Sem ocasião para escapar desse destino, sua única oportunidade aparece quando um misterioso viking irrompe uma noite no convento no que se encontra e aceita escoltá-la até uma cidade próxima.
Hakon sempre foi um aclamado herói viking, mas sua vida se complica quando se vê forçado a escapar da Noruega e esconder-se nas terras do sul, acompanhado por seus quatro irmãos de alma.
Hakon sempre foi um aclamado herói viking, mas sua vida se complica quando se vê forçado a escapar da Noruega e esconder-se nas terras do sul, acompanhado por seus quatro irmãos de alma.
No meio dessa dessa fuga desenfreada se encontra com Briana, uma jovem escocesa a quem jura proteger a todo o custo... embora isso lhe custe sua própria liberdade.
Capítulo Um
York, Inglaterra.
De novo, ela estava ali, como cada vez que fechava os olhos.
Hakon a via de costas para ele, seu cabelo tão vermelho como o fogo, flamejava de igual maneira, tão longo que roçava o traseiro redondo e bem formado da mulher. Quis se aproximar e tocá-la, mas estava completamente estático, como se não estivesse nesse cômodo. Tentou olhar ao redor, mas era impossível distinguir algo além da mulher ruiva. Desejou que se virasse para contemplar seu rosto. Se fosse tão belo como seu corpo, devia ser o mais formoso do mundo.
Tentou falar, mas sua voz tampouco se escutava ali, no entanto...
— Hakon!
Alguém o estava chamando? Hakon aguçou os ouvidos para saber se era a mulher ruiva que o chamava, pois a voz que tinha ouvido também era feminina. De novo escutou e usou toda sua força de vontade para aproximar-se da mulher, cuja figura era cada vez mais difusa...
E então sentiu o frio da realidade acertando-o de repente, acordando-o desse sonho que se repetia a cada noite fazia vários meses. Mas a verdade era que não estava totalmente enganado. Ao seu lado, alguém o chamava.
— Hakon! Acorda! — Escutou um sussurro ao seu lado.
Cansado, abriu apenas um de seus profundos olhos cinzentos. Ainda não havia amanhecido provavelmente fazia só um par de horas que tinha adormecido nessa pousada, junto com seus amigos.
— O que foi? — Perguntou confuso.
Gala levou uma mão aos lábios, pedindo silêncio. Depois, ficou quieta, escutando durante um momento o que acontecia fora do quarto.
Finalmente, voltou a se fixar nos olhos de Hakon.
— Estão aqui, não sei como nos encontraram. Depressa!
O estômago de Hakon deu uma volta completa e ele levantou da cama no segundo seguinte, agarrando com força a espada que estava debaixo do travesseiro. Por sorte, ambos dormiam completamente vestidos, sempre deviam estar preparados. O homem soltou uma maldição entredentes, furioso por não ter podido descansar por muitos dias por culpa desses bastardos.
— Vermes! — Amaldiçoou Hakon.
Da janela de madeira do pequeno quarto, o homem se debruçou e pode observar como uns doze soldados vikings rodeavam a porta da pousada, procurando-o. Estavam apenas há dez dias na Inglaterra, depois da fuga apressada da Noruega por ser acusado de assassinato. Seus quatro amigos, tão próximos como irmãos, haviam decidido acompanhá-lo em sua fuga, mesmo Hakon tentando evitar por todos os meios.
O Jarl (chefe) tinha pedido sua cabeça e estes soldados estavam dispostos a entregá-la, mesmo que ainda presa ao corpo.
Há alguns metros deles, escondido atrás das abundantes árvores do bosque que rodeava a pousada, Hakon viu, durante um segundo, a flecha prateada de seu amigo Rurik, antes que este respirasse fundo e a disparasse certeiramente contra um dos soldados do Jarl.
— Temos que descer, já! — Ordenou Hakon, abrindo a porta e descendo rapidamente até o piso inferior.
Gala o seguiu, tão silênciosa e veloz como sempre. Quando chegaram, a briga já acontecia: Trud, Rurik e Viggo se encontravam lutando com força contra os soldados vikings, que não esperavam que reagissem tão rápido a essa hora da madrugada.
Hakon gritou enquanto chocava sua enorme espada com a de um soldado grande e ruivo que não parava de insultar e ameaçar.
— Traidor! Virás conosco vivo ou morto!
Entrecerrando seus penetrantes olhos cinzentos, Hakon grunhiu e finalmente cravou sua espada no ventre do soldado inimigo.
— Se eu morrer, não serão vocês que carregarão meu corpo – gritou Hakon em Norn, a língua de seu pai e, muito antes, de seu avô.
Ao seu redor, seus amigos lutavam bravamente contra os soldados e Gala acabava de fazer um deles cair de joelhos. Hakon observou durante uns momentos como sua amiga atacava elegantemente, com o cabelo loiro trançado a moda viking. Gala era excepcionalmente branca, com os olhos ambarinos e tão esbelta que parecia impossível que pudesse combater contra dois homens ao mesmo tempo sem demonstrar muito esforço.
— Vem mais! — Rurik apareceu ao seu lado repentinamente e olhou seu amigo, advertindo-o com voz séria.
— Será melhor irmos antes que apareça também o maldito Jarl para te amarrar ao seu cavalo e arrastá-lo de volta para casa.
Trud, uma viking enorme com o cabelo loiro e curto terminou de cravar sua espada no pescoço do último homem inimigo e virou para eles.
— Se o Jarl ousar colocar as mãos em nós, veremos como monta seu cavalo depois que eu tenha cortado seu...
Hakon admirou a coragem de sua amiga, mas Rurik tinha razão. Só o que fazia ali era colocá-los em perigo de uma forma que não era capaz de suportar. Eles eram guerreiros, mas nunca tinham lutado contra seu próprio povo e sabia que não poderiam fazê-lo durante muito mais tempo. Qualquer dia, os soldados seriam muitos para poder vencê-los e era óbvio que seus amigos seriam acusados de traição, assim como ele, e proclamariam que eram uns proscritos por todo o norte.
— Vamos. — Confirmou, sem que Trud pudesse dizer nada para convencê-lo.
— Talvez pudéssemos levar seus cavalos. — Gala indicou os animais que pertenciam aos soldados vikings. — Estão menos cansados que os nossos e...
— Onde está Viggo? — Interrompeu Rurik, que não via seu amigo desde o começo da briga.
A pergunta foi respondida por um grunhido profundo a alguns metros do grupo.
Todos se aproximaram rapidamente para ver como Viggo se encontrava estendido no chão, com o rosto completamente vermelho por causa do esforço para tentar levantar-se e o corpo de um soldado do Jarl sobre suas pernas.
— Maldito bastardo! — Odin!
Capítulo Um
York, Inglaterra.
De novo, ela estava ali, como cada vez que fechava os olhos.
Hakon a via de costas para ele, seu cabelo tão vermelho como o fogo, flamejava de igual maneira, tão longo que roçava o traseiro redondo e bem formado da mulher. Quis se aproximar e tocá-la, mas estava completamente estático, como se não estivesse nesse cômodo. Tentou olhar ao redor, mas era impossível distinguir algo além da mulher ruiva. Desejou que se virasse para contemplar seu rosto. Se fosse tão belo como seu corpo, devia ser o mais formoso do mundo.
Tentou falar, mas sua voz tampouco se escutava ali, no entanto...
— Hakon!
Alguém o estava chamando? Hakon aguçou os ouvidos para saber se era a mulher ruiva que o chamava, pois a voz que tinha ouvido também era feminina. De novo escutou e usou toda sua força de vontade para aproximar-se da mulher, cuja figura era cada vez mais difusa...
E então sentiu o frio da realidade acertando-o de repente, acordando-o desse sonho que se repetia a cada noite fazia vários meses. Mas a verdade era que não estava totalmente enganado. Ao seu lado, alguém o chamava.
— Hakon! Acorda! — Escutou um sussurro ao seu lado.
Cansado, abriu apenas um de seus profundos olhos cinzentos. Ainda não havia amanhecido provavelmente fazia só um par de horas que tinha adormecido nessa pousada, junto com seus amigos.
— O que foi? — Perguntou confuso.
Gala levou uma mão aos lábios, pedindo silêncio. Depois, ficou quieta, escutando durante um momento o que acontecia fora do quarto.
Finalmente, voltou a se fixar nos olhos de Hakon.
— Estão aqui, não sei como nos encontraram. Depressa!
O estômago de Hakon deu uma volta completa e ele levantou da cama no segundo seguinte, agarrando com força a espada que estava debaixo do travesseiro. Por sorte, ambos dormiam completamente vestidos, sempre deviam estar preparados. O homem soltou uma maldição entredentes, furioso por não ter podido descansar por muitos dias por culpa desses bastardos.
— Vermes! — Amaldiçoou Hakon.
Da janela de madeira do pequeno quarto, o homem se debruçou e pode observar como uns doze soldados vikings rodeavam a porta da pousada, procurando-o. Estavam apenas há dez dias na Inglaterra, depois da fuga apressada da Noruega por ser acusado de assassinato. Seus quatro amigos, tão próximos como irmãos, haviam decidido acompanhá-lo em sua fuga, mesmo Hakon tentando evitar por todos os meios.
O Jarl (chefe) tinha pedido sua cabeça e estes soldados estavam dispostos a entregá-la, mesmo que ainda presa ao corpo.
Há alguns metros deles, escondido atrás das abundantes árvores do bosque que rodeava a pousada, Hakon viu, durante um segundo, a flecha prateada de seu amigo Rurik, antes que este respirasse fundo e a disparasse certeiramente contra um dos soldados do Jarl.
— Temos que descer, já! — Ordenou Hakon, abrindo a porta e descendo rapidamente até o piso inferior.
Gala o seguiu, tão silênciosa e veloz como sempre. Quando chegaram, a briga já acontecia: Trud, Rurik e Viggo se encontravam lutando com força contra os soldados vikings, que não esperavam que reagissem tão rápido a essa hora da madrugada.
Hakon gritou enquanto chocava sua enorme espada com a de um soldado grande e ruivo que não parava de insultar e ameaçar.
— Traidor! Virás conosco vivo ou morto!
Entrecerrando seus penetrantes olhos cinzentos, Hakon grunhiu e finalmente cravou sua espada no ventre do soldado inimigo.
— Se eu morrer, não serão vocês que carregarão meu corpo – gritou Hakon em Norn, a língua de seu pai e, muito antes, de seu avô.
Ao seu redor, seus amigos lutavam bravamente contra os soldados e Gala acabava de fazer um deles cair de joelhos. Hakon observou durante uns momentos como sua amiga atacava elegantemente, com o cabelo loiro trançado a moda viking. Gala era excepcionalmente branca, com os olhos ambarinos e tão esbelta que parecia impossível que pudesse combater contra dois homens ao mesmo tempo sem demonstrar muito esforço.
— Vem mais! — Rurik apareceu ao seu lado repentinamente e olhou seu amigo, advertindo-o com voz séria.
— Será melhor irmos antes que apareça também o maldito Jarl para te amarrar ao seu cavalo e arrastá-lo de volta para casa.
Trud, uma viking enorme com o cabelo loiro e curto terminou de cravar sua espada no pescoço do último homem inimigo e virou para eles.
— Se o Jarl ousar colocar as mãos em nós, veremos como monta seu cavalo depois que eu tenha cortado seu...
Hakon admirou a coragem de sua amiga, mas Rurik tinha razão. Só o que fazia ali era colocá-los em perigo de uma forma que não era capaz de suportar. Eles eram guerreiros, mas nunca tinham lutado contra seu próprio povo e sabia que não poderiam fazê-lo durante muito mais tempo. Qualquer dia, os soldados seriam muitos para poder vencê-los e era óbvio que seus amigos seriam acusados de traição, assim como ele, e proclamariam que eram uns proscritos por todo o norte.
— Vamos. — Confirmou, sem que Trud pudesse dizer nada para convencê-lo.
— Talvez pudéssemos levar seus cavalos. — Gala indicou os animais que pertenciam aos soldados vikings. — Estão menos cansados que os nossos e...
— Onde está Viggo? — Interrompeu Rurik, que não via seu amigo desde o começo da briga.
A pergunta foi respondida por um grunhido profundo a alguns metros do grupo.
Todos se aproximaram rapidamente para ver como Viggo se encontrava estendido no chão, com o rosto completamente vermelho por causa do esforço para tentar levantar-se e o corpo de um soldado do Jarl sobre suas pernas.
— Maldito bastardo! — Odin!