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17 de dezembro de 2011

Paixão Um Longo Caminho



Ela lhe prometeu casamento... Mas ele queria seu amor!


Para escapar do padrasto cruel, Danielle de Bussy fugiu da França para a América do Norte, onde pretendia buscar abrigo com seu tio na Louisiana e conquistar sua independência. 


Mas encontrar o tio implicava numa difícil jornada através de terras inóspitas, e quando Alain Beauvoir insistiu em acompanhá-la, Danielle surpreendeu-se atraída por seu charmoso guia... 


Filho de um duque, Alain saiu de casa determinado a construir seu próprio futuro, ignorando os apelos do pai para que voltasse à França e se casasse com uma mulher que ele nunca vira. 
Ele queria escolher sua esposa, e a encantadora Danielle era uma escolha tentadora. 
Após a morte do tio, um casamento apenas no papel propiciaria proteção a Danielle, ela era a esposa que ele precisava... até que o desejo entre ambos se tornou irresistível... 


Capítulo Um 


Louisiana, Outono, 1720. 
Correndo pelo caminho de pedras, Danielle de Bussy esgueirou-se até o jardim antes que o marquês pudesse vê-la. 
Respirou fundo até acalmar o coração acelerado e sentou-se no banco para esperar. 
Ajeitou o vestido de tafetá rosa para que ficasse perfeita para Pierre. 
Havia demorado bastante tempo para se arrumar, escolhendo seu vestido favorito, com laços também rosa que envolviam sua cintura. 
Olhava ao redor ansiosa. Pierre chegaria a qualquer momento. 
Estaria diferente? Ainda a amava? Pediria sua mão ao marquês? 
Impaciente, fixou o olhar na cerca que a separava do castelo. Onde estava Pierre? 
A fria brisa varria folhas multicoloridas pelas pedras e Danielle, tentando ignorar o arrepio que penetrava em seu corpo, ergueu o xaile sobre os ombros, enquanto batia os pés no chão. 
Faria qualquer coisa por Pierre, a única pessoa que se importava com ela, além da irmã Mary Catherine. Assim que se tornasse esposa do futuro conde DuBois, deixaria para sempre o castelo Duchamp, e o marquês nunca mais controlaria sua vida. 
Os dois últimos anos só tinham sido suportáveis por suas visitas à igreja e pelas cartas de Pierre que agora estava de volta. 
Tudo ficaria bem. Sorriu, sentindo-se esperançosa pela primeira vez em muito tempo. 
— Ah, eu me lembro desse sorriso. Carreguei-o aqui por dois anos. — Pierre apontou o próprio peito.
Danielle levantou e o abraçou, distribuindo beijos pelo rosto bonito. 
O xale caiu sobre o banco, todo o frio foi esquecido diante do abraço quente. 
— Já estava começando a achar que havia sonhado com sua carta ou que Margot a tinha escrito para fazer uma brincadeira cruel. 
— Meu pai teve negócios de última hora em suas propriedades. Tive que esperar que terminasse. — Contou a seu pai? Pierre riu. — Sempre direta, tinha me esquecido disso. 
Danielle afastou-se para admirá-lo, cada contorno daquele belo rosto esculpido em sua memória. — Contou?
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