Mostrando postagens com marcador Sylvia McDaniel. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Sylvia McDaniel. Mostrar todas as postagens

16 de junho de 2012

O Preço Da Tentação

Um convite ao Pecado!
Layla DuChampe fica surpresa ao descobrir depois da morte de seu marido, Jean Cuvier, que ela não era sua única esposa. 
Além dela, havia mais outras duas. Com incontáveis motivos para desejar a morte de Jean, e sem álibi para provar sua inocência, ela acaba sendo acusada pelo assassinato dele. 
Tendo de enfrentar a forca, Layla é obrigada a recorrer à ajuda de Drew Soulier, o melhor advogadEla sabe que Drew tem dúvidas quanto à sua inocência, dúvidas que aumentam a cada dia. 
E à medida que cresce a tensão durante o julgamento... cresce também uma paixão que nenhum dos dois pode mais negar. 
Agora, Layla tem seu coração e sua vida nas mãos do homem em que temia confiar.


Capítulo Um 


Nova Orleans, 1895
O brilho do sol penetrava pelas janelas do Hotel St. Louis, imprimindo sombras bizarras sobre o cadáver de Jean Cuvier. 
No pátio do elegante estabelecimento, podia-se ouvir o canto de um pardal. 
Uma canção triste e melodiosa.Layla Cuvier olhou para o corpo do marido no chão, e soube que daquele dia em diante sua vida nunca mais seria a mesma.
Tinha agora a confirmação do que Colette, sua criada e amiga, tinha lhe dito um pouco antes.
O corpo de Jean jazia esparramado no piso, e seu rosto mostrava uma pálida coloração rosa-amarelada. 
Como que para confirmar o que era óbvio, Layla se curvou e tocou a mão do marido. 
A sensação da pele fria sob seus dedos provocou-lhe um calafrio, e ela recuou, assustada.
— Sra. Cuvier, um médico está a caminho, e o gerente do hotel chamou a polícia — disse Colette, muito nervosa.Layla suspirou. 
Aquele era o homem com quem ela compartilhara sua casa no último ano. 
Como esposa, deveria estar triste com a morte de Jean, mas tudo que conseguia sentir era alívio e uma sensação de paz. 
Ultimamente, mal podia tolerar a presença dele.Ergueu-se e meneou a cabeça para Colette.
— Por favor, ajude-me a trocar de roupa antes da chegada do médico.
— É claro.— O sr. Cuvier chegou a comentar se vinha se sentindo mal, Colette?
— Não. Mas eu me recolhi antes da senhora. Será que ele chamou alguém?— Depois que fechei minha porta não ouvi mais nada. — Layla havia tomado um sonífero, dando um fim à insônia.
—Jean dormia tantas vezes sentado na poltrona...Layla adorava as ocasiões em que o marido a deixava sozinha.— Aconteceu tão de repente! Do que a senhora acha que ele morreu?
— Não sei, Colette. Jean não estava doente. — Tornou a olhar para o marido.
A última conversa que tivera com o marido não fora nada amistosa. Apesar de seu casamento ter sido uma farsa, Layla não esperava que ele morresse.
— Venha, precisamos nos apressar.
— A senhora está bem? — Colette perguntou, enquanto entravam no quarto de Layla. — Parece-me calma demais.
—Estou um pouco trêmula, mas me sinto estranhamente calma, de fato.
Calma e aliviada. Layla esperava que os terríveis segredos de Jean morressem com ele e que ela pudesse escapar daquela farsa e retornar para seu lar.
Apressada, ela escolheu um vestido preto apropriado para uma viúva. 
Mal tinha prendido os cabelos negros para trás, quando Colette foi atender à polícia, que acabara de chegar.Layla saiu de seu quarto e se dirigiu ao de Jean, onde os oficiais uniformizados examinavam seu corpo ainda caído no chão.
As vozes dos policiais pareciam distantes, como se fosse uma cena surrealista de um pesadelo.
Um homem trajando um temo marrom separou-se dos demais e caminhou até Layla.
— Sra. Cuvier? — ele indagou, com uma expressão intimidadora.
— Sim? — Sentiu como se ele pudesse ver dentro de sua alma, mas, como nada tinha a esconder, encarou o policial.— Detetive Dunegan, da polícia de Nova Orleans.— Por favor, sente-se. — Ela lhe indicou uma cadeira, acomodando-se em outra na frente do detetive.
—Como seu marido veio a falecer? — Dunegan tirou um bloco de anotações do bolso do paletó.
— Não sei. Minha criada me acordou esta manhã, dizendo que encontrara o sr. Cuvier caído no chão do quarto dele. Corri até aqui e o encontrei já morto.
DOWNLOAD



Cuvier Widows
1. Sunlight On Josephine Street
2. The Price of Moonlight
3. O Preço Da Tentação

4 de dezembro de 2011

O Preço Da Conquista




Nova Orleans, 1895

Tristeza foi a última coisa que Marian Cuvier sentiu ao saber da morte inesperada do marido.

Raiva, choque, humilhação, isso sim. E, acima de tudo, uma forte determinação: garantir o futuro de seus filhos e lutar por um novo espaço no mundo.

Isto a levou aos negócios de Jean e, consequentemente, a Louis Fournet, ex-sócio de seu marido.
Provar a Louis que ela era mais do que um inútil bibelô na sociedade de Nova Orleans seria o primeiro problema.

E quando o atraente e carismático Louis despertou em Marian emoções desconhecidas mas tentadoras, ela descobriu que tentar não se apaixonar seria o mais difícil de todos os desafios...

Capítulo Um

Durante anos, Marian Cuvier imaginou que seu marido tivesse uma amante, e que seu casamento com Jean Cuvier não significasse nada além dos papéis que haviam assinado na cerimônia.
Ainda assim, a imagem do homem que passara os últimos doze anos em sua companhia, dera-lhe dois filhos e com ela construíra um lar, e que agora jazia morto no chão de um quarto no Hotel Chateau, tirava-lhe algumas lágrimas de angústia dos olhos.
— O que aconteceu? — Marian chorava, pensando em seus filhos, agora órfãos de pai.
Policiais em pequenos grupos conversavam em tom baixo à volta do cadáver, dirigindo seus olhares um tanto curiosos para ela.
Um homem, inclinado sobre o corpo de Jean, virou-se e perguntou:— Quem é a senhora? — Sou a esposa dele, Marian Cuvier. — Com as pernas ainda trêmulas pela surpresa do ocorrido, seus pensamentos divagavam. Meu Deus, por mais que o odiasse, nunca desejei encontrá-lo morto!
O policial agachado perto do cadáver se levantou.
Sua expressão era séria, e ao mesmo tempo parecia confusa. - A esposa do sr. Cuvier está sentada na sala ao lado, senhora. — O quê? Sou Marian Cuvier. Esposa dele. E quem é o senhor?
— Sou o detetive Dunegan. — Ele a pegou pelo braço e a encaminhou para fora da sala.
Marian olhou pela última vez para o corpo do homem que havia sido seu marido, seu amor, embora se mantivesse muito ausente de casa ultimamente.
— Vou perguntar mais uma vez. Quem é a senhora?  A esposa do sr. Cuvier se encontra rio cômodo ao lado.
Confusa pelas palavras do detetive, Marian se afastou por um instante e respondeu: — Aquela deve ser a amante de Jean. Eu sou a esposa. Fomos casados por doze anos.
O secretário do hotel, que a havia chamado quando soubera do que ocorrera com seu marido, pigarreou, chamando a atenção do detetive.
Aproximou-se dele e segredou-lhe algumas palavras ao ouvido, o que fez com que Dunegan a observasse de forma direta.
DOWNLOAD