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4 de dezembro de 2011

O Preço Da Conquista




Nova Orleans, 1895

Tristeza foi a última coisa que Marian Cuvier sentiu ao saber da morte inesperada do marido.

Raiva, choque, humilhação, isso sim. E, acima de tudo, uma forte determinação: garantir o futuro de seus filhos e lutar por um novo espaço no mundo.

Isto a levou aos negócios de Jean e, consequentemente, a Louis Fournet, ex-sócio de seu marido.
Provar a Louis que ela era mais do que um inútil bibelô na sociedade de Nova Orleans seria o primeiro problema.

E quando o atraente e carismático Louis despertou em Marian emoções desconhecidas mas tentadoras, ela descobriu que tentar não se apaixonar seria o mais difícil de todos os desafios...

Capítulo Um

Durante anos, Marian Cuvier imaginou que seu marido tivesse uma amante, e que seu casamento com Jean Cuvier não significasse nada além dos papéis que haviam assinado na cerimônia.
Ainda assim, a imagem do homem que passara os últimos doze anos em sua companhia, dera-lhe dois filhos e com ela construíra um lar, e que agora jazia morto no chão de um quarto no Hotel Chateau, tirava-lhe algumas lágrimas de angústia dos olhos.
— O que aconteceu? — Marian chorava, pensando em seus filhos, agora órfãos de pai.
Policiais em pequenos grupos conversavam em tom baixo à volta do cadáver, dirigindo seus olhares um tanto curiosos para ela.
Um homem, inclinado sobre o corpo de Jean, virou-se e perguntou:— Quem é a senhora? — Sou a esposa dele, Marian Cuvier. — Com as pernas ainda trêmulas pela surpresa do ocorrido, seus pensamentos divagavam. Meu Deus, por mais que o odiasse, nunca desejei encontrá-lo morto!
O policial agachado perto do cadáver se levantou.
Sua expressão era séria, e ao mesmo tempo parecia confusa. - A esposa do sr. Cuvier está sentada na sala ao lado, senhora. — O quê? Sou Marian Cuvier. Esposa dele. E quem é o senhor?
— Sou o detetive Dunegan. — Ele a pegou pelo braço e a encaminhou para fora da sala.
Marian olhou pela última vez para o corpo do homem que havia sido seu marido, seu amor, embora se mantivesse muito ausente de casa ultimamente.
— Vou perguntar mais uma vez. Quem é a senhora?  A esposa do sr. Cuvier se encontra rio cômodo ao lado.
Confusa pelas palavras do detetive, Marian se afastou por um instante e respondeu: — Aquela deve ser a amante de Jean. Eu sou a esposa. Fomos casados por doze anos.
O secretário do hotel, que a havia chamado quando soubera do que ocorrera com seu marido, pigarreou, chamando a atenção do detetive.
Aproximou-se dele e segredou-lhe algumas palavras ao ouvido, o que fez com que Dunegan a observasse de forma direta.
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