands…
Desejo de Cortesia Mas Farah não é fantoche de ninguém. Ela possui um segredo poderoso – um que ameaça sua própria vida. Quando ser mantida em cativeiro por Dorian prova ser a única maneira de manter Farah a salvo daqueles que a queriam morta, Dorian faz uma proposta escandalosa para Farah: casar-se com ele para proteção em troca de usar seu segredo para ajudá-lo a se vingar de seus inimigos. Mas o que o Coração Negro de Ben More nunca poderia imaginar é que Farah tem seus próprios termos, acendendo um desejo tempestuoso que consome os dois. Será que a mulher que ele capturou é a única que pode tocar o coração negro que ele pensava estar morto há muito tempo?
Capítulo Um
Highlands Escocesas, Condado de Argyle, 1855
O sangue escorria pelos antebraços de Dougan Mackenzie enquanto ele se agachava contra a antiga parede de pedra que separava os terrenos do Orfanato Applecross das montanhas selvagens além. Nenhuma das outras crianças se aventurava aqui. A parede protegia as lápides curvadas e desbotadas que se erguiam de grossos tapetes de musgo e urze alimentados pelos ossos dos mortos.
Com o peito arfando, Dougan levou um momento para recuperar o fôlego antes de deslizar para se sentar com as pernas nodosas contra o peito. Cuidadosamente, ele abriu as palmas das mãos até onde a pele rasgada permitia. Elas doíam mais agora do que quando a chibata afiada as atingiu.
A emoção negra o impedia de gritar enquanto a irmã Margaret tentava o seu melhor para quebrá-lo. Isso impedia que as lágrimas caíssem até agora. Ele encontrou os olhos frios e brilhantes dela com os seus, incapaz de parar de piscar enquanto a tira descia repetidamente até que os vergões em suas palmas se romperam e sangraram.
— Diga-me por que você está chorando.
A voz suave parecia acalmar o vento intemperante em uma fita invisível que carregava as palavras gentis para ele.
Os picos escarpados pretos e verdes das montanhas que se projetavam por trás da pedra cinza de Applecross formavam o cenário perfeito para a garota que estava a menos de três palmos de distância. Em vez de açoitá-la, o vento tempestuoso jogava e provocava cachos tão surpreendentemente loiros que pareciam um branco prateado. Bochechas redondas e pálidas, marcadas de vermelho pelo frio, covinhas sobre um sorriso tímido.
— Vá embora — rosnou ele, enfiando as mãos doloridas sob os braços e chutando um torrão de terra no vestido preto limpo dela.
— Você também perdeu sua família? — ela perguntou, seu rosto um estudo de curiosidade e inocência.
Dougan ainda não conseguia formar palavras. Ele se encolheu quando ela levantou a bainha de seu avental branco em sua bochecha, mas ele a deixou com muito cuidado enxugar as lágrimas e sujeira que ela encontrou ali. O toque dela era leve como as asas de uma borboleta, e o deixou tão completamente extasiado que ele parou de tremer. O que ele deveria dizer? Dougan nunca tinha falado com uma garota antes. Ele poderia responder sua pergunta, ele supôs. Ele havia perdido a mãe, mas não era órfão. Na verdade, a maioria dos órfãos de Applecross não eram crianças, mas segredos terríveis, escondidos e esquecidos como os erros vergonhosos que todos eram.
De quem era o segredo?
— Eu vi o que a irmã Margaret fez com você — disse a garota gentilmente, seus olhos brilhando de pena.
Sua pena acendeu um fogo nascido da humilhação e impotência no peito de Dougan e ele empurrou a cabeça para o lado, evitando seu toque. — Achei que lhe disse para ir embora.
Ela piscou. — Mas suas mãos…
Com um grunhido selvagem, Dougan ficou de pé e levantou a mão, pronto para golpear a piedade de suas feições angelicais.
Ela gritou quando caiu para trás em sua garupa, encolhendo-se no chão debaixo dele.
Dougan fez uma pausa, seu rosto apertado e queimando, seus dentes à mostra e seu corpo enrolado para atacar.
A garota apenas olhou para ele, horrorizada, os olhos fixos no ferimento sangrando em sua palma aberta.
— Saia daqui — ele rosnou. Ela escapuliu para longe dele, ganhando pés vacilantes, e correu por um amplo caminho ao redor do cemitério cercado, desaparecendo no orfanato.
Dougan caiu para trás contra as rochas, seus dedos trêmulos roçaram a parte de trás de sua bochecha. A moça tinha sido a primeira pessoa a tocá-lo de uma maneira que não deveria machucar. Ele não sabia por que tinha sido tão desagradável com ela.
Dougan abaixou a cabeça contra os joelhos e fechou os olhos, preparando-se para um mergulho adequado. A umidade gelada na parte de trás de seu pescoço queimando era boa, e ele tentou se concentrar nisso em vez da dor pungente de suas mãos.
Nem cinco miseráveis minutos se passaram antes que uma tigela de água limpa aparecesse no espaço entre seus pés. Uma xícara, esta cheia de um líquido cor de caramelo, juntou-se a ela.
Surpreso, Dougan olhou para cima para descobrir que a garota havia retornado, exceto que agora ela brandia uma tesoura longa e de aparência perigosa e uma ruga determinada entre as sobrancelhas.
— Deixe-me ver suas mãos.
Ele não a tinha assustado suficientemente? Dougan olhou para a tesoura com suspeita. Elas pareciam gigantescas e afiadas em sua pequena mão. — Para que servem? Proteção? Vingança?
Highlands Escocesas, Condado de Argyle, 1855
O sangue escorria pelos antebraços de Dougan Mackenzie enquanto ele se agachava contra a antiga parede de pedra que separava os terrenos do Orfanato Applecross das montanhas selvagens além. Nenhuma das outras crianças se aventurava aqui. A parede protegia as lápides curvadas e desbotadas que se erguiam de grossos tapetes de musgo e urze alimentados pelos ossos dos mortos.
Com o peito arfando, Dougan levou um momento para recuperar o fôlego antes de deslizar para se sentar com as pernas nodosas contra o peito. Cuidadosamente, ele abriu as palmas das mãos até onde a pele rasgada permitia. Elas doíam mais agora do que quando a chibata afiada as atingiu.
A emoção negra o impedia de gritar enquanto a irmã Margaret tentava o seu melhor para quebrá-lo. Isso impedia que as lágrimas caíssem até agora. Ele encontrou os olhos frios e brilhantes dela com os seus, incapaz de parar de piscar enquanto a tira descia repetidamente até que os vergões em suas palmas se romperam e sangraram.
— Diga-me por que você está chorando.
A voz suave parecia acalmar o vento intemperante em uma fita invisível que carregava as palavras gentis para ele.
Os picos escarpados pretos e verdes das montanhas que se projetavam por trás da pedra cinza de Applecross formavam o cenário perfeito para a garota que estava a menos de três palmos de distância. Em vez de açoitá-la, o vento tempestuoso jogava e provocava cachos tão surpreendentemente loiros que pareciam um branco prateado. Bochechas redondas e pálidas, marcadas de vermelho pelo frio, covinhas sobre um sorriso tímido.
— Vá embora — rosnou ele, enfiando as mãos doloridas sob os braços e chutando um torrão de terra no vestido preto limpo dela.
— Você também perdeu sua família? — ela perguntou, seu rosto um estudo de curiosidade e inocência.
Dougan ainda não conseguia formar palavras. Ele se encolheu quando ela levantou a bainha de seu avental branco em sua bochecha, mas ele a deixou com muito cuidado enxugar as lágrimas e sujeira que ela encontrou ali. O toque dela era leve como as asas de uma borboleta, e o deixou tão completamente extasiado que ele parou de tremer. O que ele deveria dizer? Dougan nunca tinha falado com uma garota antes. Ele poderia responder sua pergunta, ele supôs. Ele havia perdido a mãe, mas não era órfão. Na verdade, a maioria dos órfãos de Applecross não eram crianças, mas segredos terríveis, escondidos e esquecidos como os erros vergonhosos que todos eram.
De quem era o segredo?
— Eu vi o que a irmã Margaret fez com você — disse a garota gentilmente, seus olhos brilhando de pena.
Sua pena acendeu um fogo nascido da humilhação e impotência no peito de Dougan e ele empurrou a cabeça para o lado, evitando seu toque. — Achei que lhe disse para ir embora.
Ela piscou. — Mas suas mãos…
Com um grunhido selvagem, Dougan ficou de pé e levantou a mão, pronto para golpear a piedade de suas feições angelicais.
Ela gritou quando caiu para trás em sua garupa, encolhendo-se no chão debaixo dele.
Dougan fez uma pausa, seu rosto apertado e queimando, seus dentes à mostra e seu corpo enrolado para atacar.
A garota apenas olhou para ele, horrorizada, os olhos fixos no ferimento sangrando em sua palma aberta.
— Saia daqui — ele rosnou. Ela escapuliu para longe dele, ganhando pés vacilantes, e correu por um amplo caminho ao redor do cemitério cercado, desaparecendo no orfanato.
Dougan caiu para trás contra as rochas, seus dedos trêmulos roçaram a parte de trás de sua bochecha. A moça tinha sido a primeira pessoa a tocá-lo de uma maneira que não deveria machucar. Ele não sabia por que tinha sido tão desagradável com ela.
Dougan abaixou a cabeça contra os joelhos e fechou os olhos, preparando-se para um mergulho adequado. A umidade gelada na parte de trás de seu pescoço queimando era boa, e ele tentou se concentrar nisso em vez da dor pungente de suas mãos.
Nem cinco miseráveis minutos se passaram antes que uma tigela de água limpa aparecesse no espaço entre seus pés. Uma xícara, esta cheia de um líquido cor de caramelo, juntou-se a ela.
Surpreso, Dougan olhou para cima para descobrir que a garota havia retornado, exceto que agora ela brandia uma tesoura longa e de aparência perigosa e uma ruga determinada entre as sobrancelhas.
— Deixe-me ver suas mãos.
Ele não a tinha assustado suficientemente? Dougan olhou para a tesoura com suspeita. Elas pareciam gigantescas e afiadas em sua pequena mão. — Para que servem? Proteção? Vingança?
Série Rebeldes Vitorianos
01- O Salteador