Série Cavalheiros Notáveis
Um ilustre cavalheiro...
Sullivan Waring só deseja duas coisas: a herança que é sua por direito, e vingança contra o homem que a roubou dele.
Durante o dia, Sullivan é o mais respeitado criador de cavalos da Inglaterra; à noite, ele entra nas residências mais ricas e luxuosas, em busca dos lindos e valiosos quadros pintados por sua falecida mãe.
Sua missão transcorre sem problemas... até a noite em que é surpreendido por Isabel Chalsey.
Vestida numa camisola transparente, Isabel é uma tentação maior do que qualquer outra obra de arte, e é impossível resistir a roubar-lhe um beijo...
Uma dama curiosa...
Surpreendida por um homem mascarado em sua própria casa, Isabel deveria estar tremendo de medo.
Em vez disso, no entanto, a visão do atraente Sullivan a faz tremer de excitação. Quem é aquele homem, e por que está tão empenhado naquela busca?
Isabel adora um desafio e está disposta a tudo para desvendar o segredo de Sullivan, mas ela corre o risco de convencê-lo de que ela é a maior de todas as recompensas...
Capítulo Um
Londres, 1814
Era em momentos como aquele que Sullivan Waring entendia a diferença que um ano poderia fazer na vida de um homem.
Quaisquer que fossem as circunstâncias que o tivessem levado àquele ponto, ser alvejado no ombro parecia ser o melhor de tudo.
Ajustou a máscara negra sobre os olhos e mergulhou nas sombras da casa, agachando-se entre o muro branco e os arbustos baixos.
Conhecia os horários e a agenda da aristocracia londrina, portanto esperou até bem depois da meia-noite para fazer a visita.
Aquela noite significava vingança.
E tinha o benefício adicional de ser perigosa.
A última luz do andar superior apagou, mas ele permaneceu imóvel por mais uns dez minutos.
Tinha tempo e quanto mais profundo o sono dos moradores, melhor para ele.
Finalmente, quando os sinos das igrejas de Mayfair soaram três vezes em uníssono, ele se esticou.
As informações que lorde Bramwell Johns costumava lhe passar eram confiáveis, ainda que ele se perguntasse os motivos que o levavam a trair sua classe por nenhuma outra razão que não fosse o enfado.
Mesmo assim, ele e Bram deviam a vida um ao outro diversas vezes, e ele confiava no filho do duque de Levonzy. Bram nunca o traíra.
O mesmo não poderia ser dito de seu próprio pai, o marquês de Dunston.
Claro que, ultimamente, o marquês devia ter a sua parcela de reclamações.
Na manhã seguinte Dunston descobriria mais um motivo para se envergonhar, ainda que reservadamente, e aquele era o objetivo dessa noite.
Sullivan levantou o martelo e bateu na dobradiça da janela.
Num único golpe a veneziana se separou da esquadria.
Deixando o martelo no chão, ele abriu a janela o suficiente para poder entrar.
Passara pela casa do marquês de Darshear em Mayfair pelo menos uma vez por semana antes de sua jornada pela península e nos seis meses desde o seu regresso.
Ao ver os móveis de bom gosto da sala de estar, voltou a sorrir.
Estava dentro da casa do marquês dessa vez, porém duvidava de que um dia pudesse entrar pela porta da frente.
Não que se importasse com isso.
Não aprovava os amigos do nobre. Ou um amigo em especial.
Uma coisa era ser um bastardo, outra completamente diferente era ser tratado como tal, especialmente pelo próprio pai.
Bem, ele sabia retribuir na moeda em que recebia. Ou até mais.
Série Cavalheiros Notáveis
1 - Ladrão de Sonhos
2 - O Salteador
3 - O Último Cavalheiro Notável
Série Concluída
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4 de setembro de 2011
21 de agosto de 2011
O Último Cavalheiro Notável
Série Cavalheiros Notáveis
Patife ou cavalheiro?
Lorde Bramwell Johns, segundo filho de um duque, é um estroina, um libertino, um rebelde... e orgulha-se disso.
Agora que seus dois maiores amigos estão, lamentavelmente, assentados e felizes em sua vida de casados, Bram está se sentindo estranhamente inquieto.
Nem mesmo arrombar as residências dos aristocratas desonestos de Londres o entusiasma mais... até a noite em que ele escuta uma briga.
Tudo indica que lady Rosamund Davies está prestes a ser forçada a se casar com um escroque pior até do que ele próprio...
Rose está ciente da reputação escandalosa de Bram, por isso, qualquer motivo para aquele súbito interesse dele é um tanto suspeito... ainda mais porque ele é amigo do homem que pretende arruinar sua família!
Mas Rose tem um plano, e Bram talvez seja exatamente quem ela precisa... contanto que ela se lembre que ele só pensa em si mesmo... contanto que ela se lembre que os beijos dele nada significam... contanto que ela consiga parar de ficar imaginando se pode confiar a um homem patife e infame o seu coração...
Capítulo Um
Maio de 1815
Lorde Bramwell Lowry Johns entrou no vestíbulo bem dian¬te dos aposentos do mordomo. Encostado à parede, com um saco cheio de jóias junto ao peito, ouviu o criado passar a pou¬cos metros até entrar na porta mais próxima. As velas dentro do cômodo foram apagadas uma a uma.
Soltando a respiração, Bramwell seguiu para a porta da fren¬te, abriu-a e saiu sorrateiramente. Assim que a fechou às suas costas, trotou pela escadaria até a rua.
O marquês de Braithewaite precisava contratar criados com melhor audição. E também precisava melhorar a companhia que freqüentava se desejasse não ser alvo de novos furtos. Sorrindo, ele dobrou a esquina e desceu a rua onde uma carruagem negra o aguardava nas sombras.
— De volta à Mansão Ackley — pediu ao entrar e se acomo¬dar no assento confortável. — Mas pare na Brewer Street. Vou caminhar a partir dali.
— Pois não, milorde. — Estalando a língua, Graham incitou os cavalos a se moverem.
Aquilo fora fácil. Sem confusão, pouca chance de ser desco¬berto e uma carruagem à espera. A única coisa que faltava era o coração e o pulso acelerados. Nunca se perguntara por que ansiava por essa excitação, ou o que levara a correr cada vez mais riscos a fim de obtê-la. Mas a cobiçava. A seleção de víti¬mas era farta, mas secundária. Os itens roubados ficavam em terceiro lugar.
Sem se dar ao trabalho de analisar os itens dentro da sacola, Bram abriu uma gaveta escondida debaixo do assento da fren¬te, jogou-a lá dentro e voltou a fechá-la. A igreja St. Michael em Knightsbridge teria uma grande surpresa a sua espera na cai¬xa de coleta de donativos naquele domingo, não que ele fosse confessar tal caridade. Não era Robin Hood. Só não precisava daquelas coisas. Gabava-se por descer a tal nível, mas não cobi¬çava os bens de seus pares. Com a notável exceção das esposas deles, claro.
Na manhã seguinte Mayfair fervilharia com a novidade: o Gato Negro atacara mais uma vez, aliviando outro membro da alta sociedade de algumas de suas quinquilharias. Aquele estava longe de ser o primeiro ladrão a aterrorizar a nobreza londrina, mas ele se responsabilizava por levar certo estilo à profissão. E, a menos que algo mais interessante surgisse, não tinha intenção alguma de parar suas atividades. Diferentemente de certos cava¬lheiros conhecidos seus, não desejavam embolsar alguns itens e em seguida encontrar o amor, se tornar um tolo piedoso e viver numa armadilha para todo o sempre.
— Milorde?
Série Cavalheiros Notáveis
1 - Ladrão de Sonhos
2 - O Salteador
3 - O Último Cavalheiro Notável
Série Concluída
Patife ou cavalheiro?
Lorde Bramwell Johns, segundo filho de um duque, é um estroina, um libertino, um rebelde... e orgulha-se disso.
Agora que seus dois maiores amigos estão, lamentavelmente, assentados e felizes em sua vida de casados, Bram está se sentindo estranhamente inquieto.
Nem mesmo arrombar as residências dos aristocratas desonestos de Londres o entusiasma mais... até a noite em que ele escuta uma briga.
Tudo indica que lady Rosamund Davies está prestes a ser forçada a se casar com um escroque pior até do que ele próprio...
Rose está ciente da reputação escandalosa de Bram, por isso, qualquer motivo para aquele súbito interesse dele é um tanto suspeito... ainda mais porque ele é amigo do homem que pretende arruinar sua família!
Mas Rose tem um plano, e Bram talvez seja exatamente quem ela precisa... contanto que ela se lembre que ele só pensa em si mesmo... contanto que ela se lembre que os beijos dele nada significam... contanto que ela consiga parar de ficar imaginando se pode confiar a um homem patife e infame o seu coração...
Capítulo Um
Maio de 1815
Lorde Bramwell Lowry Johns entrou no vestíbulo bem dian¬te dos aposentos do mordomo. Encostado à parede, com um saco cheio de jóias junto ao peito, ouviu o criado passar a pou¬cos metros até entrar na porta mais próxima. As velas dentro do cômodo foram apagadas uma a uma.
Soltando a respiração, Bramwell seguiu para a porta da fren¬te, abriu-a e saiu sorrateiramente. Assim que a fechou às suas costas, trotou pela escadaria até a rua.
O marquês de Braithewaite precisava contratar criados com melhor audição. E também precisava melhorar a companhia que freqüentava se desejasse não ser alvo de novos furtos. Sorrindo, ele dobrou a esquina e desceu a rua onde uma carruagem negra o aguardava nas sombras.
— De volta à Mansão Ackley — pediu ao entrar e se acomo¬dar no assento confortável. — Mas pare na Brewer Street. Vou caminhar a partir dali.
— Pois não, milorde. — Estalando a língua, Graham incitou os cavalos a se moverem.
Aquilo fora fácil. Sem confusão, pouca chance de ser desco¬berto e uma carruagem à espera. A única coisa que faltava era o coração e o pulso acelerados. Nunca se perguntara por que ansiava por essa excitação, ou o que levara a correr cada vez mais riscos a fim de obtê-la. Mas a cobiçava. A seleção de víti¬mas era farta, mas secundária. Os itens roubados ficavam em terceiro lugar.
Sem se dar ao trabalho de analisar os itens dentro da sacola, Bram abriu uma gaveta escondida debaixo do assento da fren¬te, jogou-a lá dentro e voltou a fechá-la. A igreja St. Michael em Knightsbridge teria uma grande surpresa a sua espera na cai¬xa de coleta de donativos naquele domingo, não que ele fosse confessar tal caridade. Não era Robin Hood. Só não precisava daquelas coisas. Gabava-se por descer a tal nível, mas não cobi¬çava os bens de seus pares. Com a notável exceção das esposas deles, claro.
Na manhã seguinte Mayfair fervilharia com a novidade: o Gato Negro atacara mais uma vez, aliviando outro membro da alta sociedade de algumas de suas quinquilharias. Aquele estava longe de ser o primeiro ladrão a aterrorizar a nobreza londrina, mas ele se responsabilizava por levar certo estilo à profissão. E, a menos que algo mais interessante surgisse, não tinha intenção alguma de parar suas atividades. Diferentemente de certos cava¬lheiros conhecidos seus, não desejavam embolsar alguns itens e em seguida encontrar o amor, se tornar um tolo piedoso e viver numa armadilha para todo o sempre.
— Milorde?
Série Cavalheiros Notáveis
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2 - O Salteador
3 - O Último Cavalheiro Notável
Série Concluída
10 de julho de 2011
O Salteador
Série Cavalheiros Notáveis
Escândalo à vista...
O coronel Phineas Bromley é uma lenda... não só no campo de batalha, como também na alcova.
Embora ele tenha ganhado muitas guerras, e conquistado inúmeros corações femininos, nada poderia tê-lo preparado para sua nova vida.
Quando Phin descobre que alguém está tentando arruinar sua família, ele assume o papel de um lendário assaltante de estradas.
Cavalgando noite adentro, escondido atrás de uma máscara, ele se encaminha, sem saber, para um grande problema... e para os braços de uma linda mulher!
Deparar-se frente a frente com um homem mascarado não assusta Alyse Donnelly como deveria.
Em vez de ficar apavorada, ela o acha até atraente.
Mas seu bom coração já lhe causou problemas antes, e ajudar um homem fugitivo pode prejudicar seus próprios planos, não importa quão maravilhosos os beijos dele possam ser.
Porém, à medida que o perigo cresce, Alyse precisa escolher entre a liberdade e a chance de viver uma grande paixão...
Capítulo Um
O tenente-coronel Phineas Bromley não esperava o paraíso.
Verdade que, após dez anos combatendo os franceses na Espanha, qualquer lugar pareceria um avanço, mas, enquanto cruzava a ponte sobre o rio Ouse em direção a Quence Park, sentia-se mais como se estivesse adentrando o inferno.
Seus amigos, agora antigos soldados, haviam lhe escrito ao longo dos últimos dois anos, relatando as condições da velha propriedade da família, de forma que sabia que as cercas precisariam de consertos e que haveria goteiras no teto do celeiro.
O local, no centro de East Sussex, era ainda bonito, mas Phineas mal notou o verde da relva ou o frescor do ar.
Fazia dez anos.
A ausência parecia, ao mesmo tempo, longa e curta demais.
A inquietude que o aturdia desde bem antes que alugasse o único meio de transporte disponível em Uckfield crescia, chegando às raias do pânico.
Não que se importasse de aparecer à entrada de Quence em uma carroça de feno.
O problema era o que estava além da entrada.
Pegou a carta da irmã dentro do paletó do uniforme.
Havia memorizado a correspondência de Elizabeth nos últimos seis dias, desde que a recebera e solicitara uma licença emergencial dos Primeiros Dragões Reais.
Ainda assim, ele a releu.
De acordo com a irmã caçula, William, o visconde de Quence, seu irmão mais velho, estava seriamente doente.
A pressa era fundamental, ela escrevera, caso quisesse chegar em casa antes que fosse tarde demais.
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2 - O Salteador
3 - O Último Cavalheiro Notável
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Escândalo à vista...
O coronel Phineas Bromley é uma lenda... não só no campo de batalha, como também na alcova.
Embora ele tenha ganhado muitas guerras, e conquistado inúmeros corações femininos, nada poderia tê-lo preparado para sua nova vida.
Quando Phin descobre que alguém está tentando arruinar sua família, ele assume o papel de um lendário assaltante de estradas.
Cavalgando noite adentro, escondido atrás de uma máscara, ele se encaminha, sem saber, para um grande problema... e para os braços de uma linda mulher!
Deparar-se frente a frente com um homem mascarado não assusta Alyse Donnelly como deveria.
Em vez de ficar apavorada, ela o acha até atraente.
Mas seu bom coração já lhe causou problemas antes, e ajudar um homem fugitivo pode prejudicar seus próprios planos, não importa quão maravilhosos os beijos dele possam ser.
Porém, à medida que o perigo cresce, Alyse precisa escolher entre a liberdade e a chance de viver uma grande paixão...
Capítulo Um
O tenente-coronel Phineas Bromley não esperava o paraíso.
Verdade que, após dez anos combatendo os franceses na Espanha, qualquer lugar pareceria um avanço, mas, enquanto cruzava a ponte sobre o rio Ouse em direção a Quence Park, sentia-se mais como se estivesse adentrando o inferno.
Seus amigos, agora antigos soldados, haviam lhe escrito ao longo dos últimos dois anos, relatando as condições da velha propriedade da família, de forma que sabia que as cercas precisariam de consertos e que haveria goteiras no teto do celeiro.
O local, no centro de East Sussex, era ainda bonito, mas Phineas mal notou o verde da relva ou o frescor do ar.
Fazia dez anos.
A ausência parecia, ao mesmo tempo, longa e curta demais.
A inquietude que o aturdia desde bem antes que alugasse o único meio de transporte disponível em Uckfield crescia, chegando às raias do pânico.
Não que se importasse de aparecer à entrada de Quence em uma carroça de feno.
O problema era o que estava além da entrada.
Pegou a carta da irmã dentro do paletó do uniforme.
Havia memorizado a correspondência de Elizabeth nos últimos seis dias, desde que a recebera e solicitara uma licença emergencial dos Primeiros Dragões Reais.
Ainda assim, ele a releu.
De acordo com a irmã caçula, William, o visconde de Quence, seu irmão mais velho, estava seriamente doente.
A pressa era fundamental, ela escrevera, caso quisesse chegar em casa antes que fosse tarde demais.
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